Depois de falar, Leo abriu a porta do carro e ordenou aos médicos altos e fortes:- Levem esta mulher para fazer um aborto, cuidem bem dela e não a deixem sair desta sala antes de terminar a cirurgia. Se algo der errado, vocês serão responsáveis por isso.Quem ousaria desobedecer a Leo Santos?Os médicos rapidamente se aproximaram e levaram Ana para dentro do hospital.Ana lutou incessantemente, mas como uma mulher fraca poderia competir com tantos homens jovens e fortes?Quando estava prestes a ser levada para a sala de cirurgia, Ana já estava quase sem esperanças. Ela gritou com raiva:- Vocês são médicos? Como vocês podem fazer isso comigo e meu bebê? Por que vocês têm o direito de fazer isso?!Infelizmente, o grito de Ana não provocou nenhum tipo de simpatia ou empatia. Todos tinham suas próprias famílias para cuidar e ninguém queria se indispor com Leo por uma mulher desconhecida.Ana compreendeu que ela era apenas um peixe na tábua. Além dela mesma, ninguém vai ajudá-la.Ela fico
Leo estava sentado à porta da sala de cirurgia. Ouvindo os gritos ásperos de Ana do lado de dentro, o homem cerrou o punho com força.A ferida, que acabara de ser enfaixada, estava novamente escorrendo sangue, mas Leo parecia não sentir nada, seus olhos escuros apenas olhavam para a porta fechada.O tempo passou e Leo sentiu que sua paciência estava sendo consumida lentamente.Essa cirurgia era tão complicada a ponto de demorar tanto?Leo se levantou e foi até a porta da sala de cirurgia, quando a voz difícil do médico se fez ouvir:- Na condição da paciente, se forçarmos a cirurgia, ela pode sangrar muito... Acho que não podemos.Embora tivesse medo do poder de Leo, ele era um médico, e médicos deviam salvar vidas. Ele tinha um grande fardo psicológico diante da ideia de forçar uma mulher a abortar e possivelmente matar duas vidas.-Mas... O Sr. Leo deu uma ordem mortal, temos alguma outra opção? Mesmo que não façamos isso, haverá outros que farão. Se ela morrer, é o destino dela, ent
- Ah! - Ana soltou um gemido de dor, estendeu a mão e bateu com força na cabeça.Por que isso estava acontecendo?Ela tinha conseguido se convencer a aceitar essa criança, estava até pensando em como viveria com ela no futuro, mas agora... Tudo estava arruinado.Ela tinha acabado de decidir ficar com ele e protegê-lo, e já estava tudo acabado.A equipe médica, que estava de guarda do lado de fora, ouviu os gritos de Ana e entrou correndo. Ao vê-la agitada e se machucando, os médicos correram para impedi-la.Mas, como uma mãe que perdeu seus filhotes, Ana entrou em uma frenesia total, agarrando tudo o que podia e jogando em direção aos médicos.- Vocês, seus demônios, saiam, saiam!Vendo que Ana parecia ter entendido errado as coisas, alguém tentou se aproximar para explicar, mas ela estava completamente enlouquecida. Além de se recusar a ouvir o que o grupo dizia, ainda se levantou da cama para lutar com eles.Temendo que Ana ficasse muito emotiva e causasse um acidente fatal, a equipe
Ana também sabia que, uma vez que passasse dos limites, as consequências seriam severas. Mas nesse momento, ela já tinha perdido completamente a razão. Ela só queria descontar a sua raiva!Ela chegou a implorar a esse homem em voz baixa, mas tudo o que recebeu em troca foi a crueldade dele.Já que era assim, qual era o objetivo de implorar e suplicar? As coisas já estavam assim de qualquer maneira, ela não queria mais suportar isso.Só então, Leo percebeu que Ana estava realmente tentando matá-lo.No entanto, como ela estava muito fraca, seus movimentos foram lerdos e leves, e Leo tinha praticado autodefesa por muitos anos, então ele a controlou facilmente.Com um aperto firme, a mão de Ana afrouxou sua força e o objeto em sua mão caiu, juntamente ao o sangue que fluía da mão que havia sido perfurado.Só então, as pessoas ao redor dela reagiram ao fato de que Ana estava realmente pensando em esfaquear Leo, e todos prenderam a respiração em choque.Será que essa mulher queria morrer?-
