Conrad M O R G A N – Narrando ♔Aria estava completamente assustada com o que descobriu e então, toquei o alto da cabeça dela e sorri.— Está tudo bem! Foi um acidente! – Falei a vendo se irritar.— Um acidente? Você poderia ter morrido. E se ela tivesse conseguido te acertar, você nem teria tido a chance de ser pai e ...- Antes que ela continuasse a falar, a beijei, calando a boca dela.E depois de alguns instantes, me afastei para a olhar.— O que foi? Se preocupou comigo? Quase acreditei! – Falei voltando a olhar para a minha avó através da janela e então, recebi um tapa no braço. — Ai Aria!— Idiota! Acha que estou brincando? – Perguntou ela com um tom de voz irritado, me fazendo me virar para a olhar.Me abaixei para ficar na altura dela e toquei a franja negra que quase cobria os dela, tendo-os fixos aos meus.— Você precisa entender que, eu não a culpo. Ela perdeu uma filha e aquilo a atormentou. Minha avó sofre de Alzheimer e tudo que lembra, é do meu pai quando se casou com a
Aria S W A N – Narrando ♛Aquele final de semana foi muito além do que eu esperava, mas tive que voltar para a minha realidade.Algumas coisas haviam mudado abruptamente dentro de mim; eu sentia que precisava confiar mais em Conrad e depois daquele dia, tive a certeza de que ele realmente estava disposto a ter essa família.E então, decidi ter um pouco de paciência para esperar que as coisas se resolvessem, para termos no nosso final feliz. Eu estava decidida a dar essa chance a ele.E depois de alguns dias em casa, precisei voltar a empresa, mas dessa vez, como assistente da Alex; ainda bem que era ela! – Pensei.Desde que cheguei a cidade, ela estava um pouco misteriosa; havia até mesmo, dormido fora. Não consigo deixar de pensar na possibilidade de um “Affair”.Sorri e estendi o dedo para chamar um táxi.— Bom dia, senhorita! – Disse o Homem, destravando as portas.— Bom dia! Morgan’s company, por favor! – Pedi enquanto me ajeitava no banco, tirando meu celular em seguida para ver
Conrad M O R G A N – Narrando ♔Horas antes...Eu estava em casa cuidando dos meus Dobermanns, quando meu celular tocou insistentemente. Vi o nome no visor e então, arrastei o dedo para atender, deixando o telefone no “autofalante”— O que devo a honra da sua ligação tão cedo, Pierre? – Perguntei com insatisfação, a final, ele sabia muito bem que eu odiava ser incomodado pela manhã, sem que tivesse algo combinado antes.— Conrad, preciso que venha a empresa. Bryan Thompson pediu para que realizássemos uma reunião de emergência, para que ele seja apresentado a equipe.— Ele mal chegou e já acha que pode mandar nos meus funcionários? – Perguntei em forma de resmungo, indo até a mesa para pegar o celular. — Certo! Vou abrir uma exceção, porque já tinha planos de aparecer na empresa hoje!— Quer que eu o busque? – Perguntou ele e assim que ia o responder, vi uma notificação de mensagem do número da Alex. Olhei confuso, voltando minha atenção para Pierre.— Não há necessidade, vou de moto!
Conrad M O R G A N – Continuando ♔Eu encarei Ellen fixamente, tentando conter a minha ira.— Queria minha atenção, senhora Morgan? Você conseguiu! – Falei entre dentes, mantendo bem próximo dela. — Você passou do seu limite!— E você do seu! – Disse ela, com raiva. — Conrad, não se esqueça que você me deve respeito em público, agora, se livre dela!— O quê? – Perguntei, rindo desacreditado. Virei a cabeça para o lado para olhar Aria, mantendo minha expressão de satisfação no rosto e então, voltei a encarar Ellen com desprezo. — Enlouqueceu?— Louco aqui é você! Ou você se livra dela, ou...- Foi a minha vez de interrompê-la.— Ou o que? – Perguntei entre dentes, olhando-a com os olhos escurecidos. — Está mesmo me ameaçando?Falei soltando um riso nasalado e então, arqueei minhas sobrancelhas, me aproximando ainda mais dela.— Entenda como quiser! – Disse ela, com um sorriso.Respirei fundo, enquanto encarava um ponto qualquer no chão e então, voltei meus olhos até Ellen, passando a lí
Aria S W A N – Narrando ♛A palavra “Loucos” nos descreve perfeitamente.Nós nos amamos, nós nos desejamos, mas quando nos odiamos, não permitimos que nenhum outro tenha o que é nosso.Isso não foi definido por nós, como um acordo verbal, mas é assim que agimos um com o outro e então, é assim que funciona.E mais uma vez, estávamos nos beijando descontroladamente, permitindo que o desejo tirasse a nossa insanidade e então, quando o clima foi ficando mais quente, algumas batidas na porta foram ouvidas.Conrad resmungou algo e me deu um beijo na ponta do nariz, indo até lá para atender, enquanto eu, me encostei na parede e respirei fundo, ajeitando a minha roupa.— O que você quer aqui? – Perguntou Conrad, dando espaço para que alguém entrasse.— Eu nunca entendi o porquê de Cassio querer aquela histérica, mas você? – Perguntou uma voz conhecida, passando pela porta e então, quando eu estava prestes a me esconder, ele me viu e sorriu. — Oi minha assistente! Vejo que chegou antes de mim.
