Pedro tomou um susto, recuando instintivamente.Ao ver o medo de Pedro, Mariana rapidamente enxugou as lágrimas que brotavam em seus olhos.- Não tenha medo, não tenho más intenções. Apenas me lembrei do meu filho ao te ver.Pedro pensou em virar as costas e partir, mas vendo a tristeza estampada no rosto de Mariana, sentiu pena dela.- O que aconteceu com o seu filho? - Fomos separados quando ele era muito pequeno.Ao ouvir isso, Pedro sentiu uma pontada de simpatia. Se ele tivesse sido separado de sua mãe desde pequeno, não conseguiria lidar com isso. Imaginou que nenhuma mãe poderia aceitar essa situação.Enquanto pensava, Pedro procurou no bolso e encontrou alguns doces que havia escondido anteriormente. Ele os ofereceu a Mariana.- Quer um doce? Talvez isso te faça se sentir melhor.Mariana pegou o doce com delicadeza. Quanto mais ela olhava para o pequeno diante dela, mais ela gostava dele.Estava prestes a estender os braços para abraçar Pedro, quando a voz de Ana foi ouvida.-
Dantes, temendo que Mariana pudesse se descontrolar e fazer algo irremediável, acabou concordando em ajudá-la a trazer a criança de volta....Os próximos dias foram de calmaria.E depois de um período de recuperação, o corpo de Pedro finalmente alcançou o padrão para a cirurgia.Ao receber a notícia, Ana imediatamente entrou em contato com Leo.Ao saber da notícia no hotel, Leo se sentiu feliz e ao mesmo tempo, uma pitada de perda. Feliz que a doença do garoto finalmente poderia ser curada, ele não teria mais que ficar no hospital sofrendo com a dor. Mas a perda veio do fato de que ele não teria mais uma razão legítima para aparecer na frente de mãe e filho.Afinal, ele já havia prometido a Pedro que não iria mais perturbar a vida deles, deixando-os viverem felizes.Mas, apesar da perda, Leo ainda chegou ao hospital o mais rápido que pôde.O médico explicou alguns dos riscos e precauções da cirurgia, e então levou Leo e Pedro para a sala de operação.Leo, vendo Pedro deitado na cama d
Paulo parou por um momento, pensando em se oferecer para fazer o trabalho, mas ao ver Ana balançando a cabeça para ele, decidiu se conter.Ana também não sabia por que tinha tido essa ideia repentina. Afinal, Leo tinha sido fundamental na recuperação de Pedro, ela não podia simplesmente assistir ele ir embora dessa maneira.Ou talvez fosse porque eles não teriam mais nada a ver um com o outro a partir de agora, e ela queria se despedir devidamente.Ao ouvir as palavras de Ana, Leo parou.- Tudo bem.Só então Ana olhou para Paulo.- Paulo, vou levar ele para casa e volto logo. Você pode cuidar de Pedro por enquanto?Paulo concordou, seguindo o médico para o quarto de Pedro no hospital.Ana, por outro lado, seguiu Leo, com os dois se dirigindo para o estacionamento, um na frente e outro atrás.Ana estava dirigindo, com Leo sentado no banco do passageiro.Depois de se mudar da casa de Ana, Leo, para poder visitar Pedro a qualquer momento, escolheu morar não muito longe do hospital. A viag
As palavras de Leo, tão sérias, perfuraram o coração de Ana como pregos afiados. Ela nunca imaginou que Leo diria espontaneamente que estaria disposto a abandonar tudo o que pertencia à família Santos, um império comercial invejado por todos. Mesmo assim, ela ainda manteve uma parte da razão, sabendo que o que havia entre eles nunca poderia ser recuperado.Ele era o líder do Grupo Santos, a família Santos jamais permitiria que ele abandonasse tudo para viver como uma pessoa comum. E ela, além de ser quem era, era mãe de Pedro, filha de Claudia. Ela tinha responsabilidades para com eles e não poderia agir impulsivamente. Não haveria futuro para os dois.Ana estendeu a mão, discretamente enxugando uma lágrima que escorria de seu olho.- Leo, pare de falar bobagens. Se você abandonar o Grupo Santos, toda a cidade de S entrará em caos. E eu, já não sou mais a garotinha que abandonaria tudo por amor. Então, vamos nos despedir com dignidade e fazer o que é esperado dentro de nossos respectiv
