Eu não sou adepto ao celibatário. Mas quero uma mulher que condiz com minha condição social, uma mulher de família. Se possível com uma boa posição social e que não babe em mim. E isso está cada vez mais difícil de se achar.Nesses dias saí com uma mulher. Sexo sem compromisso. Anna Jones, a decoradora do meu hotel.A primeira vez que saímos foi tudo bem, eu estava muito necessitado. Há um bom tempo eu estava me virando sozinho, geralmente depois das negativas de Khadija, eu me aliviava no meu quarto ou no banho.Já na segunda vez eu não estava mais tão afoito como no primeiro dia e fiz o pior sexo da minha vida. Mecânico, tão mecânico que demorei para gozar. Minha parceira achou que eu estivesse prolongando seu prazer, mas a verdade é que eu estava quase brochando.Isso me deixou preocupado. Frustrado. Passei o dia seguinte tentando não pensar nisso, mergulhando no trabalho, aproveitando para fazer reuniões com meu staff.No terceiro e no quarto dia sem ânimo para nada, cansado, me e
Sentei-me à sombra do guarda-sol, pensando nas horas livres que tinha pela frente, repassando a conversa que tive com Rashid uma semana atrás, sobre desligar as câmeras internas e dar a desculpa para o seu pai que elas estavam com problemas. Inalo bruscamente.E foi isso que aconteceu. Rashid mudou comigo. Não havia mais beijos de despedida e nem tomávamos café juntos. Só tínhamos algo mais íntimo nos finais de semana, quando precisávamos encerar e apenas quando o sheik estava fora do quarto. Só então almoçávamos ou ficávamos na sala na companhia de Al Jain. Às vezes Rashid dava a entender ao pai que iríamos sair mais tarde para passear, mas isso não acontecia. Tão logo o sheik ia se deitar, Rashid sumia.É claro que ele estava me evitando. Ele cansou de ser uma brasa viva e eu um balde de água fria. Allah! Eu o entendo, como entendo...Um mês depois...As semanas se passaram e surge com elas uma espécie de rotina. Todos os dias estou levantando tarde para evitar Rashid. Passo algun
—Verdade? —Ele ri de leve. Allah! Ele quer se agarra a esperança que seu pai ficará bem. Eu rio com gosto, mesmo que meu coração esteja em frangalhos. —Ontem, ele estava tão bem que quis andar na praia. A senhora Taylor não deixou. Foi difícil segurar aquele velhinho. Pareciam que tinham dado corda nele. Rashid ri mais. —Meu pai é louco. Ele sabe que não pode abusar. Eu rio. —Ele estava tão obstinado a molhar os pés no mar. E o pior! Estava chovendo. Frio, muito frio. Rashid solta o ar. —Allah! Meu pai é um cabeça dura. Parece uma mula empacada quando coloca alguma coisa na cabeça ninguém tira. Eu me senti bem em conversar com ele. Há muito tempo isso não acontecia de maneira tão leve. —Seu pai se preocupa muito com você. Sabia? Ele sempre pergunta como está nosso relacionamento. Rashid acena um sim. —Minha vida de solteiro o incomodava há muito tempo. Ele me cobrava uma atitude, eu retrucava. Então ele me calava com seu sermão cheio de conselhos, indagações, às vezes as
Rashid olha para mim, o rosto transtornado. Lágrimas abundante em seu rosto. Eu me odeio por olhar para ele e acreditar que ele é humano, e não frio e calculista com tem se mostrado e mais raiva ainda eu tenho de acreditar, por um momento que seja, que ele precisa de mim. Porque ele me olha como se precisasse agora. Ele desvia seu olhar e foca o chão. —Eu vivo um pesadelo sem hora para acabar. E se ele acabar, meu pai se foi. Entende? Eu me sinto triste com as falas dele, eu o entendo muito bem. Rashid procura meus olhos novamente. Eu assinto para ele. —Perfeitamente. Eu passei por isso. Eu sei o que está sentindo. Aperto a mão dele na minha. Rashid fica a olhar para mim. Não entendo por que não consigo manter a guarda levantada. Tudo nele agora é caloroso, suas mãos, os olhos, a voz. Meu coração se agita. —Khadija...me abrace. Eu, sem pensar, o abraço. Ele estremece nos meus braços. — Khadija. —Ele diz rouco antes de me apertar mais nos braços e em seguida tomar meus lábios
