Fiquei olhando o teto branco e esperando minha loucura diminuir. Isso não aconteceu.
Como pude ser tão idiota? Todas as evidências que eu precisava estavam diante dos meus olhos e eu não queria enxergar.
Ouvi a porta do quarto sendo aberta, uma enfermeira muito bonita entrou sorridente.
– Se sente melhor senhorita Willow? – sua voz era meiga e calma.
– Sim, estou –respondi meio grogue- O que é isso? – perguntei apontando pro liquido transparente que estava sendo aplicado em mim.
– Um sedativo. Tivemos que sedá-la pra que a senhorita se acalmasse.
– Eu estava calma.
– Não parecia estar – a enfermeira retirou a agulha que aplicava o sedativo do meu braço e colocou um bandaid bolinha por cima – Seu irm&atil
Assim que entrei em casa vi um envelope branco, que provavelmente havia sido passado por debaixo da porta, no chão. Será que esse anônimo das cartas não podia escolher um dia pior pra me mandar uma ?Peguei o envelope, fechei a porta e subi pro meu quarto.Depois de tomar um bom banho daqueles em que você mais chora debaixo do chuveiro e pensa em teorias sobre a criação do universo do que esfrega o corpo com sabonete, liguei o meu aparelho de som numa rádio aleatória e resolvi abrir o envelope.“Querida Julieta,Desculpe-me se pareço ser uma pessoa intrometida por dizer, ou melhor, escrever o que escreverei aqui, mas acho importante mostrar que me importo com você.Sinto muito pela sua mãe.Gostaria de dizer também que sou uma espécie de stalker, sou apenas uma pessoa com acesso a internet que viu noticias sobre o acidente.Espero que
Fiquei com cara de batata olhando pro Gregory por uma eternidade.Amigas? Eu e aquele projeto de Barbie? Ou melhor, projeto de vilã de sétima categoria de filme americano?– Ótima piada Gregory.– Não é uma piada.Encarei seus olhos em buscar de algum sinal, por menor que fosse, de que ele estava mentindo. Não encontrei nenhum.– Acho que vou acreditar em você – disse - Mas, eu não me lembro de ter sido amiga dela. Nos conhecemos quando eu fui estudar no Saintine.– Vocês se conheceram quando eram menores, antes da mãe da Jessie e meu pai se casarem.– Isso tem quanto tempo mais ou menos?– Uns seis ou sete anos, eu acho.– Então é por isso. Eu n
Corri até a cozinha sendo guiada pelo cheiro delicioso e a vontade de vê-la.Parei perto da bancada de mármore sorrindo. Lá estava ela.– Grace! – pulei em seus braços.– Olá querida Liz – disse com sua voz calma e doce.Grace é o tipo certo do tipo errado de avó. Sim, ela é minha avó e também uma espécie mais conservada de Madonna. Grace era loira. Seu cabelo parecia ser branco dependendo da luz, mas era loiro dourado num tom bem claro, ela adorava seu cabelo. Assim como minha mãe ela havia sido modelo quando mais nova e agora, depois de aposentada, mantinha seu guarda-roupa atualizado de forma bem exótica. Quem a vê pode pensar que é alguma cover de Madonna ou Lady Gaga, mas ela é só minha avó que gosta de tons chamativos de rosa e amarelo.– Estava com saudades – admiti.&nd
Depois de algumas aulas chatas, duas com Andy e outra com Thomas que não apareceu, fui guardar meus livros no armário amaldiçoado, não foi surpresa nenhuma ter encontrado Andy lá me esperando.– Oi cabeça de pudim, há quanto tempo não te vejo? – usei meu melhor tom de sarcasmo.– Huuum vamos ver no meu relógio imaginário – ergueu o pulso e afastou a manga da jaqueta fingindo ver algo além de sua pele branca no lugar- Eu diria que uns 50 minutos.– Idiota - sorri.Caminhamos entre o mar de alunos uniformizados até o lugar onde nos falamos verbalmente pela primeira vez: A árvore próxima á arquibancada da escola.Aquele havia se tornado um lugar sagrado tanto para mim quanto para Andy, isso era bom.Sentamos
– Oi cabeça de pudim, há quanto tempo não te vejo? – usei meu melhor tom de sarcasmo.– Huuum vamos ver no meu relógio imaginário – ergueu o pulso e afastou a manga da jaqueta fingindo ver algo além de sua pele branca no lugar- Eu diria que uns 50 minutos.– Idiota - sorri.Caminhamos entre o mar de alunos uniformizados até o lugar onde nos falamos verbalmente pela primeira vez: A árvore próxima á arquibancada da escola.Aquele havia se tornado um lugar sagrado tanto para mim quanto para Andy, isso era bom.Sentamos lado a lado com nossos sanduiches recém-saídos da bolsa mágica de Andrew na mão.– Parece até o dia em que você veio pro Saintine no ano passado – disse com seu sorriso encantador.– Sim – respondi.Ele estava certo, as lideres de torcida estavam animada
O barulho de sirene do meu despertador infelizmente me acordou de meu lindo sonho com... Com... Com o que mesmo eu estava sonhando?Minha burrice está sempre assustadoramente assustadora pela manhã. Olhei-me no espelho do banheiro admirando minha clássica cara de “Oi eu sou um zumbi doidão” por mais que eu queira manter essa aparência de zumbi que vai assustar meus professores não quero assustar todo mundo, e com todo mundo quero dizer Andrew.Tomei banho rapidamente e usei meu xampu de patinho pra deixar o cabelo cheiroso.Lição do Dia: Xampu infantil é sempre muito melhor e mais engraçado que o xampu normal.Vesti o uniforme e coloquei o broche do tordo da Catnip (N/A: Tributos entenderam) do lado oposto ao que tinha o Bicudo, a fênix mascote da escola.Demorou um bom temp
– CHEGA!- gritei após bater a porta do Chevy Impala perfeito.– Acho bom que isso não seja TPM e sim algo muito grave pra que você bate a porta do MEU bebê!– É algo grave – disse.– Você está sendo ameaçada por algum mafioso?– Não.– Terrorista Iraquiano?– Não.– Tem um maníaco por pés de 14 anos te perseguindo?– Não.– Alguém comeu seu bolinho fada de chocolate?Apertei o bolso da jaqueta onde sempre guardava um bolinho e logo senti a massa fofa e deliciosa sendo esmagada por minha mão de ogra.– Não, mas acho que o amassei.– Então me diga qual o motivo pra sua TPM fora de época ou se desculpe com o meu carro lindo.– Ouvi a Jessie falando mal de mim no banheiro – disse.
Existem dias em que você acorda e nota que magicamente tudo parece mais mágico, se é que me entende. O sol que te irrita com sua luz logo pela manhã, agora parece ser algo magnifico de se ver e aquele passarinho chato que canta todo dia na sua janela parece ser a criatura mais fofa do universo.E ainda dizem que a vingança faz mal.Levantei-me rapidamente saindo com perfeição da cama sem causar nenhum dano ao ambiente ou ao meu corpo. Não sabia que tinha a capacidade de fazer isso queria ter descoberto antes, isso teria salvado a vida de muitas canetas inocentes que ficam perdidas vagando pelo chão.Desci as escadas pulando alguns degraus e entrei sorridente na cozinha onde encontrei uma perfeita, sorridente e animada Grace tomando sua xicara de chá e usando um belo conjuntinho verde vomite-purpurina-e-essa-é-a-cor.– Bom dia Grace – beijei seu rosto.– Bo