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Capítulo -4- Olhos Cruéis

Pov- Helena.

Helena- Meus olhos estavam cansados e meu corpo todo dolorido , fazia mais de seis horas que estava no hospital e ainda por cima amanhã teria que vir trabalhar de novo para ter certeza absoluta de que esse surto de virose e acabar de uma vez por todas parando de afetar todas as crianças, porém não tinha certeza absoluta de que a única coisa que queria nesse exato momento era dormir.

Sara- muito obrigado por você ter vindo hoje Helena, Sinceramente não fazia ideia de que todas essas crianças poderiam acabar passando mal, acabamos internando 9 crianças apenas hoje - ela entrou na minha sala se sentado na cadeira na minha frente e eu afirmei com a cabeça olhando para ela, estava muito cansada mas tinha que ter certeza absoluta de que todas as crianças estavam bem.

Helena - está tudo bem Sara, você pode vir até aqui me chamar quantas vezes quiser ou me ligar se alguma coisa acontecer - eu me levantei colocando as mãos nos bolsos do jaleco - vamos comigo ver como essas crianças estão, logo em seguida a gente pode ir embora porque a segunda secretária que ajuda o médico no horário da noite já chegou, nós podemos ir embora depois de vermos as crianças.

Sara- tudo bem - seguimos pelos corredores e entrei no quarto de cada um deles, as mãos estavam muito cansadas e eu podia ver isso em seus olhos, realmente uma mãe sofria muito para conseguir criar um filho - como era o hospital no Rio de janeiro? Todo mundo diz que o Rio Mar é um hospital muito famoso mas sinceramente eu nunca tive muito tempo para ir até lá.

Helena- também é um hospital de pronto atendimento, mas ele era um pouco maior do que o D'OR - na verdade, no exato momento é que nós botamos para na minha sala peguei a minha bolsa passando pelo meu ombro e tirando a máscara do meu rosto - mas ainda assim é um hospital como qualquer outro, nós estamos aqui para fazer o possível para dar certo - O bom é que nós conseguimos ter certeza absoluta de que todas essas crianças vão ficar bem, elas estão aqui e eu vou ficar de olho amanhã quando chegar.

Sara- muito obrigada pelo que você está fazendo Helena, eu ainda vou me formar em medicina na escola está sendo um pouco demorado porque eu não tenho tanto dinheiro assim para poder ficar pagando as prestações da faculdade então eu estou tendo que trancar e juntar um dinheiro antes para continuar - Ela explicou assim que saímos para o lado de fora, já estava com a sua bolsa e tudo - eu acho melhor a gente chamar um táxi, vamos compartilhar e assim vamos ter certeza absoluta de que nada de ruim vai acontecer - eu falei com a cabeça e nesse exato momento ela pegou o celular para chamar um táxi quando um carro passou do outro lado da rua, ele passou tão lentamente que eu tinha certeza absoluta de que já estava quase parando, senti um arrepio no meu corpo porque tinha certeza absoluta de que quem estivesse lá dentro poderia estar olhando para mim ou estava pensando se iria me matar ou não, sinceramente ainda estava com muito medo - eu chamei, ele já está vindo - assim que olhou para mim no carro tratou de acelerar e virar a próxima esquina perto do Hospital indo embora e desaparecendo da minha vista - O que houve? - ela virou para trás para o mesmo local onde eu estava olhando o, então Eu tratei de balançar a cabeça negando pois não queria que ela pudesse ficar com medo.

Helena- nada , eu estou muito cansada então já estou começando a imaginar coisas, a única coisa que eu quero é comer alguma coisa assim que chegar em casa e tomar um banho bem quente antes de dormir - ela sorriu continuando a conversa isso fazia com que pelo menos parece esquecer o que aconteceu nessa rua, aquele homem ainda não podia estar ciente de que estava na cidade, isso não era possível.

Sara- Sim, agora eu tenho certeza absoluta de que você é uma boa pessoa então vou ficar feliz de trabalhar com você e não com a médica que trabalhava antes, nome dela era Gleice e eu tenho que admitir que a médica era horrível e muito maldosa, eu não gostava dela de nenhuma forma - ela começou a falar - acredita que uma vez ela resolveu dormir e deixar uma criança com febre, aí foi demitida do hospital e você chegou, eu fiquei muito feliz com isso porque parece que você se importa muito mais do que ela se importava.

