Agora, Ana estava completamente certa de que todas essas coisas estavam acontecendo por causa dela.Pedro foi sequestrado sem motivo aparente e apenas o esconderam em uma lata de lixo no hospital. Paulo foi injustamente acusado de usar substâncias proibidas. Sua mãe, no exterior, sendo alvo desses métodos de intimidação baixos.Claramente, as coisas não eram tão simples assim. Tudo parecia suspeito e apontava para a mesma pessoa, alguém que planejava atacar as pessoas ao seu redor.Mas qual era o objetivo dessa pessoa?Ana não conseguia entender completamente, mas agora não era o momento para pensar nessas coisas. - Cuide bem da minha mãe. Vou transferir dinheiro para você em breve. Entre em contato com uma empresa de segurança local para garantir a segurança de vocês. Vou resolver essa situação o mais rápido possível. Nesses tempos, evite sair muito e fique atenta à segurança.Depois de desligar o telefone, Ana imediatamente transferiu uma grande quantia de dinheiro para a conta da e
Assim que a mensagem chegou, Ana ficou imediatamente em alerta. Ela verificou o número e viu que era de alguém com quem nunca havia tido contato. Será que era o responsável por trás de tudo, finalmente inquieto? Ana conteve sua ansiedade e respondeu: "Quem é você e o que você quer de mim afinal?" A resposta veio rapidamente do outro lado: "Parece que você está bastante incomodada. Se quiser saber, que tal nos encontrarmos pessoalmente em algum lugar? Fique tranquila, não vou te fazer mal." Ana franziu a testa ao ler a mensagem. Essa pessoa sugeriu um encontro tão facilmente, ela sentia que havia algo sinistro por trás disso. Portanto, ela não respondeu com pressa. "Claro, você também pode não vir. A menos que não se importe de sua mãe no exterior receber mais alguns 'presentinhos' fofos..." Ao ver que Ana não respondia, a pessoa do outro lado enviou outra mensagem rapidamente. Embora as palavras fossem muito simples, elas tinham um tom ameaçador. Ana cerrava os punhos, seu ros
A pessoa diante dela não era ninguém mais, ninguém menos, além de Mariana. Ao ver Ana se aproximar, sua expressão era calma, até mesmo elegante, enquanto segurava delicadamente a xícara em suas mãos e dava um leve gole no café. No entanto, sua postura tranquila só fazia Ana sentir sua hipocrisia.- Afinal, todas essas coisas foram feitas por você? - Ana se aproximou, sua voz tremendo de raiva.- Srta. Ana, você ainda precisa que eu lembre sobre suas maneiras? Mariana colocou a xícara de lado, sorriu de forma sutil, levantou-se e olhou para Ana de cima. - Você não se lembra de eu ter lhe avisado antes para não se aproximar de Leo e não ter pensamentos inadequados? Já que você não ouve conselhos, naturalmente eu preciso te ensinar uma lição.As palavras de Mariana soaram extremamente convincentes, como se todos os erros fossem culpa de Ana. Essa atitude deixou Ana, que já estava nervosa, com uma raiva imediata. - Você não tem medo de sofrer as consequências por fazer algo assim? Vo
No final, Ana cedeu. - Então, o que você quer que eu faça para você parar? Vendo Ana finalmente deixando de lado seu orgulho anterior, Mariana sorriu vitoriosa e disse. - É muito simples, basta você seguir o que eu digo e fazer com que Leo desista completamente de você. Deixe este lugar, e eu naturalmente não vou mais te causar problemas.Mariana detalhou seu plano minuciosamente, enquanto Ana ouvia sem expressão.Neste ponto, ela não tinha mais espaço para recusar. Para proteger as pessoas ao seu redor, mesmo que relutante e insatisfeita, ela só poderia fazer como Mariana disse.No entanto, mesmo estando preparada mentalmente, após ouvir todos os planos de Mariana, Ana apertou silenciosamente os dedos debaixo da mesa.Era preciso dizer que este truque era realmente cruel. Se ela fizesse como foi dito, certamente Leo odiaria ela até os ossos.Se fosse antes, talvez ela até achasse que seria melhor assim, para evitar mais complicações entre os dois. Mas por algum motivo, neste moment
