Capítulo 147
Ao ver Augusto, o rosto de Camila, que já estava calmo, ficou ainda mais sereno. Uma calma que não parecia natural para alguém de sua idade.

Ela perguntou, com uma voz fria e distante:

— Sr. Augusto, o que o senhor quer?

Augusto soltou uma risada irônica:

— Não se faça de boba. Naquele restaurante, eu já deixei bem claro. Se você não me der o dinheiro, vou contar para todo mundo aqui na loja o quanto você é egoísta e insensível! E, se isso não bastar, vou para a televisão te expor! Vou te processar no tribunal por não sustentar seu próprio pai!

Camila esboçou um leve sorriso, mas era um sorriso amargo. Por dentro, estava triste. Ele realmente tinha destruído todas as suas ilusões sobre a figura paterna.

Se ele ao menos mostrasse alguma fraqueza, fingisse estar arrependido... Se derramasse algumas lágrimas e apelasse para o laço de sangue entre eles... Quem sabe, se seu coração amolecesse, ela até poderia ceder. Cinco milhões não eram uma quantia tão grande para ela.

Mas ele não. Estava
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