- Há muito tempo que te procuro, Luna. Acredite, esperei o melhor momento depois, considerando que você pode se sentir nocauteado por uma notícia dessas. Embora você esteja agora... - Por que você está me contando essas coisas?! —ela levantou-se abruptamente do banco e encarou-o, ainda não dando crédito a uma pergunta dessas, era impossível que fosse o pai dela -. Ele perdeu a cabeça? - Moon... - Pare de pronunciar meu nome! - ela rugiu encorajada, teve que se sentar novamente devido a uma tontura repentina. - Me desculpe, talvez eu devesse ir, Eu não deveria ter dito a verdade assim, eu realmente sinto muito — ele emitiu tristemente. - O que te faz pensar que vou acreditar em você? Você está inventando tudo isso, por quê? - um sorriso forçado escapou de seus lábios. Warren coçou a nuca. - Para sua mãe a folha de bordo ficou especial, porque nos conhecemos no outono, eu... Eu dei a ela aquele pingente que você está usando, Luna", explicou ele, uma prova segura de que ele era de
Alguns dias depois, Luna recebeu um telefonema de Warren. Ela ainda não conseguia superar a ideia de que ele era seu pai, mesmo quando o sujeito lhe mostrou os testes de paternidade, que ele realizou com o consentimento dela. - Como você está? Posso ir buscá-lo. - Talvez eu deva me decidir logo, aí não vou conseguir-emitiu tocando seu abdômen. A consequência habitava dentro dele. Grávida de dois meses e vários dias. Um bebê esperando, complicando as coisas! - Está falando do bebê? -Sim, e não é que seja um erro, não tomei a pílula naquele dia porque não queria, Ethan me confundiu por um momento, sou tão patética — acusou-se, bufando. - Você sabe que não deve fazer se não quiser. É sobre dinheiro? Então eu vou cuidar disso, é o mínimo que posso fazer por você, depois de estar muito longe. - Não quero incomodar, não é responsabilidade Sua, só minha. - E do Ethan... Mas não é um incômodo. Deixa eu te ajudar, vou me sentir melhor te conhecendo estável... Eu acho que você quer come
7 anos depois...Warren não conseguiu tirar o sorriso do rosto; ver a filha se tornar o Design criativo e o próximo herdeiro da empresa, fez seu peito inchar de orgulho. Ela usava um elegante tafetá preto, updo e maquiagem apropriada emoldurando seu lindo rosto. Ela era a cara de sua mãe, e seu olhar o lembrava dela. Nunca quis esmorecer aquele brilho e menos tirar a felicidade que a envolvia. - Padre... como estou? - ela se aproximou dele, com aquela carinha de anjinho e olhos injetados de emoção. -A inquisitiva é desnecessária, você está linda, como sempre - assegurou olhando-a carinhosamente e levou a mão ao queixo, a menina suspirou, o elogio do pai a fez corar -. Ok, você está perfeita. Mais do que isso, não há palavras para descrever você. Quero lembrar que neste dia tão importante, sempre estarei lá, então não fique muito nervoso. - É inevitável. Basta olhar para mim, minhas palmas não param de suar, meu coração até acelera só de pensar no mar de gente — ele continuou exal
No fundo de seu ser, Luna experimentou uma série de sensações que a encheram de raiva; aborrecimento agudo porque o achava bonito demais, ela deveria dedicar nada além de ódio amargo a ele com tudo o que ele fazia com ela. Por sua vez, o CEO, inevitavelmente colocou os olhos na jovem no meio de todos eles. O mais estranho de tudo, o que diabos Luna estava fazendo ao lado de Baxter? Estava tudo muito louco, não sabia a que conclusão chegar. - Por que você não consegue adivinhar quem está aqui — deixou escapar o pai, olhando fugazmente para o ex. José virou a cabeça na direção dela, cheio de curiosidade. - Do que você está falando? - Luna Cavalcanti. Seu pai se conteve para não soltar uma risada, não era novidade para ele. Eu já sabia disso. - Aparentemente você é o único que não sabe. E não, não é mais Cavalcanti, mas Baxter. Ele quase cuspiu o vinho quando ouviu isso.Ele não podia acreditar. - Está falando sério? - emitido -. Um Baxter? Não sei que tipo de piada você está f