Conrad M O R G A N – Narrando ♔ Aria sorriu. E de uma forma onde me fazia já entender o que ela queria. Abaixei-me entre as pernas dela, vendo-a passar uma perna pela peça e depois a outra, mantendo os olhos fixos aos meus. E então, passei a ponta dos meus dedos pelas pernas dela, subindo para dentro da saia, sentindo-a toda arrepiada. — Você é perfeita! - Falei cochichando no ouvido dela, ouvindo Aria respirar pesado e de forma provocante. Ela nem ao menos conseguiu esconder o arfar ao sentir meus dedos vagando pela carne da "bunda" dela. Eu então, a apertei com vontade, me aproximando para beija-la. Afastamos-nos para nos olhar e então, peguei ela no colo, caminhando com ela até a bancada da cozinha para sentá-la. — Conrad! - Disse ela, se separando para me olhar. — Aqui? — Qual é o problema? Já estivemos em lugares mais interessantes, já se esqueceu? - Perguntei a vendo dar um riso e então, a puxei pelas coxas, aproximando-a de mim. Passei minhas mãos pelas pernas dela, apert
Aria S W A N – Narrando ♕ Tudo estava indo muito bem, até que ouvimos algumas batidas na porta. Conrad me olhou, mostrando estar confuso, a final, quase ninguém sabia sobre aquele lugar. Então, nós nos tranquilizamos ao pensar que talvez fosse Pierre. — Eu juro que um dia o demito! - Disse Conrad, seguro de si. Ele caminhou até a porta, fazendo menção de abri-la, mas antes, ajustou a roupa. E quando olhou pelo olho mágico da porta, parece que seu corpo congelou no lugar. Dali eu já sabia que havia algo de errado. — O que foi? - Perguntei indo até ele e então, Conrad me lançou um olhar de irritação e abriu a porta com aspereza. — O que você está fazendo aqui? - Perguntou ele, se colocando na porta, talvez para que não me vissem. Naquele momento, eu nem precisava ir até lá para saber de quem se tratava. E de repente, ouvi a voz que tanto me causava ânsia. — Sai da frente Conrad, eu vou entrar! - Disse Ellen, empurrando a porta. Conrad não permitiu e fechou a porta, ficando do la
Conrad M O R G A N – Narrando ♔ Ver Aria adormecida era o meu paraíso. Estávamos deitados juntos e enquanto eu afanava os cabelos dela, me questionava sobre como ficamos assim. Se me perguntassem a alguns meses atrás, sobre eu querer ter um relacionamento pelo qual me consumiria de tal forma; eu negaria até a morte. Agora, a única coisa que me dá medo é o fato de algum dia acordar e saber que Aria não me pertence mais. — Jamais! – Resmunguei. E enquanto eu estava naqueles devaneios, Aria se moveu na cama, virando-se para mim. Ela estava tão tranquila; parecia que mais nenhum problema a afligia. Me aproximei dela para a dar um beijo e assim que estávamos tão perto, meu telefone tocou. Respirei fundo, caminhando até a mesa para o buscar, vendo o nome de Pierre na tela. — O que houve? – Perguntei direto, depois de deslizar o polegar sobre a tela do eletrônico. — Conrad, ela fugiu! – Disse Pierre, me fazendo cerrar os dentes. — O que você disse? – Perguntei, só para ter a certe