- Não vamos ser egoístas Dom. Se eu aceitar voltar com você, pode ser o fim do casamento de seus pais. Ela diz que aceita, mas eu me coloco no lugar dela. Não gostaria de conviver com a filha de outra mulher, para mim é inaceitável. Eu mesma não me sinto bem com essa situação. Mais uma vez ela disse não. Dominic já não sabe o que fazer para mudar sua opinião. Para ele não havia nada errado, já que não havia laços de sangue entre os dois. O fato de Leo ser o pai dela, não tinha nenhuma importância para ele. Era só que Linda pensava demais. Com a volta de Theodora para a Turquia, Dom via menos e sentia falta do afilhado. Uma convenção de executivos estaria acontecendo em Paris e Theodora iria representando o grupo Montenegro, Dom foi representando o grupo Peluso e, é claro que não deixaria de ir ver sua esposa. Chegou antes e foi direto a Marselha. Ficou na porta da escola como um adolescente a espera da esposa. Ao vê-la sair, bloqueou seu carro a deixando tensa. - O que está
Na manhã seguinte, Dom estava na porta de Linda. - O que faz aqui? - Vim levar você para o trabalho. - Não precisa, Dom, posso ir sozinha. - Mas para mim é importante cada minuto com você. - Dei-lhe um beijo na testa e a conduziu para o carro. - Então vamos, mas eu gosto de ir no meu carro. Se precisar sair, terei que chamar um táxi ou levar uma das meninas comigo. - Se precisar sair, eu serei seu motorista. Me liga que chego em vinte minutos. - Você é louco Dom! - Eu te amo Linda, quero passar todo tempo possível com você. Depois de amanhã tenho que ir encontrar Theodora em Paris. - Manda um abraço meu para ela. - Depois você me dá que eu entrego. Ela olhou para ele confusa. - É a única forma de eu poder te abraçar. - Você é tão esperto Dom. - Linda, mesmo que a gente separe, eu serei seu amigo. Amigos se abraçam sem problemas. Dominic falou tão sério e de forma tão sentida que ela chegou a sentir pena dele. Mas se um toque na mão já mexia com seus h
Com Riccardo tentando puxar respostas de sua amiga, Dom a vê ficar na saia justa. Theodora lhe dá um olhar quase desesperado. Parecendo entender, Dom aproveita a deixa e passa a mão pela cintura dela. - Se estiver cansada, a gente pode ir para a cama. Amanhã Princesa ,seu dia vai ser puxado. No ar , ficou uma sutil insinuação. Com satisfação, ele viu Riccardo ficar com o rosto escuro enquanto fechava os punhos. Estava se corroendo de ciúmes, Dom ficou muito satisfeito. Ele estava pagando pelo que fez Theodora passar. Ao mesmo tempo, isso deu a ele ideias mirabolantes e deu um sorriso de lado. Talvez, devesse despertar o ciúmes de Linda. - Eu quero sim. Não vejo a hora de cair na cama e relaxar. Com licença Dr Giovanni. Subiram para seus quartos, era um ao lado do outro. - Vou tomar um banho. Que tal um drink e a gente conversa sobre? - Pode ser. Estou mesmo precisando conversar Dom. - Ok. Me dê uns vinte minutos. Mas, quando chegou ao quarto de Theodora, Riccardo e
Dominic Peluso, O jovem príncipe do petróleo filho adotivo de Leonardo Peluso e Anna, a irmã que o registrou como mae. Mas ele não sabe nada disso! ( O Dilema de Anna ) Dom e Theo Montenegro são amigos de infância e foram criados com o melhor que o dinheiro pôde pegar. Hoje estão no Bar, não estão cercados de mulheres belas, como de costume. Theo seu melhor amigo, está super para baixo depois de levar uma reprimenda do pai. - Agora papai quer que eu vá para Chicago! O que vou fazer naquele fim de mundo? ( Theo, possessivo para Amar) -Chicago não é tão ruim assim. O bom é que você vai fazer seu horário sem ninguém te incomodar. - Não conheço ninguém em Chicago, o velho disse que preciso assumir mais responsabilidades, e me envia para a sede mais fajuta. Linda corria de uma mesa a outra, hoje a casa estava cheia e duas funcionárias haviam faltado. Ao passar pela mesa dos dois jovens, se desequilibrou no momento em que Dominic se levantava e foi de encontro ao rapaz, as
Aquela voz fez Linda sentir um arrepio, ao se virar e se deparar com aquele par de olhos azuis, ela congelou no lugar. Não dá para acreditar que aquele Deus era o tal irmão chato de Sandy, eles não tinham nada em comum. Sandy era ruiva, pele ligeiramente avermelhada e tinha olhos castanhos. Já Theo era moreno claro, cabelos negros e os olhos azuis de um tom marcante. Ninguém diria que eram parentes. - Eu ... - Por favor, Srta. Não vai me atrapalhar em nada levar você. Sandy empurrou Linda para o banco atrás e entrou em seguida ao seu lado. - Não me apresentou sua amiga Sandy. - Ah sim, Linda Meireles, meu irmão Dominic Peluso. - É um prazer Sr Peluso. - Por favor Linda, Dominic. Ou Dom como todos me chamam. - Deu uma piscada para ela pelo espelho. - Para onde vamos? - Para o restante, por favor. - Certo! Eu nunca iria imaginar que você conhecia minha irmã. - Vocês se conhecem? - Seu irmão é cliente no restaurante que trabalho. - Eu devia ter imaginado.
