O corpo do servo tremia. A família Santos, que nem mesmo a família Lopes com dez vezes mais poder, não ousaria enfrentar. Como um mero servo poderia lidar com isso?Embora ele temesse ser punido pela família Lopes por sua negligência, no final das contas, preservar sua vida era mais importante. O servo, que estava cheio de ímpeto momentos atrás, imediatamente recuou e abriu caminho para Paulo.Nesse momento, a ambulância que Paulo havia chamado chegou com um rugido e parou embaixo do prédio.Paulo não queria perder mais tempo com eles. Rapidamente, ajudou Claudia a se levantar da cama, enquanto Ana ainda estava um pouco atordoada e também se aproximou para ajudar.Os dois colocaram Claudia na ambulância e Paulo voltou sua arma para o servo, forçando-o a ir junto.A alergia, devido aos medicamentos, de Claudia poderia estar relacionada a ele. Era preciso levá-lo de volta e interrogá-lo corretamente.Ana ajudou, amarrando firmemente o homem com uma corda, seu olhar emitindo um frio inten
O tempo passava segundo a segundo, Ana sentia-se paralisada do lado de fora, com os membros rígidos. No entanto, ela não ousava se mover, muito menos sair.Ela tinha medo, pois, caso saísse novamente, sua mãe poderia ser roubada abruptamente, desaparecendo diante de seus olhos, assim como antes.Sem saber por quanto tempo esperou, finalmente a porta da sala de emergência se abriu e Claudia foi trazida para fora.- Doutor, como está minha mãe? Ela está bem? - Ana se aproximou rapidamente e segurou o braço do médico, perguntando ansiosamente.- A paciente está um pouco fraca, mas foi trazida a tempo e não corre mais perigo de vida. No entanto, ela precisa descansar adequadamente por um tempo. No futuro, não podemos permitir que isso aconteça novamente. - O médico respondeu.Ana assentiu com força.- Obrigada... Muito obrigada, doutor.Ao saber que sua mãe estava bem, o coração, que Ana manteve em suspense, finalmente se acalmou. Ela seguiu rapidamente as enfermeiras e viu sua mãe sendo l
Após entregar os documentos, Ivan prendeu a respiração, temendo que Leo se emocionasse e se machucasse novamente.No entanto, para sua surpresa, Leo não perdeu o controle como ele imaginava. Pelo contrário, sua expressão era anormalmente calma.Essa calma, no entanto, fez Ivan sentir um arrepio na espinha. Depois de acompanhar Leo por tantos anos, era a primeira vez que o via com essa expressão. Embora não demonstrasse emoções, transmitia uma opressão que não podia ser ignorada.- Prepare o avião imediatamente. Vou fazer uma viagem. - Ordenou Leo friamente, jogando os documentos em um canto.- Leo, as coisas já chegaram a esse ponto. Sua saúde é mais importante. Não é necessário se machucar por causa dela. -Disse Ivan, um pouco apreensivo, mas determinado em aconselhá-lo.Na opinião dele, Ana simplesmente não estava com o jovem Leo. Ele poderia até dizer que ela era insensível, perseguido por alguém que acabara de ter uma alta febre por vários dias. Não valia a pena fazer tudo isso por
Leo olhou friamente para a cena harmoniosa na sala, embora tivesse imaginado várias possibilidades de cenas que poderia ter visto durante o voo.No entanto, o que presenciara naquele momento ainda o incomodava profundamente. Que imagem agradável, como se os três formassem uma família completa e harmoniosa, e todos os outros fossem apenas espectadores externos.Ana ficou atônita por um momento, sem acreditar no que via diante de seus olhos. Por que Leo estava ali? Após compreender a situação, ela rapidamente retirou a mão e se aproximou, perguntando:- Leo... Leo, como você veio parar aqui? Você está bem de saúde?Ao olhar para o homem à sua frente, Ana sentiu um certo amargor em seu coração. Comparado à sua antiga vitalidade e espírito, Leo estava mais magro agora, com a pele pálida e olheiras escuras sob os olhos, parecendo bastante abatido. Certamente, a doença que enfrentara foi uma grande provação para ele.Quando Ana se aproximou, desejando verificar se Leo realmente se recuperou,
