Marina,Pego a pasta e saio da empresa, assim que eu passo pela porta, o Ethan está me esperando encostado no carro. Me aproximo dele, e vejo o Dante na cadeirinha com a janela semi aberta.— Porque veio? — Pergunto e dou as pastas para ele.— Estava olhando a janela, e imaginei que você ia jogar ela lá de cima, acredita?— Eu não precisei, seu pai mandou ela embora. — Ele olha para trás de mim, e eu me viro, vendo ela saindo com a caixa indo em direção ao seu carro de cor de bosta de cavalo. — Essa não volta mais.— É, pelo menos agora posso respirar. Meu pai me ligou e perguntou se eu já tive alguma coisa com ela, eu disse que não, e como sempre, ele desligou o telefone na minha cara. Imaginei que fosse alguma coisa relacionada a você. Agora, vou precisar de uma secretária nova.— Nova não, uma bem velha, expediente e banguela. — Ele começa a dar risada e desencosta do carro e vai até o lado do motorista. Entramos e seguimos para casa. — Não sabia que era tão ciumenta. — Eu só cuid
Ethan,Parece até mentira, mas é a pura verdade. Dante parece desconfiar de algo, e sempre olha nos momentos impróprios. Vi que ele estava dormindo como uma pedra antes de eu ir para a cozinha, mas só foi eu tocar na mãe dele, que ele acordou.Volto para o escritório, tinha dado uma pequena pausa só para ver ela cozinhando, pois o aroma da carne veio até o meu escritório e fui lá só para lhe fazer um carinho. Diferente da empresa, se aqui eu não trabalhar eu tenho muitas coisas para fazer.Cerca de uma hora depois, termino tudo, e para não me confundir, coloco os contratos que eu não quero em um pasta só, colo um papel nele e escrevo "Não". Quando eu saio do escritório, Marina está terminando de arrumar a mesa do jantar. Dante já está em sua cadeirinha, brincando com a colher.— Parece que está gostoso.— Espero que esteja, foi a úncia coisa que fiz para o jantar. — Ela se senta ao meu lado, corta um pedaço da torta e coloca no prato do Dante. Corta outro e coloca no meu prato, e se s
Ethan,Ela sai do banheiro já usando uma camisola, ela agora está mais a vontade comigo, e isso está me deixando bem com ela. Ela se deita na cama e sorri, ficando de frente para mim. Me aproximo dela e me deito em cima do seu corpo, me apoiando em meus cotovelos.Desço o meu rosto até o seu, e tomo seus lábios, um beijo calmo no início, enquanto eu me ajeito entre duas pernas. Suas mãos acaricia os meus braços, segundo até o meu pescoço. Gosto dela assim, entregue, sem tempo ruim, tão pronta quando eu. Forço meu quadril contra a pelvis dela, e ela cruza suas pernas na minha cintura. Desço uma das minhas mãos, e acaricio a sua perna, vou subindo, até ter a surpresa de sentir que ela está sem calcinha.Arfo entre o beijo, e me afasto só um pouco para olhar em seus olhos. A expressão dela de luxúria me mata, essa mulher foi feita para mim sem dúvidas. Começo a descer os beijos pelo seu corpo, até chegar na sua bøceta, dessa vez ninguém vai me impedir.Então comecei a chupar a sua bøceti
Marina,Estou com o coração batendo forte, com medo de mais uma vez ganhar o processo, e eles recorrerem. Eu preciso desse dinheiro para encontrar os meus pais, já que o tio do Ethan não vai me ajudar, e pelas palavras do meu marido, acho que nem ele vai. Chegamos ao tribunal de justiça, e damos de cara com a Suellen e o Edson.— Edson veio junto para que dessa vez não saia nada errado. Chamei também uma equipe de jornalista, pois se os donos do hospital, a medica ou os advogados virem falar que só pelo fato da Luma ser garota de programa não merecia receber tratamento médico. Ah, se isso acontecer, Marina, você será a nova milionária de Sidney.Sorrio, ela então confiante que chega a me contagiar. Entramos e nos ajeitando em nossas cadeiras. O Edson e o Ethan se senta atrás de mim, e a Suellen se senta ao lado do meu advogado. Vire e mexe ela fala algo no ouvido dele, mas eu não consigo ouvir nada. A porta se abre, e entra os mesmos julgados da outra vez, o dono do hospital, a médi
