Elo.

Os olhos avelãs de Astryd foram transformando-se, ganhando os mesmos pigmentos avermelhados dos meus. Os cabelos antes negros, clarearam, da raiz às pontas, assumindo a coloração platinada da minha. Ao me dar conta do que estava acontecendo, gargalhei, numa mistura de indignação e escárnio.

— Do que está rindo? — ela disse confusa e puxou uma mecha dos cabelos longos e ondulados para frente, assustando-se. — O que você fez? — gritou, levantando-se depressa.

— Ora, não me dê os créditos por isso. — Disse debochado. — O mérito é todo seu.

— O-o que? — Gaguejou. — O que isso quer dizer?

— Não fui eu que fiz isso, Anghel. — Expliquei.

Ela negou prontamente, dando voltas pela sala.

— Eu não fiz isso. Não sei fazer isso! — Gritou. — Eu não... Não entendo. — Balbuciou confusa, o seu olhar se perdeu outra vez.

Oh, Astryd. Alguém lá em cima a odeia muito para ter lhe dado de presente para mim com tanta facilidade.

Aproximei-me dela em passos largos e segurei seu braço bruscamente, forçando a g
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