Jenny— Você não me parece bem! — Cris sibila depois de um longo tempo em silêncio, enquanto ele dirige para o seu apartamento.— Eu vou ficar bem — O respondo sem tirar os meus olhos do lado de fora. Contudo, não estou olhando para nada, apenas estou absorvendo todas as informações que acabei de receber.Como alguém pode ser tão maquiavélico ao ponto de destruir vidas e não sentir um mínimo de remorso? Rachel viveu e conviveu comigo por todos esses anos e ela sequer demonstrou qualquer afinidade, ou dor, nem mesmo misericórdia. Uma mulher fria, calculista e ambiciosa, disposta a tudo para ter o que quer.— Jenny, estou preocupado com você! — Ele diz segurando na minha mão. Entretanto, o seu calor penetra a minha pele, a aquece com suavidade e me sinto relaxar ao seu toque.— Eu só… estou pensando.O carro finalmente para na garagem do seu prédio e sem pensar duas vezes ele se livra do cinto de segurança, contorna o veículo e abre a porta para mim, ajudando-me a me livrar do meu cinto
JennyDois dias depois...— Para onde está me levando, Cris? — pergunto um tanto ansiosa.Ok, eu nunca fui muito fã de surpresas, até porque as surpresas da vida eram sempre desagradáveis. Mas sei que com o Cris é diferente porque as suas surpresas sempre me fazem feliz. — Estou te levando para o lugar onde tudo começou para nós. — Ele responde sem tirar os seus olhos do trânsito.Suspiro, enquanto forço a minha memória.Onde tudo começou? Me pergunto e os meus pensamentos me levam para momentos inesquecíveis do nosso romance.Ah! Penso com um estralo.— Quer dizer, não é o mesmo lugar em si, mas ele simboliza o nosso início.Oh, agora ele me confundiu!— Ok, é… e isso tem a ver com esse vestido branco? — Tento arrancar mais pistas dele.— Um pouco.— Assim você não está me ajudando! — ralho, levando uma mão para a venda nos meus olhos.— Nada disso, mocinha, não vale bisbilhotar!Bufo audivelmente.— Ok, é… estamos indo sempre em linha reta e esse cheiro é da maresia, certo?— O que
Amber Toda criança sonha em ter uma família completa e cheia de amor. Eu não fui tão diferente das demais, embora, tive o meu pai presente por sei anos. Depois, a minha tia Anne proveu todas minhas necessidades tanto de amor, carinho e afeto, como das coisas materiais. Mas devo admitir, isso não funcionou para mim. Eu sempre quis mais e foi por isso que comecei a investigar a vida do meu pai. É claro que tive uma grande surpresa. Eu tinha uma irmã, gente! E a queria para mim. Aproximar-me de Jennifer Reinhold não foi a parte mais complicada do meu plano e sim ter que vê-la sofrer à míngua todos os dias as dores de um passado de maus tratos, abandono e uma m*****a lavagem cerebral que a fez desacreditar dela mesma. — Bom dia, Doutora Parker, a Doutora Hale a aguarda na sala de triagem! — Ah, obrigada, enfermeira! Como estava dizendo, a Jen é uma garota diferente e conquistá-la foi a coisa maus fácil do mundo. Ela só precisava de um pouco de carinho e atenção, e claro, aquele sorr
Amber — Tem certeza de que não quer conversar, Pimentinha? — Ele inquire. Rio lembrando da primeira vez que me chamou assim. Adam disse que sou quente como uma pimenta na cama e fora dela eu sou ardente e impulsiva. — Olha só, Pimentinha, eu posso não ser o cara das palavras, mas sou um cara de atitudes. Então, conversa comigo? Ele é realmente um doce cheio de açúcar. Penso. Contudo, puxo a respiração e volto a encará-lo. — Ok! — falo e ele aguarda com expectativas. — Se você descobrisse que é um bastardo, o que faria? — Adam franze a testa. — Um bastado? — É, tipo um erro do passado. — Ele balbucia, porém, fica em silêncio. — Pois é, eu também não sei — ralho irritada. — Estou me sentindo um lixo, Adam — confesso com pesar. — Quer saber, Amber, eu não acho que o seu pai te via uma bastarda. Você mesma disse que ele sempre te acompanhou de perto... — Isso foi antes de descobrir que ele engravidou a melhor amiga da mulher dele! — rosno entre dentes. — E por esse motivo eu vivi