Segurando seu comprimento com uma mão, ele lentamente me penetrou. Seu olhar é intenso no meu rosto. Ele o empurrou para dentro, deslocando-se um centímetro de cada vez. Fico desorientada com a intensidade do prazer que estou sentindo. Gemo ofegante, arqueando o pescoço para trás quando ele começa a se mover. Isso é incrível penso quando sinto uma explosão de prazer que vem em ondas.Seus olhos encontraram os meus, mas eu não consigo olhá-lo por muito tempo, sentindo as vibrações dentro de mim que surgem mais profundas e mais vertiginosas.Sim! Sim! Sim! Allah! Isso é muito bom! Seus beijos quentes aceleram meus gemidos. Apertando os olhos enquanto luto para respirar.—Olhe para mim! —Rashid pede rouco.Eu abro meus olhos, mas a sensação é tão boa que fecho novamente. Ele pede novamente, aumentando o ritmo. — Olhe para mim!Abro os olhos novamente e vejo seus olhos de em chamas, seu rosto vermelho, seu suor escorrendo nas têmporas.Ele é lindo...—Nunca senti isso com ninguém. —Ele di
Ah, se ele soubesse o que ele me pede, mas é impossível resistir ao pedido tão emocionado dele.— Prometo que farei de tudo para nosso relacionamento dê certo.Os olhos do Sheik se enchem de lágrimas.—Morrerei em paz agora... —Ele diz com a voz mais fortalecida.—Que morrer nada! Não fale assim. —Digo, esforçando-me para não chorar.—Está certo. —Ele sorri. —Chame a senhora Taylor e me ajude ir para o quarto.Com certa dificuldade, o levamos para o quarto. Ele estava muito fraco. Momentos depois, na sala, começo a pensar no gesto dele. Com certeza ele tinha se esforçado para conversar comigo.Tadinho... por isso, seu pedido pesa muito na minha consciência. Contudo, eu não posso me enganar. Eu amo Rashid e não foi tão difícil fazer a ele aquela promessa.As falas do sheik instigaram minha curiosidade quanto a vida sentimental de Rashid. Então, lembrei-me de Zilá. Com certeza ela deve saber alguma coisa a respeito de seus relacionamentos. Ela trabalha há muito tempo na casa.Com esses
Eu consegui encará-lo sem demonstrar qualquer sentimento.—E?Rashid sorri e beija meu rosto, cada pedacinho dele de forma sedutora, me provocando. Então se afasta e me encara.—E você não irá se arrepender. Sei que o tempo está passando, nós estamos correndo contra o tempo. Você sabe que investiguei sua vida. Então quero que saiba que quando tudo isso acabar, eu te deixarei bem.... —Ele fala carinhoso, passando a mão gentilmente pelos meus braços. —Não quero te ver naquela vida que eu te encontrei. Com o valor que te darei, você poderá estudar, refazer sua vida...Tenho vontade de mandar ele ir a merda, mas me lembro da conversa com o Sheik.—Rashid, você está me tratando como uma prostituta de luxo. Você está me pagando por meus serviços?Rashid segura meus ombros.—Khadija, eu posso não transparecer, mas eu me preocupo com você. Só isso. Não veja maldade nas ações que quero tomar. Quero sua felicidade. Quero te ver bem.Eu me odeio olhar para ele e acreditar, por um momento que sej
O olhar de fome nos seus olhos me deixa molhada de desejo e o lugar entre as minhas pernas lateja.Ele ajoelha entre as minhas coxas e olha para cima e me dá um sorriso perverso. Quando ele coloca sua boca quente na minha umidade, eu tenho que morder o lábio para não gritar. Lambendo-me ele girava a língua lentamente, me levando ao paraíso. Um prazer avassalador espalha-se através de mim. Um gemido escapa da minha garganta quando ele continua ali, sem dó. Então ele esmaga meus lábios com meu cheiro enquanto passa os braços ao meu redor. Minha língua visita a boca dele e as mãos encontraram o caminho até o seu cabelo.Nossas mãos não são delicadas, agíamos como loucos, como se nosso desejo estivesse há muito reprimido. Pele e paixão, muita paixão que nos governa agora.Suas mãos percorrem meus mamilos insinuantes depois sobre meu corpo. Eu gemo contra ele, vibrando.—Rashid! — Gemo seu nome quando sinto ele explorar novamente minha parte mais sensível, febril e ansiosa para entregar-m