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Assim que entrei em casa vi um envelope branco, que provavelmente havia sido passado por debaixo da porta, no chão. Será que esse anônimo das cartas não podia escolher um dia pior pra me mandar uma ?

Peguei o envelope, fechei a porta e subi pro meu quarto.

Depois de tomar um bom banho daqueles em que você mais chora debaixo do chuveiro e pensa em teorias sobre a criação do universo do que esfrega o corpo com sabonete, liguei o meu aparelho de som numa rádio aleatória e resolvi abrir o envelope.

“Querida Julieta,

Desculpe-me se pareço ser uma pessoa intrometida por dizer, ou melhor, escrever o que escreverei aqui, mas acho importante mostrar que me importo com você.

Sinto muito pela sua mãe.

Gostaria de dizer também que sou uma espécie de stalker, sou apenas uma pessoa com acesso a internet que viu noticias sobre o acidente.

Espero que

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