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Capítulo -1- Diário

Pov- Helena.

Helena- Mais um dia Eu me levanto para começar um longo dia de trabalho, trabalhar no hospital Rio Mar perto da Barra da Tijuca faz com que eu pudesse realizar o meu sonho, trabalhar em um dos melhores hospitais do Rio de janeiro em comparação com o hospital do Bonsucesso.

Me levantei da cama rapidamente indo para o banheiro onde eu lavei meu rosto e tomei um bom banho, eu gostava de estar extremamente limpa quando começasse a trabalhar com as pessoas e principalmente com crianças eu fiz a minha formação em pediatria porque literalmente eu tenho que admitir que é muito mais fácil trabalhar com crianças do que com adultos, elas são mais amáveis e eu posso ver dentro dos olhos delas que não existe maldade em sua dor.

Olhei para um reflexo no espelho vendo que tudo estava em seu devido lugar, prende os meus cabelos em um rabo de cavalo bem feito no alto da cabeça e então coloquei uma roupa branca, até a calça jeans que estava no meu corpo também era Branca mas o que me fazia odiar roupas assim era o fato de que a calça basicamente era quase transparente e o que me salvava era o jaleco que colocava no meu corpo junto com o estetoscópio, respirei fundo uma última vez pegando a máscara para colocar no rosto e então eu estava pronta, peguei basicamente a minha bolsa de lado com todos os documentos e também dinheiro para que eu pudesse comer alguma coisa e então eu estava literalmente pronta.

Deixei um sorriso feliz aparecer nos meus lábios quando eu cheguei na cozinha fazendo aquele cafezinho bem quentinho e doce, peguei um pão passando manteiga e acabei comendo muito rapidamente quase me matando engasgada apenas para não perder o horário do metrô, eu ainda tinha que chegar em Rio Mar um pouco antes do horário porque queria ter certeza absoluta de que não haveria nenhuma criança esperando com nenhum assunto grave.

Tranquei toda a minha casa olhando para os lados para ter certeza absoluta de que havia deixado tudo em seu devido lugar, uma coisa que eu não gostava era de tudo espalhado E com isso eu podia descansar e ter pelo menos alguns minutos quando eu voltasse para casa, poderia cozinhar e assistir alguma coisa na televisão sabendo que tudo estava lindo e eu não iria me preocupar em ter que ficar dando faxina nas finais de semana.

Depois de trancar a casa comecei a andar apressada pelas ruas , chegar até o metrô foi questão de quase 20 minutos andando, mais rapidamente cheguei descendo as escadas e comprando meu ticket para que pudesse me levar direto para o hospital Rio Mar. Ao passar pelas pessoas dentro da estação , entrei dentro do trem me sentando e logo em seguida olhei para o lado de fora, a cobradora passou logo em seguida pegando os ticket e logo o trem começou seu caminho passando pela Lapa e assim que passamos por Jacarepaguá me levantei de onde estava e esperei que o trem pudesse parar para que eu pudesse sair na estação de metrô da Barra da Tijuca.

Algumas pessoas entraram vendendo alguns doces mas eu não tinha muito tempo para comprar nenhum pois eu queria chegar nova no trabalho, e assim que este parou apressei o meu passo saindo de dentro da estação de trem e subindo as escadas chegando na rua da Barra da Tijuca chegar no Hospital foi fácil pois a estação de trem Era perto e Eu tratei logo de passar um pouco de álcool nas mãos assim que cheguei na entrada do prédio, um colega de trabalho e se aproximou de mim, Júlio era um cara muito legal, tirando a parte em que ele queria sair comigo e basicamente eu não tinha tempo para nada e muito menos para romance, eu já aprendi em dura as pernas que eu não preciso de homem na minha vida a não ser se for o homem do gás para trocar para mim.

Júlio - eu estou muito feliz que você chegou mais cedo do que deveria - eu olhei para os seus olhos afirmando com a cabeça mas tratei logo de ficar na ponta dos pés e olha acima do seu ombro para ver se realmente não haveria nenhuma criança esperando por ajuda - Helena, eu queria te convidar para ir no final de semana ver um filme no cinema.