Assim que as palavras de Leo foram proferidas, Ivan surgiu com alguns ex-soldados de elite aposentados, armados até os dentes, posicionando-se atrás dele. As armas escuras apontavam em direção a Paulo, aumentando o medo e o terror.As outras pessoas no hospital, ao testemunharem essa cena assustadora, começaram a gritar e fugir em pânico.Paulo também presenciava essa situação pela primeira vez e seu rosto ficou pálido. Ele não esperava que Leo ousasse fazer um sequestro tão escandaloso.Leo não disse mais nada, levou Ana consigo e saiu apressadamente. Paulo desejava persegui-los, mas estar sob a mira das armas o impediu de fazer qualquer movimento imprudente. Ele só pôde assistir à dupla desaparecer diante de seus olhos....Enquanto era arrastada por Leo, Ana caminhava relutantemente. Ela sentia a mão do homem como uma corda de aço, prestes a quebrar seus ossos.Até mesmo ela, pela primeira vez, viu Leo nesse estado. Ele parecia uma fera enfurecida, pronta para rasgar sua garganta a
Ao perceber o terror e medo nos olhos de Ana, o sorriso de Leo se aprofundou ainda mais. Ele estendeu a mão e acariciou suavemente a pele pálida de seu rosto assustado.- Você deve estar pensando que enlouqueci, não é? E acho que está certa. Você me enlouqueceu, então vamos enlouquecer juntos. Ninguém sairá ileso.Após dizer isso, Leo desviou o olhar e o carro acelerou rapidamente. Ana tremia incontrolavelmente, olhando para a estrada à frente, sentindo uma inquietação infinita em seu coração....Após capturarem Ana, Ivan ordenou que Paulo também fosse libertado. Seu objetivo era apenas levar Ana embora, sem causar muita agitação. Depois de ser solto, Paulo agarrou a gola de Ivan e perguntou:- O que vocês estão planejando? Onde ele levou Ana?Ivan também estava impotente. Os pensamentos de Leo eram algo que ele não conseguia compreender.- Jovem Paulo, eu também não tenho certeza dos planos do Sr. Leo. Mas aconselho que não o provoque ainda mais neste momento. Caso contrário, não pos
No entanto, Leo parecia não ter percebido nada. Ele saiu do carro, abriu a porta do lado de Ana e a fez sair. Ana ainda resistia, relutante em acompanhá-lo. Ela sentia que algo não estava certo. No entanto, sua resistência só deixou Leo mais irritado. O homem não mostrou nenhuma emoção, arrastou Ana e entrou no hospital. Ana foi levada diretamente para a porta da sala de cirurgia, e, só então, Leo retirou o que estava em sua boca. Ana sentiu dor no queixo, mas não tinha tempo para se preocupar com isso.- O que você está planejando fazer? Por que me trouxe aqui? Me deixe ir embora!Leo estendeu a mão e ajeitou uma mecha de cabelo de Ana que estava caindo na testa.- Adivinha o que vou fazer?Os olhos do homem desceram lentamente e pararam na barriga de Ana.Ana imediatamente sentiu um arrepio percorrer seu corpo, tremendo involuntariamente.- Não, isso não pode acontecer! - Agora não é você quem decide.Leo olhou para o rosto pálido de Ana, devido ao medo, sentindo uma sensação de praz
Leo olhava nos olhos de Ana e não conseguia conter o riso. Essa mulher, em uma situação como essa, ainda achava que ele seria tolo o suficiente para parar, só porque ela fez uma ameaça?- Fique tranquila, se eu não quiser que você morra, nem mesmo se você quiser morrer, você conseguirá..- Disse Leo em um tom calmo, arrepiando a pele de Ana.- Se você decidir fazer uma greve de fome, posso fazer você viver o resto da vida dependente de nutrição intravenosa. Se não tem medo, então tente. - Leo semicerrou os olhos, com um brilho cruel em seu olhar.De repente, Ana sentiu que o homem à sua frente era muito estranho. Parecia que nunca o conheceu verdadeiramente, esse lado impiedoso e exigente de Leo. Com apenas uma palavra dele, ele poderia negar a vida ou a morte a alguém.Depois de soltar essas palavras, Leo se virou e se preparou para sair. Ana observou sua figura e, inesperadamente, sentiu-se calma.Seus braços e pernas estavam amarrados, e ela temia que não pudesse escapar.- Leo, se u