Acordei com o galo cantando bem cedo, bocejei apertando minhas pálpebras, recusando-me a abrir meus olhos, a claridade do sol adentrando meu quarto pelas frestas das madeiras. Maurice chegaria de viagem naquele mesmo dia e não via a hora de encontrá-lo, estava com meu coração apertado de tanta saudade!Levanto-me e depois de um banho me vesti para ajudar minha mãe na cozinha, peguei meu celular para mostrar minhas fotos do desfile para ela e me surpreendi com duas chamadas perdidas do Maurice, meu coração imediatamente acelerou. Corro para a porteira onde o sinal de celular pegava melhor, subi na madeira e me sentei retornando à ligação para o meu namorado.— Oi Linda, que saudade da minha morena.— Também estou morrendo de saudades do meu namorado, chegou bem?— Sim, te liguei duas vezes, mas o sinal por aí é ruim mesmo.— Nem me fale, estou sentada na porteira para falar com você.Levantei o celular para Maurice ver onde eu estava.— Como?Maurice gargalhou e eu acabei rindo também.
Senti meu corpo pegar fogo ao vê-lo assim, admirando-me com seus olhos cheios de luxúria, falando palavras maravilhosas que deixavam claro seu sentimento e sua admiração por mim, mostrando-me o quanto me desejava. Seu membro estava duro dentro do tecido do moletom, deixando-me com ainda mais vontade de senti-lo me preenchendo, de me sentir completa, sensação que só tinha quando estava sendo tomada por ele.— Então pegue tudo que é seu Maurice.Disse para ele animadamente, vendo-o lutando para manter o equilíbrio.— Exclusivamente minha, Linda?— Sim, exclusivamente sua.— Vire-se de costas Melinda, me deixe aproveitar tudo que é meu.Nervosa, obedeci ao meu namorado e me virei per mitindo que ele degustasse de cada parte do meu corpo, de uma forma calma e deliciosa.Fiquei deitada de bruços com ele ainda de joelhos e suas pernas me prendendo. Senti meu estômago revirar, não havia escapatória e depois do que faríamos duvidava muito que me sobrasse forças para conseguir trabalhar no out
Meu ventre se contraiu e meu namorado explodiu juntamente comigo em um orgasmo tão magnífico que a sensação era do meu corpo estar levitando sem obedecer a nenhuma lei da gravidade e sem que eu tivesse nenhum comando sobre ele.— Quero mais, quero tudo que você puder me proporcionar Maurice.Ele deitou-se de costas para a cama e eu deitei em seu peito, ouvindo nossas respirações desconcertadas.— Você terá Linda, quero tudo de você também.Maurice depositou um beijo em minha boca e se levantou enquanto eu contemplava aquele ser exalando masculinidade pós-sexo bem ali na minha frente. Fui pega de surpresa, ele sorriu ao me flagrar comendo-o com os olhos.— Que safada essa minha namorada, não? Venha tomar um banho comigo.— Seu sorriso me deixa embriagada, quero mais uma dose de você.Falei deixando claro que eu ainda não tinha saciado minha fome.Ele estendeu a mão para mim e eu o puxei de volta para a cama, dessa vez Maurice ficou de barriga para cima e eu deitei sobre seu corpo. Noss
— Eu entendo sua boa vontade, mas então, mudando de assunto, me diga o que houve no hotel e como a Bárbara conseguiu entrar no seu quarto?A expressão de Maurice mudou rapidamente, eu desconfiei no mesmo instante que sua esposa maluca devia ter aprontado um pouco além.— Melinda, primeiramente quero te dizer que não vou esconder nada de você.Suspirou frustrado deitando de costas para a cama novamente.Bárbara pegou uma chave extra na recepção do hotel e entrou escondido, não sei qual mentira ela usou para conseguir a chave, mas enfim, o pior é que agora ela deu uma de esposa arrependida, querendo reatar o casamento.Decretou friamente.— Como assim, Maurice?Levantei um pouco para olhá-lo e tentar entender.— Eu não sei o que ela pretende com isso, mas sei que não quer voltar para mim por amor. Fica tranquila Melinda, não vou deixar a Bárbara bagunçar minha vida, não mais do que ela já fez.Maurice FerriA viagem para a Rússia na companhia de minha esposa Bárbara foi um pesadelo acor