A mulher cuidou de levar a filhinha para a cama e ficou com ela por alguns minutos, o costume de sempre, era comum ela ficar lá por um tempo até vê-la dormindo tranquilamente, só então ela se certificou de que descansaria bem. Algo que aconteceu é que Hope uma vez acordou assustada com algum pesadelo, então como uma mãe amorosa ela ficou para dormir ao lado dela. - Quer que façamos algo amanhã? - Bem, então... - ela colocou um dedo no queixo, pensativa -. Quero ir à praia! - Ah, eu não esperava isso. No entanto, não será possível, querida, eu adoraria te levar para a ilha mais bonita do mundo e passar uma semana lá curtindo, mas não será agora — ela fez beicinho —. Vou apontar isso embora. Prometo que não esquecerei, entretanto, de escolher outro lugar. - Eu entendo, mãe, não se preocupe. Leve-me para ver um filme.- Pronto, compro os ingressos online. Descanse um pouco. Fechou os olhinhos e logo sucumbiu ao sono. Luna se levantou da cama e apreciou como sua filha era linda, sua
7 anos atrás...Luna fingiu sair da cama, sua cabeça doía e cada um de seus membros havia sido pego pela frouxidão. A relutância era tanta que levantar da colcha era um ato quase impossível. Ele já morava na casa do Pai há cerca de um mês, ainda era difícil para ele se adaptar um pouco, embora o tratamento que recebia ali fosse bom. "Luna, venha tomar café da manhã comigo -" ele a avisou atrás da porta. Sabe? Não é bom você pular refeições. Você está grávida e deve se alimentar bem, eu sou seu pai e me preocupo muito com você. A menina na beira da cama estendeu o lábio inferior, apanhada novamente pelo desconforto que fazia de vez em quando, porque sim, sofria muito. - Eu vou em um momento— " sua voz quebrou, afetada com toda a situação. Seu pai se sentia péssimo, odiando conhecê-la tão triste com tudo isso. Ele havia se esforçado o suficiente para que ela pudesse continuar com sua vida com calma e que emocionalmente ela não se sentisse vazia e terrível como naquele momento, mas
Ethan esteve presente no jantar com seus pais; embora aquele ambiente não fosse o que ele queria estar, se ele compareceu é para que o deixassem em paz. Ele nem tinha muito apetite, o pouco que colocava na boca estava com relutância.- Seu pai e eu temos pensado nisso e é o melhor para todos. Ethan, fomos muito pacientes com você e permitimos que Desastres Após escândalos acontecessem. No entanto, chegou a hora de colocar as coisas em seu lugar, você é um adulto que deve agir como um. Todo mundo espera que você seja maduro e, claro, você se sente cabeça. - Lá vão eles de novo - " murmurou ele, quase rosnando. Não quero ter essa conversa de novo. José interveio imediatamente. - Por quanto tempo você vai continuar fazendo papel de bobo e deixando a empresa ruim? Já estou cansada do meu filho não agir como um adulto. Pense em tudo que fiz para manter uma boa imagem! Mas você sempre acaba arruinando", acusou. Já tens trinta e seis anos, Ethan. - É por isso que você acha que eu deveri
José e sua esposa foram para a cama. Elena ficou lendo um livro, enquanto o marido verificava o celular. - Sinto muita falta do Jonas. Ele saberia administrar o negócio sem ter escândalos ao seu redor. Ainda acho a morte dele injusta, ele não merecia. - Ninguém merece. - José, sei que você também pensa igual a mim, sabe perfeitamente bem que Jonas dos dois, é o melhor. - Foi... Jonas não está mais conosco. Ethan é bastante peculiar, nunca fez mal o seu trabalho na empresa, mas é um fiasco na vida pessoal e gostar ou não influencia no ambiente de trabalho. - Ele não é digno de tomar o seu lugar.José colocou o telefone na mesinha e encarou-a. - Só porque Jonas era digno deveria ter mantido a presidência? Não questiono que ele pudesse ter sido um bom chefe, mas também teria sido salpicado de toda a verdade que mais cedo ou mais tarde viria à tona — acrescentou deixando-a estática, sempre que aquele assunto era tocado, ficava mais desconfortável do que podia. — Não vamos mais fala