Marina,Uma hora depois retornamos para nossos lugares, e como sempre, o juiz é o último a chegar. A sala quase fica em silêncio, mas posso ouvir alguns murmúrios. O juiz se senta em sua cadeira, pega os papéis, lê e se levanta para dar o veredito final. Ele bate o martelo chamando a nossa atenção e começa a falar.— Após considerar todas as evidências apresentadas e levando em conta a confissão da ré, Dra. Evelyn Carter, este tribunal a declara culpada pelo crime de homicídio doloso, cometido com total negligência e intenção de causar dano irreparável à vítima, Senhorita Luma Austin. Dado o caráter intencional do ato e o desrespeito absoluto ao código de ética médica e à vida humana, sentencio a ré à pena máxima prevista na legislação australiana: prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. A sociedade não pode tolerar que alguém, cuja função é salvar vidas, escolha deliberadamente fazer o contrário por um problema pessoal.Ela e os advogados começam a protestar, e o
Ethan,Todas as vezes que ela mente, ela gagueja. Já peguei isso nela. Sabia que ela estava só esperando o julgamento acabar para descobrir sobre os seus pais. Eu poderia perguntar para o meu tio, mas ele iria me contar e ia pedir para não falar nada para Marina, e isso não iria dar certo, pois prometemos não mentir um para o outro. Então, eu ficar sem saber, é a melhor opção.Levo ela até o cemitério. Ela desce, e eu fico no carro com o Dante. A amizade delas deveria ser muito forte, já que, mesmo a amiga não estando mais aqui, ela sempre vem conversar com ela. Será que ela aparece para a Marina e as duas conversam como se fossem duas pessoas vivas? Meu corpo até arrepia só de pensar nisso.— Mamãe... — Dante a chama, e eu fico com mais medo ainda. Será que ele sabe que a mãe dele está enterrada aqui, ou será que ele está vendo ela? — Mamãe.Ele começa a se remexer na cadeirinha, e eu olho para os lados. Não vejo nada, e até agradeço a Deus por isso. Saio do carro e pego ele no colo,
Ethan,Califórnia,Chegamos no aeroporto, mando mensagem para o meu pai que já chegamos. Ele levanta a mão, mostrando que já estava aqui nos esperando. Nos aproximamos deles e ele pega a mala da Marina e minha mãe pega o Dante no colo.— Estava morrendo de saudade de você, meu netinho. A vovó comprou um monte de coisas para você, aposto que nem vai querer mais ir embora com sua mãe. — Minha mãe falta babar em cima do Dante, e eu dou risada. — Vamos para casa, os seus primos estão lá, todos estão ansiosos para conhecer a Marina e o Dante. Nem acreditam que você se casou, logo você.— Pois é, me casei por vontade do senhor né, pai? — Marina olha para mim e eu me arrependo de falar isso. Eu gosto de estar casado com ela, mas não quero que meu pai saiba que ele estava certo. — Depois a gente conversa, ok?— Não quero conversar com você. — Ela vira as costas e sai junto com a minha mãe. Me amaldiçoou por dentro, e bufo de raiva. Acompanho eles e me sento no banco da frente, ao lado do meu
Ethan,Meus primos, Ágata e Atlas, chegam e ficam babando o Dante. Ele é o único bebê da família, então, não era de menos. Passei os olhos por tudo, e até agora não vi o Eros. Isso é um bom sinal. Tomara que esteja viajando, se possível, lá no Japão.— Só falta o Eros chegar, e aí a gente vai jantar. — Minha mãe fala, quebrando o meu sonho. — Não precisa revirar os olhos. Ele está namorando, e vai trazer a menina para a gente conhecer.— Essa é a melhor notícia do ano. — Mariana dá risada, negando com a cabeça, mas eu solto um suspiro de alívio. Conheço o meu irmãozinho. Ele não vai nem chegar perto da Marina.Mal parando de falar nele, e a porta se abre. Ele entra de mãos dadas com uma garota. Cumprimenta todos, e como eu tinha dito, ele cumprimenta a Marina com um toque de mão. Já a namorada dele, sai abraçando e beijando todo mundo. Parece até que a roupa de menina comportada é só de fachada.Os únicos que ela não beija são o meu pai e eu. Meu pai por ter se afastado e estendido a