Helena- Sara, eu ainda estou tentando entender as pessoas que fazem a promessa de salvar vidas e ainda resolvem dormir do que fazer aquilo que prometeu - isso era verdade, uma coisa que eu sempre detestei em todos os médicos que acabaram se formando era que é muito deles estavam mentindo sobre o que poderíamos fazer para ajudar alguém, muitos deles acabavam deixando pessoas morrerem por preguiça e isso é o que mais me deixa com raiva.

Sara- Pelo menos você chegou, eu tenho certeza absoluta de que agora as coisas vão melhorar no D'OR , muitas pessoas precisam de ajuda - nesse momento o táxi chegou, então Nós entramos e ela tratou de cronometrar toda a corrida até que parou na frente do prédio onde eu estava morando, eu saí de dentro do carro olhando para o seu rosto assim que ela ficou ali dentro - eu sei que as coisas vão melhorar, sei que você também está acostumada com uma cidade muito grande assim como São Paulo e Rio de janeiro, mas eu espero realmente que você possa gostar de Niterói é uma cidade muito legal e eu tenho certeza absoluta de que você vai conseguir fazer muitos amigos.

Helena- espero - ela sorriu - Até amanhã- ela acenou se despedindo e logo em seguida o carro começou a ir embora, senti um arrepio no meu corpo fazendo com que pudesse olhar para trás mas não havia nada e nem ninguém ali então eu te entregar suas lutas que já estava começando a ter alucinação com medo do que Felipe Monteiro poderia fazer comigo se ele pudesse descobrir se que o diário estava em minhas mãos. Pretende negar com a cabeça e logo em seguida entrei dentro do prédio subindo as escadas mais depressa que podia, quando eu cheguei no meu corredor destranquei a porta entrando e trancando logo atrás de mim e logo em seguida estava dentro de casa, segura. - graças a Deus - retirei jaleco do meu corpo e a bolsa jogando os dois sobre a mesa de centro, estava cansada mas ainda teria que lavar o jaleco e deixar de lado de fora para secar .

Peguei este de volta levando para área de lazer e lavei em cima da pia , eu não havia comprado muitas coisas então lavei com sabonete mesmo e pendurei no varal antes de entrar para dentro de casa, ainda olhei para o céu para ter certeza absoluta de que não iria chover, nesse instante acabei bocejando e logo em seguida entrei para dentro seguindo diretamente para o banheiro e tomando um longo banho.

Estava morta de cansaço eu trabalho corrido e por isso não vi mais nada antes de ir para o meu quarto apagando todas as luzes e jogando a coberta sobre as minhas pernas, eu tenho certeza absoluta de que estava começando a ter alucinações com o que acabei lembrando naquele diário, se ele estava perdido no Rio de janeiro Então tinha certeza absoluta de que o dono não iria fazer a menor ideia de que ele estava lá, escondido dentro da minha descarga e que ele pudesse estar comigo de qualquer forma, eu vou conseguir manter a minha vida nem que para isso preciso voltar contra tudo e contra todos, Já não basta a maldade que Hernan fez comigo ao me enviar para Niterói.

Acordei sentindo um arrepio no corpo, abrir meus olhos me sentando na cama e passando a mão pelos meus cabelos olhando ao redor, tudo estava escuro Então fui até o banheiro acendendo a luz deixando pelo menos ela acesa para que eu pudesse enxergar, voltei para cama olhando a redor e respirando fundo, como será que as coisas poderiam ter sido se eu não houvesse sido enviada para Niterói? Será que eu estaria com tanto medo como eu estou agora? Era claro que ainda estaria com medo porém não estaria completamente apavorada, essas pessoas eram perigo real para mim e tinha certeza absoluta de que isso não iria ser o suficiente para salvar a minha vida se eles pudessem entrar por aquela porta eu ainda não sei o que pode acontecer no meu futuro, sinceramente a única coisa que queria nesse momento era pegar a minha mala e desaparecer no Brasil sem olhar para trás.

