Capítulo 1154
Mas Ana ainda se recusava a desistir da esperança. Finalmente, um galho de árvore mais grosso a interceptou, diminuindo a velocidade de sua queda. Ana se sentiu como quem sobreviveu a um grande perigo, mas antes que pudesse respirar aliviada, ouviu tiros acima de sua cabeça. Provavelmente, o assassino não esperava que ela pulasse do penhasco tão decisivamente para salvar a própria vida e, enfurecido, perdeu a calma e atirou.

Ao ouvir os estampidos ameaçadores, Ana estremeceu instintivamente, como uma delicada flor sacudida pelo vento tempestuoso. Ignorando os ferimentos que marcavam suas mãos e o corpo, como cicatrizes de uma batalha árdua, ela rapidamente se abraçou ao tronco robusto da árvore, num gesto de desespero e coragem, e saltou para baixo. Ela sabia que não podia ficar ali, imóvel como uma presa indefesa, aguardando o cruel abraço da morte.

Quando aterrissou, o pé esquerdo de Ana se torceu dolorosamente, como se estivesse em um cruel abraço com o destino. Ela inalou um ar fri
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