Marina,Que ódio daquela peituda, se o Ethan realmente estiver falando a verdade, ela não vai parar até ter sair da empresa. Aquele sorriso que ela me deu ao sair da sala ainda está gravado na minha mente, eu vou ter que apelar para o senhor James, ou vou acabar cometendo um homicídio.Depois do almoço, Ethan pediu uma fatia de bolo de chocolate, mesmo eu falando que não queira, ele pediu assim mesmo. E quando chegou, ele pegou a colher e deu a primeira para o Dante e depois para mim. Ele fica sorrindo, como se estivesse tentando me convencer que ele é inocente nessa história. Mas, eu vou acreditar nele, pois ele foi firme com ela.Depois do almoço, seguimos para casa, e ficamos nos três no sofá. O celular dele toca, e eu posso ver o nome dela na tela. E meu sangue já ferve. Ele atende o telefone do meu lado.— Fala...não, eu não vou voltar, vou ficar em casa com a minha esposa... Já falei o que você deve fazer, deixei os dois separados. Droga, tá, vou ver o que eu faço. — Ele desliga
Marina,Pego a pasta e saio da empresa, assim que eu passo pela porta, o Ethan está me esperando encostado no carro. Me aproximo dele, e vejo o Dante na cadeirinha com a janela semi aberta.— Porque veio? — Pergunto e dou as pastas para ele.— Estava olhando a janela, e imaginei que você ia jogar ela lá de cima, acredita?— Eu não precisei, seu pai mandou ela embora. — Ele olha para trás de mim, e eu me viro, vendo ela saindo com a caixa indo em direção ao seu carro de cor de bosta de cavalo. — Essa não volta mais.— É, pelo menos agora posso respirar. Meu pai me ligou e perguntou se eu já tive alguma coisa com ela, eu disse que não, e como sempre, ele desligou o telefone na minha cara. Imaginei que fosse alguma coisa relacionada a você. Agora, vou precisar de uma secretária nova.— Nova não, uma bem velha, expediente e banguela. — Ele começa a dar risada e desencosta do carro e vai até o lado do motorista. Entramos e seguimos para casa. — Não sabia que era tão ciumenta. — Eu só cuid
Ethan,Parece até mentira, mas é a pura verdade. Dante parece desconfiar de algo, e sempre olha nos momentos impróprios. Vi que ele estava dormindo como uma pedra antes de eu ir para a cozinha, mas só foi eu tocar na mãe dele, que ele acordou.Volto para o escritório, tinha dado uma pequena pausa só para ver ela cozinhando, pois o aroma da carne veio até o meu escritório e fui lá só para lhe fazer um carinho. Diferente da empresa, se aqui eu não trabalhar eu tenho muitas coisas para fazer.Cerca de uma hora depois, termino tudo, e para não me confundir, coloco os contratos que eu não quero em um pasta só, colo um papel nele e escrevo "Não". Quando eu saio do escritório, Marina está terminando de arrumar a mesa do jantar. Dante já está em sua cadeirinha, brincando com a colher.— Parece que está gostoso.— Espero que esteja, foi a úncia coisa que fiz para o jantar. — Ela se senta ao meu lado, corta um pedaço da torta e coloca no prato do Dante. Corta outro e coloca no meu prato, e se s
Ethan,Ela sai do banheiro já usando uma camisola, ela agora está mais a vontade comigo, e isso está me deixando bem com ela. Ela se deita na cama e sorri, ficando de frente para mim. Me aproximo dela e me deito em cima do seu corpo, me apoiando em meus cotovelos.Desço o meu rosto até o seu, e tomo seus lábios, um beijo calmo no início, enquanto eu me ajeito entre duas pernas. Suas mãos acaricia os meus braços, segundo até o meu pescoço. Gosto dela assim, entregue, sem tempo ruim, tão pronta quando eu. Forço meu quadril contra a pelvis dela, e ela cruza suas pernas na minha cintura. Desço uma das minhas mãos, e acaricio a sua perna, vou subindo, até ter a surpresa de sentir que ela está sem calcinha.Arfo entre o beijo, e me afasto só um pouco para olhar em seus olhos. A expressão dela de luxúria me mata, essa mulher foi feita para mim sem dúvidas. Começo a descer os beijos pelo seu corpo, até chegar na sua bøceta, dessa vez ninguém vai me impedir.Então comecei a chupar a sua bøceti
