"Os nossos medos estão em nossos corações acompanhado de nossas queridas orações,
Não buscamos salvação,Em um mundo,Em uma vida,Em uma espécie,Querida, não está distante,Mas nãoobstante,Queremos muito mais.Seus cabelos não
são escuros,Mas trás algo obscuro,Como um mar profundo,Tentei encontrar o fundo,Byron olha para elas com expressão confusa. Não queria acreditar que isso estava realmente acontecendo. Mas pela expressão delas, não poderia ser brincadeira. Charlotte ainda estava com os olhos cheios de lágrimas, mas Elizabeth já havia parado de chorar, ou era o que estava tentando fazer. Sua expressão, certamente, estava pior do que a de Byron. Ele conseguia ver a confusão em seu olhar. Mas havia outra coisa que ele não conseguiu identificar. Parecia raiva ou medo. Medo de ser castigada. Como se fosse uma criança olhando para a bagunça que fez.Ironicamente, era uma bagunça que alguém havia feito.Seu coração pulsava rápido demais para conseguir pensar em se acalmar. Ele também estava com medo da bagunça que h
Ele sempre teve uma mente assustadora e imprevisível. Nem ele mesmo sabia como lidar com certos pensamentos. E uma das coisas que ele arrumava para se distrair-, para não enlouquecer era não pensar muito. Era uma tarefa difícil, mas que pode ser fácil se levar como um jeito de fugir dos problemas. Sim, um jeito de fugir e não acabar com ele. Ele sempre fizera isso. Raramente dava conta de organizar e tirar as pedras do seu caminho. Ele apenas corria delas, e quando elas vão chegando perto novamente... é hora de correr. Fugir. Uma das coisas que Byron era especialista. Podia citar listas de coisas banais, ou não, de problemas que conseguiu não dar importância e simplesmente esquecer. Mas essa era uma situação especial.Outra vida. Outras pessoas. Novos olhares. Novos problemas.
E quem disse que ocoraçãoestácerto?E quem disse queteródio é errado?E quem disse que a morte é ruim?Alei? Deus? A ciência?E quem disse quevocêdeve estar do meu lado?Ame ou odeie, se acostume.As guerrassãopara os homens.A derrota para os fracassados,A vitória para quemmatarsem piedade.Me odeie e me ame, o mundoserásempre contra.
Demorou para se acostumar. Mas enfim, se viu parado em frente.Olhou em volta da casa e ficou um pouco assustado e um pouco emocionado. Era estranho porque ele ainda estava se sentindo perdido. Ele não sabia em que pensar primeiro. Eram tantas coisas, tantas coisas ruins para decidir e pensar. Isso era o pior tormento para Byron. Mas ele tinha que ter coragem. Não poderia ser covarde e deixar que o mundo virasse de cabeça para baixo. Não sabia por onde começar, não sabia o que fazer, mas ele tinha que agir de alguma forma. Sabia que estava fazendo uma das coisas que eram erradas, mas certas para ele.Estava muito confuso quando finalmente veio uma ideia em sua cabeça. Sabia o que devia fazer, pelo menos era um bom começo e tinha poucas chances de não acontecer. Agora que hav
"Meu coração está à mil nesse momento, me desculpe pela letra. O que você anda aprontando? Não precisava fazer nada disso, você sabe que eu te amo. Gostei bastante do anel, mas por enquanto não vou poder usar, pois mamãe perguntaria sobre ele. Deve ter custado uma fortuna,tantoparafazer a caixa, quanto ele. Eu só tenho a agradecer. Saiba que sou muito grata e só de imaginarquevocêestáme procurando outra vez, meu coração fica muito mais alegre.Vocênão fazideiado quanto eu sofri por causa dissoe
"As coisas estavam tão superficiais que parecia que queríamos esconder algo. Equeríamosmesmo. Tentávamos de todas as formas nos convencermos de que nosso relacionamentoiriadar certo.Falhamos.Nos enganamosMais uma vez."Fazia muito tempo que queria tocá-la desse jeito. Ela era a única que ele queria e que sempre desejaria. Era para tê-la questionado, mas não foi capaz de fazê-lo. Talvez fosse essa a despedida que ela queria, mas ele não queria aceitar que era uma despedida.
É esquisito considerar um "Happy End". Clichês só existem em histórias. E ele entendia que o seu Grand Finale era esse. Um triste fim para um romance que não nasceu. Isso era lindo. Mais romântico do que o clássico Romeu e Julieta.Olhou em seus olhos tentando recordar de tudo que estava acontecendo. Elizabeth estava morta e quem havia cometido tal crime era Sophie. Ele não queria ser idiota o bastante para chegar a conclusão de que ela também tinha feito tudo isso pelo amor de ambos. Ele não queria ver nada disso. Já estava fazendo sacrifícios e não queria uma assassina dentro da sua casa.- Você não pode dizer isso, eu fiz tudo por nós! - Ela se levantou de onde estava sentada e andou até a sua frente - Não
Finalmente dia Vinte e Cinco. O natal tão esperado já estava aí, trazendo um frio cortante. Nesse dia, Sophie ficou o tempo inteiro fora de casa. Isso por pedido de Byron, pois estava dando um jeito de fazer uma festa só para os dois.Uma festafatalmenteromântica.Desde aquele dia, tudo estava indo bem. Talvez esse "bem" fosse superficial, porém não tinha como saber na hora.Ele tinha tudo que queria, até a felicidade estava bem na sua porta, mas uma nuvem escura e carregada estava a cima da sua cabeça. Talvez das cabeças de ambos. Não sabia qual era o motivo, pois haviam muitos. Ou era Elizabeth, ou o medo de não saber onde o Joe estava ou era por causa dos outros. Não podiam