Após passar uma noite descansando no quarto do hospital, Ana sentiu-se muito melhor e mais animada. Para sua surpresa, Leo não apareceu em nenhum momento, o que a deixou bastante intrigada...Ana sentiu-se contraditória. Quando Leo estava prestes a chegar, ela estava cheia de medo, temendo que ele pudesse fazer algo extremo.Mas agora, que aquele homem não apareceu, ela não conseguiu evitar a preocupação, pensando se ele estaria tramando algo.Enquanto pensava nisso, o telefone tocou.Ana atendeu e viu que era o número de Luana, seu rosto imediatamente ficou frio.Ela ainda não esqueceu como essa mulher a amarrou em uma árvore e a torturou de propósito, ontem. E agora ela estava ligando para ela voluntariamente?Sem pensar duas vezes, Ana desligou na cara dela. Mas Luana, irritada por não ser atendida, ficou ainda mais furiosa: “Não se esqueça que sua mãe ainda está nas minhas mãos. Se não quiser que ela morra, me ligue de volta!”Ana não queria se envolver com aquela louca da Luana, m
A mulher na foto estava deitada em uma cama de hospital, com tubos por todo o corpo, mantendo sua vida. Ela parecia muito fraca.Os olhos de Ana ficaram vermelhos instantaneamente. Ela acariciou a foto, ampliando o rosto da mãe. Mesmo que fosse apenas através da foto, ela conseguia perceber que sua mãe tinha emagrecido muito, parecendo apenas pele e ossos. Era óbvio que a mãe não tinha recebido um bom cuidado.O coração de Ana sentia uma dor aguda. Se ela tivesse se libertado mais cedo e procurado sua mãe, talvez ela não estivesse passando por essa aflição agora...Enquanto Ana estava imersa em culpa e dor, o telefone de Luana tocou novamente. - E então, acabei de mandar alguém tirar a foto, ao lado da cama de sua mãe. Contanto que você coopere com o negócio que mencionei anteriormente, posso lhe dizer a localização exata de sua mãe e vocês podem se reunir novamente.Ana segurou o celular com força, sem perceber que suas unhas estavam pressionando sua palma, deixando marcas profundas,
Ainda assim, Ana ligou para Luana. Na situação atual, ela só podia fingir colaboração e depois pensar em uma solução.Luana viu que Ana realmente não tinha surpresas ao ligar, atendendo com orgulho: - O que foi, ainda quer fazer negócio comigo?- Eu concordo com a sua exigência, mas tenho uma condição adicional. Minha mãe está em suas mãos e deve receber o mesmo tratamento de qualidade de antes. Além disso, você deve me enviar fotos todos os dias para que eu saiba que minha mãe está bem.Embora Ana tenha cedido, ela não iria ficar de braços cruzados tão facilmente.Com muitas fotos, talvez uma delas fornecesse detalhes importantes e permitisse que ela encontrasse a localização exata de sua mãe.Além disso, o corpo de sua mãe também deve receber o melhor tratamento para que ela possa resistir até o momento em que a encontrasse.Luana franzia a testa: - Ana, pai deixou claro que desde que sua mãe esteja viva, não importa como, não precisamos gastar dinheiro em tratamentos caros.- Luana,
Porém, Ana também sabia que chorar não adiantaria de nada. Depois de desabafar suas emoções por um tempo, ela gradualmente se acalmou.Ela se esforçava para lembrar do pedido de Luana, mas, por mais que tentasse, parecia uma missão impossível.Ela conhecia bem a personalidade de Leo, inclusive seus pensamentos mais íntimos. Até o próprio Sr. Dantes teve dificuldades para mudá-lo, então o que dizer de uma simples garota como ela?Realmente, ela teria que depender de si mesma.Enquanto Ana estava pensando confusamente, recebeu uma ligação de Juliana.- Ana, como está a situação? Conseguiram rastreá-la?- Ele disse que, por enquanto ainda não consegue fazer um rastreamento preciso, só sabe que ela está no exterior. Precisamos coletar mais informações relevantes.Ao ouvir isso, Juliana também ficou séria. - E agora, o que você pretende fazer?Ana pensou por um momento. - Vou tentar extrair o máximo de informações possíveis de Luana. Quanto ao resto, estou planejando arranjar um emprego. Nã