Helena- eu queria muito ir Júlio, mas você sabe muito bem como é o meu tempo e também no final de semana eu tenho plantão - eu peguei a máscara colocando com rosto até porque não sabia quando a pandemia poderia acabar ainda mais dentro do hospital , para te passar por ele caminhar pelo espaço já abarrotado de pessoas , mas eu ainda podia ouvir o barulho de Júlio vindo atrás de mim e isso me deixava muito irritada.

Júlio- podemos marcar para o próximo final de semana, eu sei que este você tem plantão e eu também vou ficar aqui porque tenho algumas coisas para fazer e duas cirurgias - eu parei na porta da minha sala antes de bater o ponto , me virei olhando para o seu rosto sorridente e sinceramente eu não faço a menor ideia de como ele conseguiu ficar tão feliz esta manhã sabendo que muitas pessoas estavam chorando de dor na sala de espera.

Helena- valeu por me convidar Julio, mas sinceramente eu não quero sair - depois eu aprontei com o queixo na direção da sala de espera para que Ele pudesse ver - você vai para sua sala começou a atender eu vou te ajudar atendendo algumas pessoas, pelo menos assim eu quero ter certeza absoluta de que não vamos deixar as pessoas sofrendo não é mesmo, afinal nós estudamos para isso? - o sorriso dele desapareceu dos seus lábios mas ele afirmou com a cabeça em direção a sua sala, eu apertei o botão da triagem chamando o primeiro paciente que pudesse aparecer então entre na minha sala colocando a minha bolsa pendurada e me sentei na frente do computador ligando com cuidado, respirei fundo alguns minutos pegando a minha prancheta e logo em seguida a primeira mulher entrou. - olá , Bom dia, o que a senhora está sentindo?

XXX- ai minha filha, eu tenho sinusite crônica e eu não consigo respirar direito durante a noite - eu me levantei rápido colocando o estetoscópio no meu ouvido e logo em seguida me aproximando dela colocando perto dos seus pulmões, ela respirou algumas vezes e podia ver que realmente estava com alguns problemas de respiração mas não era pela sinusite crônica. - meu nome é Dalva , moro na Lapa - eu levantei a sobrancelha olhando para seu rosto porque realmente era um caminho muito longe ela vir da Lapa até a Barra da Tijuca apenas para se consultar neste hospital sendo que havia outro hospital na Lapa.

Helena- pois é dona Dalva, a senhora está com começo de bronquite - ela colocou uma mão sobre a boca enquanto eu estava fazendo uma receita médica para que ela pudesse pegar os remédios na farmácia do hospital - passei alguns remédios para que a senhora possa tomar em casa e Se piorar eu quero que a senhora possa voltar o mais depressa possível .

Dalva- tudo bem menina, muito obrigada - ela apertou a minha mão antes de sair, eu respirei fundo e ainda pensando em tudo que aconteceu, era um pouco estranho saber que ela veio até aqui da Lapa mas tratei de tentar esquecer isso, não era problema meu, o problema era que ela poderia ter alguma dificuldade no caminho até aqui e isso era assustador.

algumas horas depois eu atendi mas algumas pessoas e logo em seguida as crianças começaram a aparecer um menino foi o que mais me assustou pois ele acabou chegando completamente cheio de sangue com o joelho machucado e as mãos pois ele havia caído em vidro de espelho que derrubou o da mãe, eu tive que aplicar uma anestesia para que Ele pudesse dormir para limpar todos os ferimentos se retirar todos os cacos de vidro, eu acabei fazendo a cirurgia dele mais rápido que podia para que ele não pudesse continuar perdendo nenhum sangue uma porém, ele teve que levar alguns pontos e assim que estava pronto porque eu deixei ele em um quarto separado para que a mãe dele pudesse ficar com ele até que pudesse acordar.