- Paulo, não se preocupe, certamente há uma solução para esse assunto, não deixarei que algo aconteça com você. A voz de Ana era suave, tão suave que até fez Leo ficar distraído por um momento, pois esse tom de voz era algo que ele nunca tinha ouvido antes.Leo hesitou por um momento, ficou em silêncio ao lado.- Fique tranquilo, o motivo pelo qual tenho sido mais amigável com ele ultimamente... É simplesmente porque... Eu quero ajudar você. As coisas que ele tirou de você, eu farei de tudo para recuperá-las para você. A voz de Ana continuou, e a mão de Leo tremeu um pouco, parecia que ele não conseguia acreditar em seus ouvidos.Nos últimos dias, a atitude de Ana em relação a ele se tornou muito mais suave. Ele pensou que talvez ela tivesse percebido seu coração bondoso através de suas recentes ações, mas nunca imaginou que seria assim.Leo ficou atônito no lugar, claramente incapaz de assimilar as palavras que ouviu.- Eu não tenho nenhum sentimento por Leo, quando o vejo, só consi
Leo olhava teimosamente para ela, ele não acreditava que a atuação de Ana pudesse ser tão boa.Claramente, durante o tempo em que estavam juntos, ela também tinha demonstrado timidez, até ficava corada quando ele a tocava, e até mesmo fazia comida especialmente para ele quando ele estava machucado.Ele não acreditava que ela nunca tenha tido um momento de dúvida em relação a ele.Ana viu a dor nos olhos de Leo, seus olhos brilharam por um instante, mas ela apertou com força a carne macia em sua cintura, usando a dor para manter sua mente lúcida.Dizer que ela não foi tocada nem um pouco, como isso seria possível...Mas pensando na ameaça de Mariana, ela não teve coragem de arriscar. Se ela perdesse, as pessoas ao seu redor seriam as prejudicadas.Ela não podia suportar as consequências.Ana esboçou um sorriso, acrescentando um pouco de sarcasmo em sua voz: - Não, eu só sinto repulsa por você, desde o começo até o fim. Cada minuto e segundo que passei ao seu lado foi uma tortura para m
As palavras de Ana eram insuportáveis para ele continuar ouvindo.A emoção havia chegado ao limite, Leo não podia garantir que ele não faria algo incontrolável por causa da crueldade dessa mulher.Então, ele só podia fazer isso, desesperadamente silenciá-la, fazê-la ficar quieta.Os lábios delicados foram mordidos e Ana sentiu dor. Ela estendeu a mão e empurrou com força o peito de Leo.No entanto, isso não adiantou de nada.Leo provou o gosto de seu sangue. Seus olhos negros, manchados com um toque de vermelho insano.Ana preferia suportar essa dor, preferia que a ferida se abrisse e sangrasse, a ter que responder a ele. Ela chegou ao ponto de permitir que ele mordesse seus lábios, mas se recusava a aceitar seu beijo.O nojo que ela expressou, na verdade, nunca foi uma mentira, mas sim um pensamento genuíno.Enquanto Leo estava atordoado, Ana finalmente encontrou uma oportunidade e o empurrou para longe. Ela virou-se para ir embora, mas Leo agarrou seu braço. - Aonde você vai?- Já q
No entanto, Ana não deu a si mesma a chance de se comover. Sem hesitar, ela respondeu. - Se você realmente ficar deficiente, será uma escolha sua e não tem nada a ver comigo. Após dizer isso, Ana saiu apressadamente.Leo ficou lá, seus olhos negros fixados na figura que se afastava de Ana. Ela nem sequer olhou para trás, tão decidida. Era como se tudo nesse período fosse apenas um sonho para ele. Sua vida ou morte não significavam nada para ela. Por mais que ele fizesse por ela, nunca poderia superar o lugar que Paulo tinha em seu coração....Ana saiu apressadamente. Ao chegar lá fora e ver a luz do sol brilhante, ela deveria ter se sentido aliviada. No entanto, aquela luminosidade inexplicavelmente parecia estar queimando seus olhos, causando uma intensa dor que a fez sentir uma sensação de ardência nos olhos, como se algo estivesse prestes a cair.O motorista que Leo havia arranjado a viu sair e se aproximou rapidamente. - Srta. Ana, você está bem? O Sr. Leo não saiu com você