Nelson gritou de dor, seu rosto se contorcendo. Com a boca cheia de sangue e os dentes quebrados, ele balbuciou:
— Vocês não podem me bater assim, isso é ilegal!
O sangue escorria de sua boca, e a cada palavra, mais sangue jorrava, tornando sua aparência ainda mais miserável.
Antes que ele pudesse terminar de falar, Lucas já havia levantado o punho novamente e o golpeou na maçã do rosto. O som foi seco e alto, e Nelson sentiu uma dor tão intensa que seus ouvidos zumbiram e sua visão ficou turva. Sua bochecha inchou instantaneamente, e ele gritou de dor, segurando o rosto com as mãos algemadas, olhando para Lucas com ódio.
Edgar, preocupado, interveio:
— Sr. Lucas, não bata no rosto dele. Se as marcas ficarem visíveis, será difícil explicar depois.
Lucas assentiu levemente e, sem hesitar, chutou com força a coxa de Nelson, que caiu de joelhos no chão.
Lucas então pegou uma cadeira e a jogou nas costas de Nelson, com toda a força. Tudo por causa do acidente que ele havia planejado.
Raque