Na hora do almoço eu peguei a minha bolsa e fui para o restaurante que havia aqui perto eles serviam ótimo cachorro quente e eu estava sem dinheiro o suficiente para comprar um hambúrguer gigante Por que hoje seria um daqueles dias que eu teria que trabalhar até anoitecer, e olha que eu ainda nem estava no horário do plantão.

Hernan- estou muito feliz de ver a minha irmãzinha aparecer - uma voz grossa falou atrás de mim então eu levantei a cabeça olhando para trás e realmente vendo o meu irmão, aquele homem que simplesmente resolveu se casar com uma mulher que nunca vimos na vida e ir embora de casa e desaparecer, aquele realmente tipo de gente que eu queria longe de mim. - Eu não sabia que você estava trabalhando aqui no hospital da Barra da Tijuca.

Helena- você não sabia porque não queria, eu estou trabalhando aqui há meses - ele me olhou como se eu não fosse nada e simplesmente deu de ombros antes de dar as costas e ir embora seguindo seu caminho, eu respirei fundo ficando em silêncio porque querendo ou não ele era a única família que havia restado nesta terra e ainda assim, resolveu ir embora e me deixar para trás. - Pelo menos foi bom ter visto você - falei para mim mesmo antes de entrar dentro do restaurante, eu pedi aquele famoso cachorro quente preparado com olhos tostados um grande copo de suco de laranja, eu precisava de toda vitamina que iria conseguir ele também de todo o carboidrato, eu sabia que isso não iria aumentar o meu peso de qualquer forma pela hora de trabalho que eu tenho, e também querendo ou não isso iria amenizar a fome que eu sentia.

Júlio- então você veio comer aqui, eu tenho que admitir que deve ser um lugar muito rústico - eu ainda estava de costas quando revirei meus olhos , ele ainda teve a cara de pau de pedir o mesmo lanche que eu e se sentar junto comigo, o restante das horas foi aquele papo chato ele ficar se sentindo o maior e melhor homem do mundo e que seria perfeita para mim, O problema é que eu não acredito em perfeição.

As horas seguintes de trabalho foram corridas o que foi bom, pelo menos assim eu teria tempo suficiente para ficar longe de Júlio e o tempo passaria mais rápido para que eu pudesse ir embora, O bom é que depois de algumas horas as crianças literalmente foram todas embora e o menino dos cacos de vidro estava bem e foi para casa junto com a mãe quando tudo estava pronto a próxima a médica chegou para me substituir então peguei a minha bolsa passando um pouco mais de álcool nas minhas mãos e tirando o jaleco pendurando na minha bolsa, eu estava cansada e tinha certeza absoluta de que nessa hora da noite não haveria ninguém na rua.

Helena- graças a Deus - espreguicei o meu corpo assim que cheguei ao lado de fora porém uma grande sombra parou na minha frente fazendo com que eu pudesse levantar a minha cabeça.- Júlio.

Júlio - quer uma carona ?- eu novamente acabei respirando fundo para tentar manter a calma e neguei com a cabeça.

Helena- muito obrigada por me oferecer, mas eu vou embora de trem - ele afirmou com a cabeça entrando dentro do próprio carro, então tratei de apressar meu passo porque a estação de trem Era perto respirei aliviada quando entra aí dentro do trem depois de comprar o meu ticket, e só então quando as portas se fecharam eu olhei para os lados vendo que realmente estava sozinha dentro do trem, e isso me fazia me sentir mais aliviada pois eu tinha certeza absoluta de que havia escapado de todas as perguntas e também de todos os flertes de Júlio , realmente esse homem era muito irritante quando queria e ele não desiste nunca, se eu pudesse acabava trocando de hospital mas eu ganhava bem trabalhando na Barra da Tijuca. Ao me ajeitar no banco onde estava acabei percebendo alguma coisa no banco logo lado do meu, tinha a capa feita de couro e também tinha duas cordas que estavam amarradas também feitas de couro, eu peguei com cuidado aquilo nas minhas mãos olhando para todos os seus detalhes. - um Diário...

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