Amber— Não me disse que tinha um namorado, Amber. — Ela sibila feliz. — Eu sou a Anne, a tia da Amber.— É um prazer, Senhora! — Limpo a minha garganta quando percebo um abraço demorado demais para o meu gosto.— Precisamos conversar, tia. — Vou direto ao ponto.— É claro, querida. Vamos nos sentar. — Ela aponta para os sofás e após nos acomodar, me lança um olhar sério. — Eu sei o que você quer saber, Amber, mas antes vou pegar um pouco de suco e torta para lancharmos enquanto conversávamos. Acho que está na hora de você saber de tudo, querida.De repente sinto o meu coração bater fora do compasso.Eu sempre quis respostas e sempre corri atrás delas, mas só conseguia as migalhas. O fato de tia Anne estar disposta a me responder me assusta um pouco. Penso quando ela se afas
Amber— Oh, até que enfim um programa só de meninas!! — Vibro fervorosa dentro de um carro onde estamos apenas Jen, Vick, Lara e eu. O som da risada delas me anima e de onde estamos já dá para sentir o cheiro da maresia.Não demora muito e eu sinto os raios de sol aquecerem a minha pele e completamente empolgada me livro das minhas roupas, dos óculos de sol e corro em direção do mar.— Para onde você vai, sua maluca? — Jen grita se divertindo com a minha atitude.— O que você acha? A última a chegar na água será a mulher do padre! — grito sem parar de correr e logo elas se animam a tirar suas roupas, correndo na mesma direção que eu.Risos, mergulhos e jatos d’água se tornam a diversão do momento e quando a canseira bate, nos deixamos cair na areia molhada.— Que delícia!
AmberAdam está usando o seu poder de persuasão em mim, mas ele me conhece e sabe que não vai ser tão fácil assim. Contudo, quando o beijo para estou sem fôlego e bem acesa também.Na verdade, estou sedenta por um pouco mais do seu toque e automaticamente a minha mão atrevida escorrega pelo elástico do seu short.Quente.Penso quando ousadamente me permito escorregar pelos poucos pelos lisos no pé da sua barriga.— Viu, amamos fazer sexo matinal, Pimentinha! — Ele sussurra, mordendo levemente o lóbulo da minha orelha.O filho da puta sabe abalar as minhas estruturas.— Sim, eu gosto... muito! — sussurro arrastado, melosa e um tanto manhosa.— Então, eu não entendo por que luta tanto contra o meu convite de vir morar comigo.É, ele também sabe quebrar um clima ardente como esse. Ralho mentalmente e recolho a minha mão atrevida.— Caramba, Adam, você tinha que estragar esse momento tão gostoso com esse papo?! — rosno o afastando de perto de mim e decido voltar para perto da turma.Homen
Amber— Jenny, quero que conheça uma pessoa. — Cris diz se aproximando. — Olá, Amber! — Ele diz sério. Eu rolo os olhos.— Olá, doutor G! Posso saber por que o Adam está aqui? — rosno baixo, porém, entre dentes.O safado dá de ombros.— Assim como os outros, ele é um dos meus convidados.— Desde quando?— Ué, desde que ele começou a namorar a irmã da minha noiva.— Não fode, Ávila!— Me dê licença, cunhada! — Ele pede encerrando o assunto e leva a minha irmã para o outro lado do salão.Ah, Doutor G! Resmungo mentalmente contrariada. Contudo, mantenho uma certa distância do Adam, quem sabe assim tenho um pouco de paz enquanto observo distraidamente convidados conversarem entre si com seus copos nas mãos. Contudo, não demora para os meus olhos caírem em cima de um Leãozinho vestido com seu fraque elegante envolvido em uma conversa um tanto animada com uma loira. O safado sorri para ela e depois arqueia as sobrancelhas. Parece bem interessado no que ela está dizendo.Faço um bico com a