O olhar do homem se encheu de choque, e foi aí, que Leo percebeu que algo estava errado com a atual Ana.Embora ela parecesse estar com os olhos abertos olhando para ele, aqueles olhos estavam vazios como nunca, refletindo apenas a sua imagem, mas não vendo a pessoa que ele era... Ana não tinha ideia do que estava acontecendo, o gosto de sangue em sua boca a fazia sentir um impulso de se juntar a ele na morte.Se eles não queriam que ela tivesse uma vida boa, então ela não os deixaria se sentirem confortáveis, ela estava disposta a morrer junto.Enquanto pensava isso, a força em sua boca se tornava cada vez mais intensa, Leo podia até sentir nitidamente os dentes afiados da mulher, rasgando sua pele, uma dor aguda o atingindo.Mas, agora, ele não tinha tempo para pensar nisso, vendo o estado extremo de Ana, Leo não teve escolha, senão estender a outra mão e cobrir seus olhos. - Ana, acorde, não há mais ninguém ousando fazer algo com você, solte sua mão, eu vou te levar para o hospita
Leo estava se esforçando para acalmar Ana, quando a empregada chegou com roupas limpas e bateu na porta.- Senhor, precisa de ajuda? - Perguntou a empregada.Leo franziu a testa e disse:- Chame o médico e traga um sedativo, rápido!!!A empregada, sem perder tempo, chamou imediatamente o médico.Com uma injeção de sedativo, a consciência de Ana começou a ficar turva e ela adormeceu, inclinando a cabeça.- Senhor, vá cuidar dos ferimentos em sua mão, eu vou ajudar a Srta. Ana a tomar banho e trocar de roupa.Somente agora, Leo abaixou a cabeça e viu que o ferimento em seu braço estava sangrando sem parar. Talvez ele estivesse tão concentrado na situação de Ana, que nem sentiu a dor da ferida se abrindo.- Você, cuide dela junto com a empregada, tratem bem dos ferimentos dela. - O homem deu algumas instruções ao médico e saiu.Leo encontrou álcool iodado e bandagens para desinfetar o ferimento e tratá-lo superficialmente. Olhando para a mordida profunda em seu braço, Leo exclamou mentalm
No entanto, Ana ainda estava naquela mesma condição, o que deixou Leo um pouco aflito. Lembrando-se do assunto mencionado pelo médico ontem, ele rapidamente o chamou para entrar.O médico veio e a examinou por um longo tempo, antes de finalmente dizer, com dificuldade:- A saúde da Srta. Ana está bem, Sr. Leo, ainda é do jeito que mencionei ontem. Ela está emocionalmente abalada e precisa abrir seu coração para se recuperar. Precisamos trazer um psicólogo para tratá-la.Leo fechou o punho imediatamente, lembrando-se do vídeo que viu no celular ontem.Foram aquelas pessoas que a forçaram ao limite emocional?- Entendi, vá imediatamente achar o melhor psicólogo para ajudá-la com a terapia.Leo segurou o impulso de matar alguém enquanto esperava pelo psicólogo.Depois da chegada do psicólogo, ele tentou falar com Ana, mas ela não respondeu, parecendo completamente fechada e sem vontade de se comunicar com ninguém.Depois de um tempo, o psicólogo suspirou, chamou Leo para fora e disse:- A
O homem, normalmente decidido, agora se encontrava em uma situação difícil, dividido entre avançar ou recuar.- Vou pensar mais um pouco sobre esse assunto. - disse Leo, balançando a mão, e o psicólogo, esperto o suficiente, saiu.Após um tempo, a empregada da casa bateu na porta:- Sr. Leo, já está ficando tarde. Que tal deixar a Srta. Ana comer algo?Leo olhou para a comida trazida pela empregada, era uma deliciosa canja leve. Ele assentiu.A empregada se aproximou e colocou a canja na frente de Ana. O aroma suave se espalhava pelo quarto, dando água na boca. Mas Ana, sentada na cama, não teve nenhuma reação, permanecendo na mesma posição e ignorando a todos, absorta em seus pensamentos.A empregada teve que pegar um pouco de canja com a colher e levar até a boca de Ana, mas ela não cooperava, mantendo a boca fechada e apenas olhando para a empregada.A empregada estava um pouco preocupada, mas a Ana não colaborava, não adiantava ficar preocupada.Ao ver isso, Leo franziu a testa e d
