Helena LiraSai de Tóquio enfrentando um furacão, menti dizendo que as usinas podia entrar em colapso, para fazer uma surpresa para esse safado e sou recebida com outra mulher no colo dele.Olho com atenção para o rosto machucado e cheio de hematomas que ele tinha. Podia perceber que deveria estar doendo com a careta que fez quando arremessei o vaso e o acertou nas pernas.Dou mais alguns passos na direção da mulher que estava ainda atrás do sofá, vi que ela tinha um sorriso cínico nos lábios, o que me deu ainda mais raiva do Petter que parecia não saber o que fazer.— Helena, por favor vamos conversar…— Seu safado…Pego a almofada que estava mais próxima e acerto o seu rosto ouvindo o seu gemido de dor. Percebo Andrei surgindo por trás do Petter e puxando a mulher que não sabia o que fazer.— A quero morta, ouviu? Ainda hoje… — Grito ao tentar alcançar a idiota que me olhava apavorada.Bufando de raiva, acabo de ser traída, mas não sofrerei dessa vez sozinha e nem darei tempo de que
Helena LiraMuitas coisas estavam passando por minha cabeça, não iria conseguir ficar muito mais tempo ao lado do Petter sem começar a chorar, precisava colocar essa angustia para fora.Graças a Deus que Petter me deu a Olivia como a minha amiga conhece meus dramas e receios. Não faço ideia por que motivo ela estava irritada aquele horário e com o brigadeiro pronto.— Te dou se parar de chorar e começar a me contar o que realmente aconteceu. — A ouço.Olho de canto para ela, chateada. Não acredito que teria coragem de me negar uma colher de seu doce, já que fui eu que ensinei a fazer nos meus dias de TPM.— Minha cabeça está cheia de questionamentos, Olivia…— Como consegui me envolver com o meu sequestrador, não consigo entender se é Estocolmo ou se realmente estou apaixonada por ele…A vejo rir e me entrega uma colher bem razoável com brigadeiro.— Realmente está precisando. — Pego a colher de sua mão e provo o doce.— Está gostoso. — Digo com os olhos cheios de lágrimas.— Helena t
Petter HarrisAcordar com o corpo quente da minha mulher colado ao meu é o suficiente para o tesão se instalar dentro de mim, desejava aquela mulher da mesma forma como um sedento necessita de água.Mas olho para ela com mais atenção e percebo que seus olhos cor de mel estavam inchados, deve ter chorado enquanto estava dormindo. Ergo o seu queixo e beijo os seus olhos com carinho.— Até mesmo…— Minhas lágrimas te pertence! — Ela termina a frase que já disse muitas vezes nas semanas que estamos juntos.— Vamos lá tomar café e podemos então conversar sobre o que aconteceu. — Beijo a sua testa e depois os seus lábios até alcançar os dela.Sugo o seu gemido, me encaixo entre as suas pernas apenas para acender o pavio do seu desejo. Seguro minha ereção para não penetrá-la e sinto uma mordida em meu ombro.— Comer ou ser fodida, pode escolher. — Sussurro ao sugar o lóbulo de sua orelha.— Quero muito ser fodida, mas estou começando a sentir vertigem com a fome que estou sentindo. — Afasto
Helena LiraA emoção de ser pedida em casamento foi tão grande que minha mente se desligou. Estava em êxtase, a última muralha que havia construído em torno de meu coração caiu em ruínas no chão.Petter conseguiu entrar, reconstruir e mostrou principalmente o quanto é melhor para mim. Estava há vários minutos olhando para a peça em meu dedo. A pedra em um tom roseado tão sutil que a tornava ainda mais linda.Suspiro pela milésima vez olhando para a peça com a Olivia ao meu lado, tomando um gole do café que havia se servido.A via ficar impaciente a cada vez que tocava na aliança, preciso ligar para meus pais e contar o que houve.— Chega com isso, estou começando a ficar enjoada. — Ela revira os olhos, mas acaba me abraçando.— Tenho certeza que aquele cara ali também já fez algo para te deixar assim. — Mas para a minha surpresa o seu sorriso murcha.A vejo dar de ombro e enfiar um croissant na boca, provavelmente para não dizer os motivos pelos quais estava ficando triste.Desde quan