Eram duas da manhã quando ela saiu e o Bugatti estava parado lá. O coração de Linda acelerou, não entendia muito de carro. Mas não era um carro que via com frequência. Andou em direção contrária e o Bugatti logo parou a sua frente. - Oi Linda! Entra, vou te levar. - Não precisa se incomodar Sr Dominic. Dom desceu do carro e parou em seu caminho. - Está muito tarde, é perigoso andar sozinha a essa hora. - Estou acostumada. Meu ônibus passa daqui a pouco. - Estou certo que algo aconteceu mais cedo. E mais certo ainda que tem algo haver comigo ou com a San. - É impressão sua. Não ouve nada! - Sabe que posso descobrir fácil, fácil. O que ouve? Ela ficou em cólicas. Como dizer para ele os comentários maldosos dos colegas? - Deixa para lá. - Não sou homem de deixar para lá, vai me dizer ou terei que perguntar pessoalmente a eles? Linda olhou para o grupo que saiu e se sentiu impotente. Sabia que Sandy era bem de vida, As roupas e assessórios que usava não eram bara
Outra vez ela ficou sem ar. Definitivamente, o irmão de sua amiga sabia deixar ela muda. De certa forma, sabia que não ia adiantar discutir com ele. Também não achava que ele iria lhe causar danos, afinal era o irmão de sua amiga e por último, se sentia confusa com os avanços dele. Não saberia descrever o que estava sentindo. - Vou tomar banho. Você pode ficar com a cama da San. Apontou a cama e saiu para o banheiro. Quando voltou, Dom estava sentado em sua cama. - Vem cá, deite aqui! - Mas você... - Não vou fazer nada que você não queira. Confie em mim. Linda deitou e ele deitou ao seu lado, abraçou sua cintura e deu um leve beijo em seus lábios. - Está muito apertado aqui. - Eu não me importo. Só quero dormir com você em meus braços. Mas nenhum dos dois conseguiu dormir. O calor era tanto que acabaram colocando o colchão no chão, mas também não resolveu. - Linda, vamos para um hotel? - Melhor você ir para sua casa. Enquanto está aqui, sua irmã está sozinha.
As lágrimas não descem, mas, a frustração que sentia aumentou com as palavras dele. - Você machuca e depois assopra, acha que sou criança para me tratar desse jeito? - Falo sério quando digo que te quero, mas você não parece me ouvir. - Me deixe em paz Dominic, não vou ser mais um dos seus brinquedos. - Eu confesso que não sou bom nisso, geralmente as mulheres e que vêm atrás de mim. Mas você é diferente Linda. O que sinto por você é mais forte, diferente de tudo que já senti por qualquer outra mulher. - Eu não tenho tempo para isso, Dominic. Não posso perder tempo com curtição, não quero ter um caso com ninguém agora. - O que você quer fazer então? - Eu tenho pouco tempo e muita coisa para fazer, você não entenderia. Linda estava muito preocupada com os próximos quatro meses. Ela terá que sair do alojamento após se formar e não tinha muito dinheiro. Arrumar um lugar para morar e se alimentar, era um desafio que vinha enfrentando há dois anos. Roupas, ela comprava