27. Teste

Maxmilian Philips olha de um lado para o outro antes de entrar no prédio escuro no fim da rua, cujas portas de vidro impedem que algum curioso consiga ver o que se passa lá dentro.

Previsivelmente, assim que dá os primeiros passos no térreo sujo e poeirento, dois brutamontes mal-encarados chegam perto dele, não parecendo muito dispostos a perguntar antes de bater.

“Seu chefe me convocou”, diz ele como um cumprimento, levantando as mãos no ar. Uma delas segura um envelope pequeno.

“Qual é a senha?”, pergunta um dos brutamontes.

“Tubarão branco.”

Segundos de silêncio.

O outro brutamontes, que poderia muito bem ser gêmeo do primeiro, ergue o queixo para parecer maior e superior. O mesmo arranca o envelope das mãos ainda erguidas de Maxmilian e o abre de forma rude.

Depois de contar as notas de cem, ele faz um sinal para o outro homem, que começa a revistar Maxmilian de cima a baixo. Toda a operação leva menos de vinte segundos.

“Ele está limpo”, rosna o Segurança Um, como Maxmilian reso
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