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Naquela tarde, justamente naquela tarde, Noelle deveria sair sozinha da empresa. Desesperada, humilhada, abusada por um homem que nem ao menos sabia quem era ela. Sem rumo, ela deixou a empresa. Seguiu seu caminho, passando primeiramente em uma farmácia. Comprou um remédio e logo o tomou. Seu maior medo, inicialmente, era que aquele ato insano ainda lhe trouxesse uma gravidez. Seria algo que acabaria com sua vida para sempre naquele momento.

Ela estava ainda atônita. Não sabia como reagir ao ato de violência que acabara de sofrer. O pior é que ela não conseguira nem ao menos reagir. Culpa de todos aqueles traumas, de tudo que passara na vida até chegar naquele momento. Caminhava, desesperada. Sem rumo. Sem saber nem como chegar na sua casa.

Ao passar em frente à igreja da Candelária, ela repetiu a frase que vivia escutando sua mãe dizer quando criança e que ela gravara na sua mente. Talve

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