Capítulo 109
A mão de Leo possuía uma força avassaladora, fazendo com que Ana sentisse seus ossos sendo esmagados, sendo forçada a suportar a opressão do homem.

Os olhos de Leo irradiavam um brilho vermelho-sangue, enquanto ele devorava os lábios de Ana. Sua outra mão desceu sem cerimônia, rasgando suas roupas com um gesto abrupto.

Ana deu um salto de susto, lutou ferozmente, mas não encontrou uma rota de fuga. Suas vestes, dilaceradas pelo ataque implacável de Leo, estavam em frangalhos, incapazes de cobrir seu corpo exposto.

Um tremor percorreu todo o ser de Ana, que não pôde evitar a sensação avassaladora que a envolvia. Embora a rua, com sua monotonia noturna, não apresentasse um único espectador para o drama que se desenrolava, Leo a tratava com uma frieza perturbadora, a despeito da vulnerabilidade explicita dela. Na mente conturbada de Ana, uma questão ressoava como um grito mudo: o que ele pensava que ela era? Um mero peão em seu jogo doentio? Um objeto sem sentimentos a ser descartado ao s
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