O escritório de Isabella estava movimentado naquela manhã. Contratos sendo impressos, reuniões agendadas e ideias fervilhando por todos os lados. Clarice estava revisando um contrato importante quando Ethan entrou inesperadamente pela porta, atraindo olhares curiosos.
— Ethan? — Clarice se levantou, claramente surpresa. — De novo?— Preciso falar com Isabella — respondeu ele, sem rodeios.Clarice cruzou os braços, hesitando.— Você realmente acha que aparecer sem avisar vai ajudar?— Clarice, por favor — insistiu ele, baixando o tom. — É importante.Relutante, Clarice assentiu e foi até a sala de Isabella.— Isa, o Ethan está aqui.Isabella, que estava ao telefone, levantou o olhar imediatamente, franzindo a testa. Ela encerrou a ligação rapidamente e respirou fundo antes de responder.— Mande-o entrar.Ethan entrou, parecendo mais determinado do que nunca. Ele fechou a porta atrás de si, encarNa manhã seguinte, Isabella chegou ao escritório antes do horário habitual. O ar estava pesado de expectativas, mas ela sabia que aquele dia poderia definir os rumos de sua relação com Ethan — e também do trabalho que tanto lutou para construir. Clarice estava organizando os papéis em sua mesa quando Isabella entrou na sala com passos rápidos.— Clarice, pode me ajudar com algo? — perguntou Isabella, sem rodeios.— Claro, Isa. O que precisa?— Quero que você reveja essas mensagens que Ethan trouxe ontem — disse ela, colocando os documentos na mesa de Clarice. — Quero uma segunda opinião.Clarice arqueou uma sobrancelha, mas assentiu.— Certo. Vou dar uma olhada.Enquanto isso, Isabella preparava-se para outra reunião com um cliente importante. No entanto, sua concentração foi quebrada quando Ethan entrou no escritório, carregando mais uma pasta de documentos.— Ethan, isso está se tornando um hábito — comentou Clarice co
No fim da tarde, Isabella estava em seu escritório terminando de organizar alguns papéis enquanto Ethan a aguardava na sala de reuniões. Ele parecia inquieto, movendo-se de um lado para o outro, até que ela finalmente entrou, trazendo consigo uma xícara de chá.— Você precisa parar de andar desse jeito — disse ela, pousando a xícara na mesa. — Vai acabar desgastando o carpete.— Não consigo evitar — respondeu ele, soltando um suspiro. — Você me chamou aqui e, sinceramente, estou curioso.Isabella sentou-se de frente para ele, cruzando as mãos sobre a mesa.— Não é nada relacionado ao trabalho desta vez.— Não? — Ele arqueou uma sobrancelha, surpreso.— Eu... queria conversar sobre algo mais pessoal.Ethan inclinou-se para frente, tentando decifrar o tom dela.— Isa, está tudo bem?Ela assentiu lentamente, mas havia uma hesitação em seus olhos.— Está tudo bem, sim. Mas é sobre o bebê.
Na manhã seguinte, Isabella acordou cedo com os primeiros raios de sol atravessando as cortinas. Ao descer as escadas, encontrou Ethan na cozinha, tentando preparar café da manhã. Ele usava um avental que parecia pequeno demais para ele, e o chão estava coberto de farinha. — O que está acontecendo aqui? — perguntou ela, cruzando os braços e segurando o riso. Ethan virou-se rapidamente, segurando uma tigela e um batedor. — Estou... tentando fazer panquecas. — Tentando, claramente — disse Isabella, apontando para a bagunça ao redor. — Ei, não é tão fácil quanto parece. Você pode ser a chef aqui. Ela revirou os olhos, aproximando-se para ajudá-lo. — Deixe-me salvar isso antes que você queime a casa. Enquanto Isabella assumia o controle da cozinha, Ethan observava em silêncio, um leve sorriso nos lábios. — Isa, posso perguntar algo?<
O sol já estava alto quando Isabella acordou na manhã seguinte. Ela espreguiçou-se e notou o silêncio na casa. Ao descer, encontrou Ethan sentado na varanda, com o laptop aberto, um bloco de notas ao lado, e uma xícara de café já fria sobre a mesa. Ele estava profundamente concentrado.— Você está viciado em trabalho agora? — brincou ela, aproximando-se.Ethan levantou os olhos, sorrindo ao vê-la.— Bom dia para você também. Não é trabalho, é pesquisa. Estou olhando algumas opções para o berço e pensando em ideias para o quarto.Isabella sentou-se ao lado dele, inclinando-se para ver a tela.— Isso é... adorável. Você está realmente levando isso a sério.Ele olhou para ela com sinceridade.— Claro que estou. Quero fazer tudo certo desta vez.Antes que ela pudesse responder, o celular de Isabella tocou. Era Clarice.— Isa, bom dia. Você está de pé?— Sim, Clarice, o que foi agora? — perguntou Is
