Capítulo 243
Todos finalmente perceberam que a funcionária da limpeza estava toda equipada: usava roupas de proteção, máscara e luvas de borracha. Toda aquela proteção deixou Ana ainda mais apavorada. Suas pernas começaram a tremer tanto que mal conseguiam sustentá-la. Ela balbuciou, com os lábios trêmulos, enquanto perguntava à funcionária:

— É... é AIDS?

A funcionária deu uma olhada enviesada para ela, abaixou-se para pegar a tampa do lixo, foi até a lixeira e espiou lá dentro:

— O lixo do paciente com AIDS precisa ser todo selado em sacos especiais. Pelo que eu vi, o saco não está rompido. Mas você está ferida. O melhor é fazer um exame de sangue, só para ter certeza.

Dito isso, a funcionária empurrou a lixeira e foi embora. Naquela área dos corredores cirúrgicos, não havia muitas pessoas. Os poucos curiosos que estavam por perto se dispersaram rapidamente assim que ouviram a palavra “AIDS”, como se o próprio ar pudesse estar contaminado.

O corredor voltou a ficar silencioso. Ana lançou um olhar
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