Lucas se abaixou, agarrou Nelson pela gola e o levantou do chão, puxando sua cabeça com força em direção à parede. Nelson sentiu uma dor insuportável, sua cabeça tremendo como um chocalho.
Edgar, vendo que Nelson já estava bastante espancado, disse a Lucas:
— Sr. Lucas, acho que já chega. Se continuar assim, ele vai acabar morrendo.
Mas Lucas estava cego de ódio. Não ouvia nada. Com uma mão segurava Nelson pela camisa, e com a outra, desferia socos incessantes, como uma chuva de golpes. Nelson gemia, mas já não conseguia emitir nenhum som.
Desesperado, Edgar olhou para André, e fez um sinal para ele tentar intervir. André, depois de pensar um pouco nas palavras certas, finalmente disse:
— Sr. Lucas, por favor, não bata mais. Vai acabar machucando sua mão.
No entanto, Lucas estava tão tomado pelo desejo de vingança que nem sequer registrou o que André dizia. Continuou segurando Nelson pela gola e o jogava contra a parede, uma vez após a outra, sem a menor intenção de parar. Sua mente es