Petter HarrisVer o japonês à minha frente não foi bom, o desejo de enfiar o soco nele até sentir os seus ossos se esfarelando era maior do que saber sobre o que era o assunto.Fecho a tela do notebook a minha frente e tento parecer relaxado na frente do Tanaka, vejo o seu conselheiro entrar apenas para fechar e nos dar privacidade. Pelo visto, o assunto é delicado o suficiente para não haver testemunhas.Entrelaçando os dedos sobre meu abdômen e espero que ele diga o motivo de ter pedido essa reunião. Posso enxergar em seus olhos que está indeciso.Que não sabe ao certo o que falar, ou como começar a falar. — Diga Tanaka, o que deseja?Pergunto quando o suspense e a curiosidade pulam de minha boca. Ele percebe e sorri. O vejo respirar fundo e pedir permissão para sentar à minha frente, arqueiro o rosto dando a permissão que precisa.— Sei o que aconteceu anos atrás, sem quem é o responsável! — Ele diz com tranquilidade.— O que espera que eu faça? — Pergunto.— Que a proteja e guard
Helena LiraOs dias tem se passado tão rápido, mas sinto que estou deixando alguma coisa de lado, não consigo descobrir o que.Falta uma semana para o meu casamento, Laís e Olivia se uniram com a minha mãe para organizarem o meu casamento, estou amando cada uma das etapas que Petter fez questão de me proporcionar.Minha despedida de solteira foi a poucos dias no lugar mais lindo que já conheci. Tia Carolina me levou para Paris, escolher o meu vestido de noiva.Petter orgulhoso como só ele é, me disponibilizou um cartão com o limite que ultrapassa as barreiras do universo. Laís perturbou tanto o juízo do Henrique que ele providenciou um para sua esmeralda.As aulas começaram há poucos dias e hoje estou sem nenhuma concentração para estar aqui, acordei com um mal-estar horrível. Petter vem me mimando a cada dia, trazendo coisas diferentes para mim.Talvez aquelas rosquinhas que trouxe ontem é o motivo de estar me sentindo tão mal hoje. Só de lembrar nelas sinto o enjoou. Me ergo da cade
Helena LiraEm casa passo direto para o quarto, mal consigo ouvir as ordens que Petter dava para os soldados que nos trouxeram, quero apenas me livrar dessas roupas com cheiro de hospital e relaxar depois desse encontro.— Mas que droga!Digo irritada com o encontro inesperado que acabo de ter.Não fazia ideia que ela estivesse aqui, ou será que ela veio trabalhar aqui porque queria tentar me encontrar.O irônico disso é que ela está na maternidade, logo ela que abandonou um bebê de três meses, totalmente dependente de uma mãe, com o pai que fez o melhor possível.Estava tão frio e com os pensamentos fervilhando que não me importei de entrar de cabeça no chuveiro gelado como Petter gosta de usar quando chega de madrugada em casa.A agua gelada corre por meus cabelos enquanto descanso a minha testa no azulejo, não vou chorar por ela está próxima, aquela mulher não merece nenhum sentimento meu.Mas, chorarei por descobrir que serei mãe, que em mim existe o fruto do meu amor. Coloco as
Petter HarrisEstava em uma reunião com Henrique e Miguel Carrillo, que continuava tendo problemas com as pequenas células leais ao Gonzalez, pelo que estava acontecendo no México eles estavam tentando derrubar Miguel para assumir o seu lugar.E como um dos membros da “First”, ele pediu ajuda para apagar de vez com esse incêndio, claro que Henrique não iria negar ajuda ao homem que o ajudou resgatar a sua esposa.Mas não poderia sair daqui, me candidatei a ir, sei que não será nada difícil e muito menos que me tirará de casa por muito tempo. Posso levar a Helena quando estiver mais tranquilo.Vinha suspeitando de que ela estivesse grávida e pelo que notei, ela nem se deu conta que estava com sua menstruação atrasada, não queria dizer nada.Quero que ela tenha o prazer de me surpreender. Mas quando o Bryan entra no escritório da sede da empresa que Henrique mantém como fachada, onde faz a lavagem de dinheiro. Ele nos avisa o que aconteceu, nem deixo que termine.Meu pulse se acelera, é