A manhã começou com um telefonema inesperado para Ethan. Do outro lado da linha, estava um contato antigo, um investigador particular chamado Victor. Ele tinha novas informações sobre Gregory e Helena, e os detalhes prometiam mexer nas fundações da história que ambos estavam tentando entender.Ethan desligou o telefone com o rosto sombrio. Isabella percebeu imediatamente.— O que aconteceu? — perguntou ela, ao vê-lo encostado na bancada da cozinha.— Victor encontrou algo. Parece que Gregory está mais envolvido nisso do que pensávamos.Isabella cruzou os braços, sua expressão alternando entre preocupação e curiosidade.— Envolvido em quê, exatamente?Ethan hesitou por um momento antes de responder.— Em tudo. Helena, as ameaças, até algumas movimentações financeiras estranhas que podem estar ligadas à sua empresa.— Minha empresa? — A voz de Isabella subiu um tom. — Como assim?— Vou explicar, mas preci
Na manhã seguinte, Isabella e Ethan estavam no escritório do advogado que Ethan mencionara anteriormente. O ambiente era elegante, com prateleiras repletas de livros jurídicos e uma mesa de madeira maciça ocupando o centro da sala. Sentado atrás dela estava Anthony Caldwell, um advogado conhecido por sua habilidade em casos de fraude corporativa.— Então, Ethan me contou sobre a situação de vocês — começou Anthony, ajustando os óculos. — E devo dizer, isso não é só grave. É uma bomba-relógio.Isabella inclinou-se para frente, apoiando os cotovelos na mesa.— Precisamos desarmar essa bomba antes que exploda. O que você sugere?Anthony pegou um bloco de notas, rabiscando algo enquanto falava.— Primeiro, precisamos solidificar as evidências que Victor coletou. A conexão entre Gregory e as transações ilegais deve ser inquestionável. Vou preparar uma denúncia formal e, ao mesmo tempo, entrar em contato com meus contatos no Departamento de Jus
Helena entrou no escritório de Gregory e dirigiu-se diretamente ao cofre. Com as mãos trêmulas, digitou a combinação. O cofre abriu com um clique, revelando uma pilha de pastas e um disco rígido externo.— Achei! — ela sussurrou pelo microfone.— Pegue tudo e saia de lá — respondeu Isabella, que estava em casa, monitorando a situação.De repente, Helena parou.— Espere... tem um envelope aqui. Está marcado como “Confidencial”. Pode ser importante.— Pegue também, mas rápido — disse Ethan, olhando para o relógio.Enquanto Helena fechava o cofre, ouviu passos no corredor. Seu coração disparou.— Alguém está vindo!— Saia agora! — Ethan ordenou, a voz firme.Helena apagou as luzes e escondeu-se atrás de uma mesa. Os passos pararam do lado de fora da porta, mas depois se afastaram.— Tudo limpo — ela sussurrou, respirando fundo antes de sair do escritório.Ela deixou o prédio com os docume
A prisão de Gregory trouxe um alívio imediato, mas a batalha ainda estava longe de acabar. Isabella sabia que os desdobramentos legais seriam complexos, e as conexões do se com figuras poderosas garantiam que ele não ficaria calado por muito tempo. Na manhã seguinte, Anthony Caldwell convocou uma reunião de emergência. Isabella, Ethan, Helena e Clarice estavam presentes, junto com dois oficiais do Departamento de Justiça. — A prisão de Gregory é um marco importante, mas temos que ser cautelosos — começou Anthony. — Ele já contratou uma das equipes de defesa mais caras do país. — Isso não nos surpreende — comentou Ethan, cruzando os braços. — O que podemos fazer para garantir que ele permaneça preso? Um dos oficiais, a agente Samantha Ortega, interveio. — Temos provas mais do que suficientes para formalizar as acusações. No entanto, Gregory não é o único que precisa ser contido. Estamos investigando os políticos e empresários envolvidos com ele. Isabella sentiu um calafrio p