Ana apertou lentamente o celular em suas mãos, parecia que ela estava sendo um pouco melodramática. Ao ver aquelas palavras, ela sentiu uma ironia extrema, então se apressou a apagar toda a caixa de diálogo e bloqueou o número de Leo, para evitar que ela tivesse um momento de insanidade no futuro e entrasse em contato com esse homem. Só então, ela colocou o celular de lado, fora de vista. Como diz o ditado, o que o olho não vê, o coração não sente.Sentada no ônibus, Ana olhava pela janela. Agora, que Leo já havia seguido em frente, era melhor que se separassem e encontrassem sua própria felicidade. Talvez não fosse tão ruim assim.Depois de várias vezes negarem a identidade da criança na sua barriga, Ana passou, de estar inicialmente triste, para se tornar mais calma.Sua identidade era constrangedora, então mesmo que provasse que a criança era de Leo, ainda traria problemas para a família dele.Talvez, se a criança fosse reconhecida pela família Santos, ela, como mãe, seria expulsa
Leo semicerrou os olhos e olhou para Luísa, com um olhar perspicaz, como se quisesse ler sua mente.Luísa imediatamente sentiu um arrepio, era a primeira vez que Leo mostrava desconfiança em relação a ela.Será que ele tinha descoberto algo?Luísa queria dizer algo, mas diante da imponente presença de Leo, sua mente ficou completamente em branco por um instante, seus lábios tremiam e ela não conseguia dizer uma palavra.Essa reação fez Leo sentir, ainda mais, que algo estava errado.No entanto, nesse momento, a voz do Sr. Dantes soou: - Cof, Cof! Leo, Luísa, o que vocês estão fazendo? Traga-me um copo de água.Luísa sentiu-se aliviada e correu para pegar um copo de água para o Sr. Dantes.Leo também foi atrás, ele certamente não deixaria Luísa escapar tão facilmente.- Eu não sei o que você fez, mas posso mandar alguém investigar. Quem ousar me enganar não terá um bom destino.O Sr. Dantes ficou perplexo ao ouvir isso e olhou para Luísa.Luísa não soltava Leo nem por um instante. Ela a
Leo mal podia esperar para encontrar aquela mulher imediatamente e exigir uma explicação clara sobre o que estava acontecendo.No entanto, assim que entrou no carro, prestes a ir para o hospital onde Ana estava, ele abruptamente retirou a chave do carro.Aquela mulher, só porque recebeu uma mensagem, prontamente o bloqueou. Por que ele deveria se humilhar e implorar por uma explicação? Talvez ela nem se importasse com o que ele tinha a dizer.Afinal, ele queria que ela se afastasse de Paulo e ficasse ao lado dele, comportada, e não andando por aí como uma doida. Aquela maldita mulher nunca tinha sido tão obediente antes.Terminar o contato com ele foi incrivelmente satisfatório.Quanto mais pensava nisso, mais irritado ficava. Ele jogou a chave do carro de lado, sentou-se no veículo e acendeu um cigarro. ...Depois de chegar à casa de Juliana, Ana arrumou o quarto rapidamente e foi para a cozinha preparar o jantar.Assim que Juliana saiu do trabalho e abriu a porta, sentiu imediatame
Para distrair a mente, Ana abriu o celular e procurou uma música para ouvir. Assim, rapidamente chegou ao prédio da empresa onde faria a entrevista.Ana entrou no prédio de escritórios e informou que estava lá para a entrevista. Não demorou muito e logo alguém a chamou.O entrevistador fez algumas perguntas e ela respondeu facilmente.O entrevistador pediu para Ana aguardar o resultado do lado de fora. Quando ela achava que estava prestes a conseguir o emprego, a pessoa de dentro saiu e disse: - Desculpe, Sra. Ana, embora você tenha um bom currículo, não podemos contratá-la porque você está grávida.Ana ficou chocada e tentou explicar que, embora estivesse grávida, ela não estava tendo reações adversas durante a gestação e não tinha intenção de apenas aproveitar o emprego para se sustentar. Ela estava disposta a fazer o trabalho necessário.No entanto, o entrevistador não lhe deu a chance de explicar e a mandou embora.As próximas empresas tiveram situações semelhantes. Alguns nem seq