Luna acordou naquela manhã sem esperar por boas notícias, mas aconteceu que ela finalmente havia acordado; ela não estava mais em coma. Sua vida não estava em perigo, encheu sua alma e ela se sentiu aliviada por algo assim estar acontecendo, era incrível que apesar de tudo ela já estivesse pintando seu mundo de rosa novamente. Com a notícia de que Ethan saiu do coma, terminaram aquelas quatro semanas e meia em que ele ficou nervoso e não conseguiu ficar de olho a noite toda. Eu poderia finalmente dizer a ele. Seu abdômen de quase quatro meses estava mostrando um pouco mais e ela ficaria feliz em ficar na frente de Ethan e contar a ele. Hope, ela estava muito feliz em saber que ela seria capaz de ver seu pai, ela colocou seu plano em ação para dizer a ele que ela teria outro bebê. Não havia nada mais alegre do que dizer algo assim para ela, certamente iluminaria sua vida e ele ficaria animado como ela.- Mãe, estou um pouco indeciso. Não sei o que devo vestir. Quero ficar bonita.
As cores do pôr do sol se misturavam no horizonte, permitindo ver um panorama cativante. Seus cabelos se moviam com o vento, ondulados pela brisa do mar que acabava acariciando seu rosto. Luna virou a cabeça na direção de Ethan, que estava correndo atrás de Hope. Eles se divertiram muito. Foi uma boa ideia planejar a viagem para a Itália, passá-la com a família deixaria lembranças agradáveis, por isso aproveitei cada segundo. E é isso... Havia algo melhor do que estar junto com aquelas duas pessoas que eu amava loucamente? Não havia, e seu pequeno Steven também, era pouco tempo para conhecê-lo. A espera era eterna, mas ela também valorizava cada momento de sua gravidez, uma experiência que certamente não repetiria, embora não descartasse a ideia de um terceiro filho. Tenho certeza que se eu contasse ao Ethan sobre isso, ele ficaria apavorado. E não é que ele não tenha gostado da ideia, mas estava apenas se acostumando a ser pai. Ele estava bem. Luna ficava pensando que era estr
O jovem herdeiro enfurecido enfrentou seu pai, atônito apenas por ouvi-lo dizer tal absurdo.— Você está completamente louco?!— Ethan, você vai se casar e não pense que vou desistir! - ele retrucou - Todo esse tempo permiti que você fizesse o que quisesse, mas estou cansado disso, é uma vergonha ver você nos tabloides com cada garota rica e logo depois com outra!Ele amaldiçoou, apertando o nariz.— E você quer que eu me case forçadamente?! Ainda por cima com alguém que eu não conheço e que não está no nosso nível. É uma loucura!— Eu não tive outra opção! - ele bateu com força na mesa - Você vai se casar amanhã ou esqueça de ser o sucessor da presidência dos Kingsman!Ethan saiu batendo a porta, que ecoou no escritório de seu pai.Agitado, ele se encontrou no pé das escadas, sabendo que lá em cima estava a garota. Seu pai tinha enlouquecido!Mas, tendo sido advertido do que perderia, ele se viu preso em sua demanda....— Por que eu tenho que me casar? - ela perguntou perturbada, so
Pouco depois de se casar, Ethan foi nomeado diretor da empresa Kingsman, uma das empresas mais influentes e importantes do país. Seu objetivo já havia sido alcançado. Ela odiava quando tinha que se casar com alguém que não amava, mas chegar ao topo significava fazer um sacrifício. O novo executivo se gabou de seu lugar e a mídia cobriu as notícias, esquecendo todos os escândalos que o espirraram. Sentia-se imparável, num pedestal. Reinando no topo. Isso não significava que sair para clubes ou se enroscar nas pernas de alguma mulher tinha acabado; embora isso o tornasse mais cauteloso, para não desencadear um escândalo. E naqueles dias, eu estava longe de casa constantemente. Passar a noite em algum hotel, na casa de alguma aventura. O CEO digitou a senha e teve acesso ao andar. Ele ainda balançava para frente e para trás devido aos efeitos do álcool. As luzes se acenderam de repente, mostrando Luna com os braços cruzados. - Onde você estava? - ela se aproximou de Ethan e per