Além de estar radiante, Ana também achou inacreditável.- Mas... Vocês não fizeram a operação à força?Ana se lembrava muito bem que, antes de desmaiar, alguém tinha pegado o alicate e estava pronto para penetrá-la.- O Sr. Leo acabou por decidir abandonar a operação, levando em conta o seu estado de saúde.Ao ouvir a explicação do médico, Ana ficou com uma expressão confusa.De fato, naquela situação, teria sido impossível parar a operação se Leo não tivesse pedido para parar.Ana não conseguia entender o que Leo tinha em mente. Foi ele quem a obrigou a fazer o aborto e agora era ele que o impedia...Mas, de qualquer forma, o bebê foi salvo e o ressentimento inicial de Ana em relação a Leo se dissipou.No entanto, quando pensou no seu ato impulsivo de morrer junto com ele minutos atrás, juntamente com a cara feia do homem, talvez que ele já estivesse extremamente enojado com ela.Ana acariciou a barriga e sentiu que seu futuro com o bebê era sombrio....Nos dias que se seguiram, Ana
Rafaela puxou Ana para o lado e continuou falando de coisas banais. Ao perceber que Ana não parecia mais desconfiada dela, Rafaela abriu a boca e disse:- Ana, olha para você, tão triste agora. É por causa do assunto do Leo, não é? Você é uma jovem de vinte e poucos anos, é realmente difícil o sofrimento por ficar com um Leo em estado vegetativo.Quando o assunto veio à tona, Ana imediatamente sentiu que algo estava errado.Rafaela era cunhada de Leo, então ela deveria estar ciente sobre a situação atual de Leo.Mas ela não sabia que Leo já havia acordado...Quando Ana se lembrou de que Leo havia dito para ela não contar a ninguém que ele havia acordado, ficou alarmada.Será que Leo estava tentando proteger, não de outra pessoa, mas sim, de sua própria família?No entanto, apesar de pensar assim, Ana não demonstrou nada, apenas suspirou:- De fato, é muito difícil viver assim.Rafaela ficou feliz em ver que Ana estava realmente descontente.- Ana, não se preocupe. O cunhado e a cunhada
De repente, Ana ficou um pouco sem palavras, que tipo de imagem ela tinha na mente de Leo?Embora ela gostasse de dinheiro por causa das despesas médicas de sua mãe, isso não significava que ela faria algo que traísse sua consciência por causa de dinheiro.- Sobre o que aconteceu no hospital, eu te entendi errado. Falei coisas muito ruins, sinto muito. - Ana hesitou por um momento, mas pediu desculpas a Leo.Embora não tenha ficado claro por que Leo mudou de ideia no final, pelo menos ele não abortou o filho dela imediatamente.- Então, já desta vez, eu voltei para avisá-lo das coisas, você pode me prometer uma coisa?- O que? - Leo olhou para Ana.O coração de Ana estava inseguro:- Espero que não me force a abortar o bebê, porque eu sou leal a você.Leo estreitou os olhos, mas ao observar o olhar inquieto de Ana, mudou de ideia em relação a ela.Essa mulher não era tão estúpida quanto ele pensava, ela só havia encontrado Rafaela uma vez e já havia sentido que algo estava errado, e ag
Ana saiu cuidadosamente do escritório e fechou a porta atrás de si, antes de exalar um suspiro pesado.Esse homem era tão imprevisível. Em um minuto estava conversando com ela gentilmente e no outro a expulsava de repente.Mas Ana não se deixou desencorajar pela atitude mutável de Leo. O relacionamento deles já era estranho, provavelmente nem se aproximava da relação entre meras pessoas aleatórias.Ana cerrou os punhos e repetidamente se advertiu internamente para não se deixar levar. Ela não devia irritá-lo, não podia correr o risco dele voltar atrás na oportunidade que ela acabou de conseguir.Ana franziu a testa ao pensar nisso. Ela havia confrontado Leo e, em um momento de desespero, pensou que poderia ajudá-lo a reunir provas. Mas como faria isso?Ela voltou para seu quarto, pensou um pouco e decidiu que entraria em contato com Rafaela primeiro, e veria o que eles queriam fazer.Assim fez, e imediatamente enviou uma mensagem para Rafaela:“Cunhada, muito obrigada por hoje, estou n