Marina,Estou com o coração batendo forte, com medo de mais uma vez ganhar o processo, e eles recorrerem. Eu preciso desse dinheiro para encontrar os meus pais, já que o tio do Ethan não vai me ajudar, e pelas palavras do meu marido, acho que nem ele vai. Chegamos ao tribunal de justiça, e damos de cara com a Suellen e o Edson.— Edson veio junto para que dessa vez não saia nada errado. Chamei também uma equipe de jornalista, pois se os donos do hospital, a medica ou os advogados virem falar que só pelo fato da Luma ser garota de programa não merecia receber tratamento médico. Ah, se isso acontecer, Marina, você será a nova milionária de Sidney.Sorrio, ela então confiante que chega a me contagiar. Entramos e nos ajeitando em nossas cadeiras. O Edson e o Ethan se senta atrás de mim, e a Suellen se senta ao lado do meu advogado. Vire e mexe ela fala algo no ouvido dele, mas eu não consigo ouvir nada. A porta se abre, e entra os mesmos julgados da outra vez, o dono do hospital, a médi
Marina,Uma hora depois retornamos para nossos lugares, e como sempre, o juiz é o último a chegar. A sala quase fica em silêncio, mas posso ouvir alguns murmúrios. O juiz se senta em sua cadeira, pega os papéis, lê e se levanta para dar o veredito final. Ele bate o martelo chamando a nossa atenção e começa a falar.— Após considerar todas as evidências apresentadas e levando em conta a confissão da ré, Dra. Evelyn Carter, este tribunal a declara culpada pelo crime de homicídio doloso, cometido com total negligência e intenção de causar dano irreparável à vítima, Senhorita Luma Austin. Dado o caráter intencional do ato e o desrespeito absoluto ao código de ética médica e à vida humana, sentencio a ré à pena máxima prevista na legislação australiana: prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. A sociedade não pode tolerar que alguém, cuja função é salvar vidas, escolha deliberadamente fazer o contrário por um problema pessoal.Ela e os advogados começam a protestar, e o
Ethan,Todas as vezes que ela mente, ela gagueja. Já peguei isso nela. Sabia que ela estava só esperando o julgamento acabar para descobrir sobre os seus pais. Eu poderia perguntar para o meu tio, mas ele iria me contar e ia pedir para não falar nada para Marina, e isso não iria dar certo, pois prometemos não mentir um para o outro. Então, eu ficar sem saber, é a melhor opção.Levo ela até o cemitério. Ela desce, e eu fico no carro com o Dante. A amizade delas deveria ser muito forte, já que, mesmo a amiga não estando mais aqui, ela sempre vem conversar com ela. Será que ela aparece para a Marina e as duas conversam como se fossem duas pessoas vivas? Meu corpo até arrepia só de pensar nisso.— Mamãe... — Dante a chama, e eu fico com mais medo ainda. Será que ele sabe que a mãe dele está enterrada aqui, ou será que ele está vendo ela? — Mamãe.Ele começa a se remexer na cadeirinha, e eu olho para os lados. Não vejo nada, e até agradeço a Deus por isso. Saio do carro e pego ele no colo,
Ethan,Califórnia,Chegamos no aeroporto, mando mensagem para o meu pai que já chegamos. Ele levanta a mão, mostrando que já estava aqui nos esperando. Nos aproximamos deles e ele pega a mala da Marina e minha mãe pega o Dante no colo.— Estava morrendo de saudade de você, meu netinho. A vovó comprou um monte de coisas para você, aposto que nem vai querer mais ir embora com sua mãe. — Minha mãe falta babar em cima do Dante, e eu dou risada. — Vamos para casa, os seus primos estão lá, todos estão ansiosos para conhecer a Marina e o Dante. Nem acreditam que você se casou, logo você.— Pois é, me casei por vontade do senhor né, pai? — Marina olha para mim e eu me arrependo de falar isso. Eu gosto de estar casado com ela, mas não quero que meu pai saiba que ele estava certo. — Depois a gente conversa, ok?— Não quero conversar com você. — Ela vira as costas e sai junto com a minha mãe. Me amaldiçoou por dentro, e bufo de raiva. Acompanho eles e me sento no banco da frente, ao lado do meu