Deixando a tigela de lado, Leo pegou um guardanapo e cuidadosamente limpou os cantos da boca de Ana, depois abaixou a cabeça e limpou a sujeira em suas roupas.Ana, depois de comer, sentou-se ali em silêncio, perdida em pensamentos.Mas ela já conseguia comer normalmente, e Leo sentiu que era um bom começo.Justo quando Leo estava pensando no que fazer em seguida, o telefone tocou, era o Sr. Dantes ligando.Ana, sentada na cama, assustou-se ao ouvir o toque e encolheu-se no canto.Com medo de assustá-la novamente, Leo desligou o som e atendeu o telefone.- Leo, onde você está agora? E Ana, ela está aí com você? - O Sr. Dantes falou com um tom sombrio. Logo cedo, Rafaela e Bruno foram até a antiga mansão da família Santos e contaram aos choros para o Sr. Dantes o que havia acontecido no dia anterior.Foi então que Sr. Dantes descobriu que o compromisso matrimonial casual que ele havia feito causou tantos problemas. Ele queria chamar Leo imediatamente para discutir como lidar com a situa
- Pai, você não pode continuar favorecendo Leo nessa situação. Paulo também foi enganado por aquela traiçoeira e agora está em casa fazendo uma greve de fome. Se não resolvermos isso adequadamente, as consequências serão inimagináveis.- Rafaela percebeu que o Sr. Dantes estava com uma expressão triste e rapidamente se aproximou para piorar a situação.- É verdade, Leo é seu filho, mas Paulo também é seu neto. A maior parte da propriedade da família Santos já foi dada a Leo. Nesse caso, acredito que você certamente terá um julgamento justo - Bruno também não queria ficar para trás e se aproximou rapidamente, mencionando a divisão da propriedade da família Santos.O Sr. Dantes já estava irritado e ao ouvir a família de seu filho mais velho falando sem parar, apenas interessados em seus próprios interesses e sem pensar em como acalmar a situação, mas sim gostando de ver o circo pegar fogo, ficou ainda mais irritado.O Sr. Dantes olhou severamente para Rafaela:- Como você tem coragem de
Alguns não esperavam que Paulo fosse ameaçá-los dessa maneira. Alguém tentou pegar a faca, mas Paulo percebeu imediatamente o que estavam planejando. - Não pensem que vão tirar a faca de mim. Sou médico há tantos anos, sei como salvar vidas e também sei como matar rapidamente! Todos ficaram paralisados diante da ameaça. Se Paulo realmente atacasse e cortasse a artéria principal, certamente seria uma morte instantânea. Com o temperamento de Rafaela, nenhum deles escaparia com vida.Sem alternativa, eles apenas puderam observar Paulo se afastar, passo a passo.Paulo encontrou o motorista e, da mesma forma, o ameaçou para que o levasse à mansão onde Leo mantinha Ana prisioneira.Sentado no carro, Paulo percebeu imediatamente que alguns carros estavam o seguindo. Provavelmente, eles não queriam deixá-lo escapar e pretendiam segui-lo.Ao notar isso, Paulo não podia relaxar. A faca ainda estava pressionada contra seu pescoço. No entanto, ele finalmente recuperou sua liberdade e descobriu o
Paulo apertou os punhos. Tudo isso era culpa dele. Se ele tivesse habilidades suficientes, não teria permitido que sua mãe a levasse para aquele lugar, onde ela seria maltratada.Mas agora, pensar nisso não fazia sentido. - Ana, venha comigo. Vou encontrar um médico para te curar! - Disse Paulo, estendendo a mão e acalmando gentilmente Ana, na esperança de fazê-la baixar a guarda e ir com ele.Ana não reagiu. O homem à sua frente tinha uma voz um tanto familiar, mas não era a mesma voz que ela ouviu ontem, a voz que a tranquilizou.Ela não podia ir com ele.Ao ver a falta de reação dela, Paulo tentou tocá-la para provar que não tinha más intenções e que estava lá para resgatá-la. No entanto, Ana rapidamente se afastou, evitando-o.Uma sombra de dor passou pelos olhos de Paulo. Ele tinha uma vaga sensação de que a pessoa em quem Ana mais confiava talvez não fosse mais ele. No passado, ela nunca teria evitado seu toque.- Ana, você tem medo de mim? - O tom de voz de Paulo carregava trist