Embora Leo não demonstrasse nada no rosto, quanto mais calmo ele parecia, mais assustada Ana ficava. O cara na frente dela estava parecendo uma tempestade prestes a desabar.
- Sr. Leo, você me salvou e eu sou muito grata, mas, Dantes deve ter te falado, a gente já se divorciou, e de agora em diante somos só estranhos, eu não posso...
- Se não quiser morrer, cale a boca.
A fala de Ana foi interrompida pela explosão de raiva do homem. Ana se calou instantaneamente, o medo ficando ainda mais forte no coração dela. Ela sentia que tinha saído de um covil de tigres e entrado numa toca de lobos. Com o temperamento do Leo, sabendo que ela e Dantes tinham o enganado, ela nem ousava imaginar o que ele faria.
Leo ignorou o dilema da Ana, abriu a porta do carro e falou:
- Entra.
Ana ficou surpresa. Ela estava toda suja e fedendo, enquanto o carro do Leo era um carrão de luxo de edição limitada, algo que ela não teria grana para pagar se arruinasse.
- Eu...
Vacilante, Ana não se mexeu. A expressão