— Pare o carro Melinda!Digo gesticulando com a mão para ela sem perder o foco da direção. O meu motorista apenas observava tudo incrédulo; as caras e bocas do Ramon não poderiam ser melhores.Ela me olhou enquanto dirigia em alta velocidade. Quando pensei que iria parar, vejo um sorriso sacana brincar no canto de sua boca carnuda, deixando-a ainda mais sexy, com um ar sensual enquanto dirigia meu carro feito uma desgovernada.“Porra”, me veio uma vontade absurda de fodê-la de todas as formas. “Droga!” Só então percebi que ela estava correndo ainda mais, deixando-me para trás novamente.Depois de alguns minutos perseguindo meu próprio carro pelas ruas de São Paulo, vejo minha pilota de fuga parar em uma rua que são usadas para os rachas. Não acreditamos no que vimos, Ramon abria e fechava a boca sem conseguir pronunciar uma única palavra e eu estava do mesmo jeito, porém fiquei muito nervoso ao vê-la descer do meu carro e as pessoas gritando seu nome.Não podia permitir que Melinda fi
— Como assim, Caminha, o que ela perguntou?Senti um forte aperto no peito, meus instintos gritando e dizendo a todo instante que era melhor eu sair daquela casa o quanto antes.— Carminha, prepare um chá gelado e leve para o meu quarto.Bárbara decreta ríspida ao passar pela cozinha.O tom de sua voz soa com um certo desconforto ao nos ver sozinhas conversando. A empregada reage assustada, mudando sua expressão e sai de perto de mim para fazer o que a patroa mandou.— Sim, senhora Bárbara.Carminha obedece, eu pego o lanche da Sophia e saio cabisbaixa, sentindo os olhos da Bárbara como fogo queimando minha pele.Volto para o jardim com meus pensamentos a mil. Penso que Bárbara descobriu sobre meu caso com o marido dela e ao mesmo tempo acho que não, se ela tivesse descoberto tudo com certeza já teria me posto para fora.— Mel, por favor me leva com você!Sophia implora quase chorando.— Hoje não posso, mas prometo que outro dia eu levo você para ir dormir comigo, combinado?Ela dá u
As horas não passavam e a aula ficava cada vez mais entediante. Meus nervos estavam à flor da pele, era muita coisa acontecendo. Além disso tudo não estar me fazendo bem, me tirou a concentração, senti vontade de sair dali e ir correndo para casa encontrar Maurice, no entanto eu não podia faltar o primeiro dia de aula depois das férias.— Mel, quer parar com isso!Carla reclama ao meu lado para eu parar de bater os dedos na mesa.— Desculpa tirar sua concentração, mas eu não aguento mais ficar aqui, então vou para casa, preciso falar com Maurice.Me levanto imediatamente da cadeira, chamando a atenção de todos os alunos, inclusive da professora.— Mel, o que houve?Minha amiga segura meu braço, um tanto surpresa com minha reação.— Depois eu explico, preciso mesmo ir.Saio da sala e ouço a minha professora me chamando, mas não volto, continuo andando. Não costumo fazer isso nas minhas aulas, porém em um dia como aquele seria impossível eu conseguir decorar uma lei jurídica.Enquanto e
— Preciso de você Linda, te sentir, ter a certeza que você é minha e que ninguém vai tirá-la de mim.Meu namorado fala em um tom urgente, cheio de desejos e medos, me conduzindo para a nossa cama e sei que nossos corpos necessitam um do outro, em uma vontade absurda, uma necessidade estimulada pelo pavor de nos perdermos, como se o momento fosse uma despedida devido aos acontecimentos.Trabalhamos juntos nossas mãos e nossos beijos e uma vontade exacerbada se apoderou do meu corpo. Eu o queria naquele momento e precisava dele na mesma intensidade que ele precisava de mim. Sentir Maurice Ferri me preenchendo era algo esplêndido, pois eliminava toda e qualquer sensação de vazio e solidão que pudesse se aproximar de mim.Maurice me conduziu para a cama, enquanto espalhava beijos quentes pelo meu pescoço, me deitou na mesma deitando-se por cima de mim, apertando seu membro petrificado bem no meio de minhas pernas; pude sentir o tecido molhado da minha calcinha quando impulsionei meu quadr