Capítulo 137
Os olhares de desprezo das pessoas perfuravam Ana como flechas. Ela, sendo uma senhora rica, sempre acostumada a ser mimada e bajulada, nunca tinha passado por algo assim. O desconforto em seu rosto era visível a olho nu.

Ela se virou para a empregada que a empurrava e, com um tom cortante, ordenou:

— Tá parada aí por quê? Me empurra logo! Fica longe dessa louca, deve ser uma doida varrida!

Maria ouviu aquilo. Ela era do tipo que resolvia as coisas na hora. Num movimento rápido, levantou-se, olhou Ana de cima e, em alto e bom som, gritou:

— Louca é você! Maluca! Sem vergonha! Rapariga! Vaca!

Ana tinha um temperamento passivo-agressivo, acostumada a jogar sujo pelas sombras. Na frente de alguém como Maria, que era barulhenta e direta, ela não tinha chances. Com o rosto pálido de raiva, virou-se para a empregada, ordenando com fúria:

— Anda logo! Você tá surda? Eu disse pra me empurrar mais rápido!

A empregada, com medo, começou a empurrar a cadeira de rodas de Ana, quase correndo pelos
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