Nos dias seguintes, Pedro, sob os cuidados atenciosos de muitos, recuperou-se rapidamente. A rejeição do transplante foi bem controlada. Depois de alguns dias de observação no hospital, ele finalmente recebeu alta.Ao saber que poderia finalmente deixar o hospital, Pedro ficou extremamente feliz. Segurando a mão de Ana com uma mão e a de Paulo com a outra, ele correu para fora alegremente. Ana, também infectada pela alegria dele, finalmente viu um raio de sol após dias de semblante preocupado. - Mãe, estou quase curado. Quando você e o pai Paulo vão se casar? Eu ainda quero ser o pajem de vocês e receber um grande envelope vermelho. - Pedro se lembrou disto enquanto caminhavam.Paulo olhou para Ana.- Ana, quando você acha que seria apropriado? Ana não havia pensado sobre isso recentemente. Embora tenha concordado em se casar com Paulo, ainda parecia um pouco irreal para ela.- Talvez poderíamos dispensar a cerimônia de casamento, seria melhor manter as coisas simples. - Ana sugeriu
Leo estava sendo atormentado por pensamentos agitados em sua mente. Ele queria sair do carro, levar Ana embora, tomar Pedro de volta, queria interromper aquele casamento.Mas no fim das contas, Leo não fez nada. Ele sabia muito bem que, se fizesse isso, mesmo se tivesse sucesso, só faria Ana o odiar ainda mais. Talvez, Pedro até sentisse vergonha de ter um pai que não mantém sua palavra.Ele só podia olhar para Ana e Pedro através do vidro da janela do carro, sem piscar, até com medo de fazer isso, temendo que pudesse perder de vista os dois.Ana estava caminhando, mas pareceu perceber algo estranho. Ela virou a cabeça, olhando para onde o carro de Leo estava estacionado.Seria Leo?Mas Leo não aparecia no hospital recentemente. Ele devia ter voltado para casa, não?Ana não podia ver o interior do carro, mas Leo podia ver todos os movimentos dela. Parecia como se estivessem olhando um para o outro.O coração de Leo de repente disparou, suas mãos apertando inconscientemente o volante.E
Ao ouvir a notícia, Ana e Paulo ficaram chocados, esqueceram-se do casamento e, pedindo desculpas aos convidados presentes, correram para verificar a situação. A enfermeira estava tão desesperada que começou a chorar, contando entre soluços o que aconteceu com Pedro.- Eu estava com Pedro lá fora, esperando o momento em que ele precisasse entrar para a cerimônia. De repente, Pedro disse que precisava ir ao banheiro. Eu o levei e esperei do lado de fora. Não esperava que ele demorasse tanto a voltar. Entrei para procurá-lo e descobri que ele tinha desaparecido. Mas eu não vi ninguém levar o menino para fora.Ao ouvir essas palavras, Ana ficou pálida, cambaleou e quase caiu. Ela já havia vivido o desaparecimento de Pedro uma vez, o garoto tinha ficado gravemente doente como resultado, e agora estava acontecendo de novo, estava à beira de um colapso. Vendo-a assim, Paulo rapidamente a segurou.- Ana, mantenha a calma, vamos primeiro verificar as câmeras de segurança.Imediatamente, Paulo
Por ter se levantado tão rapidamente, Leo bateu fortemente a perna na mesa à sua frente, causando uma dor aguda que atravessava seu peito. Entretanto, ele não tinha tempo para lidar com essa dor, ao contrário, o desconforto físico dissipou um pouco a sensação de irrealidade que assombrava sua mente. De forma desajeitada, Leo atendeu o telefone.- Ana?Por um momento, Leo ficou sem palavras, apenas conseguindo emitir o som mais simples.A chamada foi atendida e Ana começou a falar sem hesitar.- Leo, onde você está?Leo ficou atônito por um instante, informou a ela seu paradeiro, um vislumbre de uma ilusão impraticável cruzou sua mente. Será que Ana havia finalmente percebido que o homem que amava ainda era ele, que ela pretendia fugir do casamento e ficar com ele? Leo estava um pouco atordoado. Assim que Ana descobriu onde ele estava, ela e Paulo correram para lá. Quando chegaram na igreja onde Leo estava, Ana correu para dentro, viu Leo e agarrou-o pelo colarinho da camisa.- Leo, vo