Me levantei me aproximando da janela e olhando para o lado de fora com cuidado, sentir que alguém estava me observando então ele para trás vendo que não havia nada e nem ninguém ali, Olhei novamente para o lado de fora vendo uma sombra parada do outro lado da rua logo atrás de um poste, me afastei um pouco da janela mas eu ainda tinha uma plena visão de uma silhueta atrás do poste, estava com um cigarro nos lábios e eu podia ver se movendo, apaguei a luz do banheiro apenas para que ele não parece ver que eu estava olhando e então voltei para janela olhando para lá e não encontrando mais nada.

Helena- Jesus - falei passando a mão pelos meus cabelos muito cansada, não podia acreditar que tudo estava acontecendo comigo, eu não podia ser um monstro mas também não queria que esses pudessem vir atrás de mim, acho que já sofri o suficiente e não mereço isso porém tudo que aconteceu comigo nessa cidade, terei certeza absoluta de que a culpa do meu irmão pois eu poderia estar segura se tivesse ficado no Rio de janeiro.

Fui até o banheiro lavando o meu rosto e olhando no espelho, só podia vir a minha silhueta mas tinha certeza absoluta de que os meus olhos estavam cansados então tratei logo de tentar esquecer esse assunto E voltei para cama, seria uma mentira dizer que acabei adormecendo mesmo que tivesse trabalhado o dia todo no hospital depois da viagem, porque eu dormi , mas acabei dormindo muito mal sonhando com homens invadindo a minha casa para me matar e também em busca daquele maldito diário, preciso encontrar uma forma de me desfazer dele antes que alguém possa realmente descobrir que está comigo, não posso correr esse risco pois estando em Niterói, isso faz com que as coisas possam ficar mais difíceis.

Na minha seguinte eu estava morta, meu corpo estava completamente dolorido e minhas costas estavam me matando por ficar horas sentada atendendo as pessoas, sabia que hoje ainda não iria ter o meu plantão e também não iria ficar até muito tarde porque ela iria entrar no período da manhã e quando chegasse no horário da tarde já estaria em casa, mas ainda assim eu poderia ter pelo menos um pouco mais de tempo para dormir.

Meu celular começou a tocar como um louco anunciando que já estava na hora de me arrumar, me levantei da cama forçando meu corpo a ficar de pé quando o que mais queria era dormir, fui até o banheiro fazer as minhas necessidades matinais antes de tomar um banho rápido com água gelada para acordar mais rápido, escovei meus dentes e troquei de roupa incrivelmente rápido, peguei minha bolsa e meu jaleco do lado de fora que já estava seco ,respirei fundo colocando no meu corpo junto com a chave e saindo para fora do apartamento.

Na sala do café da manhã tudo estava movimentado com as outras pessoas que estavam morando aqui junto comigo neste prédio, eles estavam conversando entre si mas eu não tinha muito tempo para isso então tratei logo de tomar um bom café reforçado sem açúcar e um pão bem quente, aproveita e também para pegar uma maçã antes de correr para o lado de fora e começar a andar pelas ruas, sabia que o hospital fica aqui perto e também que nada poderia acontecer comigo com as ruas movimentadas , por esse exato motivo consegui chegar até o hospital bem rápido encontrando com Sara do lado de fora ela me deu um abraço apertado e eu sabia que agora nosso dia de trabalho iria começar.

Sara- chegou algumas pessoas - eu acabei olhando um pouco diferente para ela quando apontou com o queixo para o outro lado da rua onde havia alguns pontos - alguns homens estão do outro lado da rua tirando fotos, eu realmente não faço a menor ideia do que eles podem estar fazendo nessa hora da manhã tirando essas fotos mas eu tenho que admitir que um dos modelos é bem bonito - ela apontou para o homem que estava posando para as câmeras, ele tinha o corpo coberto por tatuagens e estava sem camisa, estava vestindo uma bota nos pés e calça Negra, as tatuagens estavam distinguindo os desenhos na sua pele alva - Felipe Monteiro, ele é conhecido por ser um empresário da cidade e também modelo, bonito não é?- eu arregalei meus olhos olhando para ela e logo olhei para ele novamente tentando ver completamente como era seu rosto , nesse momento ele virou olhando para mim por alguns segundos e esses segundos foram o suficiente para me apavorar.

Helena- ele...

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