Durante meus belos poucos anos de vida beijei apenas quatro garotos . O primeiro foi um garoto chamado Charles , ele era um nerd nenhum pouco atraente que se declarou para mim e roubou meu primeiro beijo , o segundo foi Lucas um amigo do meu irmão que ficou bêbado demais no seu aniversario ano passado e o último foi um garoto ruivo, que Thomas diz não saber nem o nome, de acordo com meu próprio ruivo esse garoto e eu nos beijamos em alguma das minhas primeiras festas com ele quando eu estava bêbada.
Agora o quarto , e nenhum um pouco menos importante, foi o Andrew. Diferente de todos os outros beijos da minha vida, inclusive o que eu não me lembro, esse eu não queria que tivesse fim, mas é claro que teve diário porque nada nunca é como eu quero.
– JULLIE ! – A voz de Thomas estava próxima, como se isso importasse no momento- Solta ela seu maldito – Abri os olhos e me afa
Estava na cozinha preparando meu cereal com leite como todas as manhãs quando uma coisa me veio à emória.Eu sempre comi bolinhos no café da manhã.Achei estranho me lembrar disso e achei mais estranho ainda perceber que eu havia largado meus bolinhos de chocolate recheados, desde que todos os meus dentes nasceram eu como meus bolinhos diariamente. Ou pelo menos era assim até dois meses atrás.Abri o armário onde eles ficavam guardados e encontrei alguns com a data de validade não vencida.– Liz querida, bom dia – cumprimentou minha mãe com um lindo sorriso no rosto, o tipo de sorriso que ela faz sempre que vai tentar fazer alguma arma mortal comestível.– Bom dia, mãe- respondi – Aonde a senhora vai toda arrumada assim?– Vou buscar algumas coisas que esqueci na nossa antiga cidade, quer vir junto? Aposto que seus amigos i
Depois de me despedir de Mary, Gustav e Marco, e prometer que viria visita-los mais vezes, eu e Frank fomos para nossa loja favorita de cupcakes comer alguns bolinhos mágicos como quando estudávamos juntos. Graças aos deuses do Olimpo minha mãe desistiu de fazer cupcakes, já estava ficando traumatizada.– Terminou de comer?- perguntou Frank limpando a boca com um guardanapo. Ele era um monstro, já estava em seu terceiro cupcake e eu mal havia acabado o primeiro.– Sim, terminei – respondi limpando minha boca com o guardanapo, sem me importar com o batom que havia saído.Com o Frank eu não tenho que tentar ser bonita. Ele não se importa com aparência ou qualquer outra futilidade ele só se importa com comida, jogos e seus CDs dos Beatles.– Então eu quero falar com a Jude.Essa era uma piada interna entre nós. Quando nos conhecemos, Frank
Sai do quarto meio zonza e fui direto pra cozinha.Quando passei pela sala observei o enorme numero de malas rosa “mamãe eu nasci” e deduzi que minha mãe provavelmente iria viajar, típico dela nas últimas semanas. Sentei-me a mesa da cozinha o observando a cena nada típica que acontecia na minha frente.– Pai, me passa o leite? – pediu Lucca usando um pijama verde.– Claro filhão – Daniel, ou melhor, meu pai passou o leite para meu irmão. O senhor pai usava camisa e calça social como sempre.– Liz ainda bem que você resolveu se reunir conosco – Dona mãe abriu um de seus sorrisos imensos que mostram cada um de seus perfeitos dentes. Ela usava um terninho com saia rosa “mamãe eu nasci”, o mesmo tom de rosa das malas na cozinha.– Bom dia família – disse pegando um bolinho na cesta que estava em cim
Por que os seres humanos são tão frágeis?Uma vez a Senhorita Chase ensinou sobre as formigas, uma das poucas coisas que consigo me lembrar dessa aula é que elas podem cair de qualquer altura sem se machucar.Se os seres humanos são melhores que as formigas, por que raios de Esparta ficamos completamente quebrados ao cairmos de apenas uns 500 metros de altura?ARGH! Afinal o que eu estou escrevendo diário? Estou enlouquecendo!Realmente estou enlouquecendo ou talvez só esteja sobre o efeito da transfusão de sangue que eu fiz. Esse efeito é poderoso, fiquei tão mal que pedi pro Lucca pegar você no meu esconderijo .Certo, vamos contar tudo do ponto em que parei.“Seu avião tinha caído pouco depois da decolagem e agora sua vida estava por um triz”.Depois de escrever isso em você, entrei em pânico e comecei a chorar loucamen
Eu estou te olhando pelo vidroNão sei quanto tempo se passouDeus, isso parece ser pra sempreMas ninguém nunca te diz que pra sempreSe parece com nossa casa, sentado sozinho dentro de sua cabeçaJá perdi a conta de quanto tempo faz desde que a minha Julieta entrou em depressão.Certo, ela nunca foi minha oficialmente, mas mentalmente eu já a beijei tantas vezes que já me sinto como seu noivo. Talvez eu não devesse me apegar tanto á ela, um dia ela se cansará de mim. Um dia todos se cansam de mim.Peguei os croissants na padaria, paguei e fui pra casa dela.Porque eu estou te olhando pela janelaNão sei quanto tempo se passouTodos pensam que isso é para sempreMas ninguém nunca te diz que será para sempreComo em casa, sentado totalmente sozinho em sua menteBati duas vezes na porta e fui receb
Segurei-me para não gritar expulsando ele do quarto, nem eu mesma sabia que tinha tanto autocontrole:– Oi – ele disse.– Oi – respondi.– Vi o que aconteceu com o avião da sua mãe. Sinto muito.– Como você viu?– Jornal.– Você não assiste jornal.– Apareceu em todos os jornais da internet, foi impossível não ver.Agora que ele disse isso parei pra pensar melhor. No avião devia ter no mínimo 200 pessoas, o que aconteceu com elas? Será que precisavam de transfusões? Será que estavam engessadas em uma cama de hospital? Será que saíram com vida?Balancei a cabeça tentando fazer os pensamentos caírem dela e o
Minhas reações ao ser beijada por meu irmão/primo foram da total surpresa a total descrença em menos de cinco segundos. Ele me amava? Que espécie de idiota me ama? Eu sou o tipo de pessoa que ninguém ama. Sou o tipo de pessoa que não merece ser amada e sim odiada.Ele se afastou me olhando com total surpresa, acho que era um espelho da minha própria expressão facial.Afinal, que raios de Esparta aconteceu aqui ?Minha respiração estava acelerada não sei se por causa do beijo ou da surpresa, acho que por causa dos dois.– M-Me desculpe – disse meu irmão/primo sem jeito.– T-Tudo bem, eu acho... – disse sem graça sentindo meu rosto esquentar rapidamente.– Eu não devia ter feito isso – escondeu o rosto entre as mãos – Não devia te meter nos meus erros, nos meus pecados. Por que? Por qu
Fiquei olhando o teto branco e esperando minha loucura diminuir. Isso não aconteceu.Como pude ser tão idiota? Todas as evidências que eu precisava estavam diante dos meus olhos e eu não queria enxergar.Ouvi a porta do quarto sendo aberta, uma enfermeira muito bonita entrou sorridente.– Se sente melhor senhorita Willow? – sua voz era meiga e calma.– Sim, estou –respondi meio grogue- O que é isso? – perguntei apontando pro liquido transparente que estava sendo aplicado em mim.– Um sedativo. Tivemos que sedá-la pra que a senhorita se acalmasse.– Eu estava calma.– Não parecia estar – a enfermeira retirou a agulha que aplicava o sedativo do meu braço e colocou um bandaid bolinha por cima – Seu irm&atil