A garota sentiu o inverno rigoroso dentro dela. Eu não tinha dinheiro. Seu coração parou só de saber que ele iria gastar trabalho, não sendo capaz de encontrar onde ficar. Ele já imaginava todos os tipos de cenários horripilantes quando a noite caía, era terrível se ver vagando pelas ruas e com o passar do tempo, a inquietação crescia colossal.Ela perdeu a conta de todos os dias em que esteve sob o mesmo teto que Ethan, pois só saía com ele, para certos lugares que a alta sociedade frequentava, alheia ao seu ser. Luna expirou puxando aquela mala, sob o olhar atento das pessoas, ela, mais uma transeunte, ainda estava em marcha. Parou em frente a um café, desejando comer apenas um croissant, um pedaço de pão que ajudasse a acalmar o apetite voraz que sentia; fez beicinho. - Sra. Kingsman! - exclamou aquela voz familiar, deixando-a completamente fria.Assim que virou a cabeça, sentiu sua alma congelar. Eram homens Do Ethan! Ela sabia que tinha que correr, que não podia ficar presa
Embora tenha sido incrível, aquele cara desconhecido naquele dia lhe deu dez mil dólares. Ele ainda tinha parte desse dinheiro, com o qual conseguiu alugar um quarto acessível. Pelo menos ele tinha um teto sobre a cabeça onde poderia passar a noite. Isso era o mais importante. Ele não tinha nada com que se preocupar no momento. Luna de repente deu uma olhada naqueles anéis na mesinha de cabeceira, o mesmo que jogaria em uma lata de lixo, mas não conseguiu nem fazer o fingimento. Eu não podia mais ser dominado pelo passado, muito menos ser afetado por uma pessoa que não valia a pena. Se ela tivesse sua mãe com ela, ela teria alguém para segurar; Luna inconscientemente pegou o pingente que tinha uma folha de bordo, uma lembrança de seu progenitor. Ele se levantou da cama e esticou os membros; havia muitas coisas girando em sua cabeça. - Você está aí, Luna? - houve uma batida na porta. Era Sol, uma menina que morava do outro lado da rua, aquela vizinha gentil que só era doce com el
- Há muito tempo que te procuro, Luna. Acredite, esperei o melhor momento depois, considerando que você pode se sentir nocauteado por uma notícia dessas. Embora você esteja agora... - Por que você está me contando essas coisas?! —ela levantou-se abruptamente do banco e encarou-o, ainda não dando crédito a uma pergunta dessas, era impossível que fosse o pai dela -. Ele perdeu a cabeça? - Moon... - Pare de pronunciar meu nome! - ela rugiu encorajada, teve que se sentar novamente devido a uma tontura repentina. - Me desculpe, talvez eu devesse ir, Eu não deveria ter dito a verdade assim, eu realmente sinto muito — ele emitiu tristemente. - O que te faz pensar que vou acreditar em você? Você está inventando tudo isso, por quê? - um sorriso forçado escapou de seus lábios. Warren coçou a nuca. - Para sua mãe a folha de bordo ficou especial, porque nos conhecemos no outono, eu... Eu dei a ela aquele pingente que você está usando, Luna", explicou ele, uma prova segura de que ele era de
Alguns dias depois, Luna recebeu um telefonema de Warren. Ela ainda não conseguia superar a ideia de que ele era seu pai, mesmo quando o sujeito lhe mostrou os testes de paternidade, que ele realizou com o consentimento dela. - Como você está? Posso ir buscá-lo. - Talvez eu deva me decidir logo, aí não vou conseguir-emitiu tocando seu abdômen. A consequência habitava dentro dele. Grávida de dois meses e vários dias. Um bebê esperando, complicando as coisas! - Está falando do bebê? -Sim, e não é que seja um erro, não tomei a pílula naquele dia porque não queria, Ethan me confundiu por um momento, sou tão patética — acusou-se, bufando. - Você sabe que não deve fazer se não quiser. É sobre dinheiro? Então eu vou cuidar disso, é o mínimo que posso fazer por você, depois de estar muito longe. - Não quero incomodar, não é responsabilidade Sua, só minha. - E do Ethan... Mas não é um incômodo. Deixa eu te ajudar, vou me sentir melhor te conhecendo estável... Eu acho que você quer come