Capítulo 112
Pedro Souza tinha batido com tanta força que a face do colega ficou inchada e vermelha.

Aquilo não parecia um tapa, mas sim um martelo.

Pedro Souza agarrou João pela camisa e o empurrou para fora da porta.

— Anda, vamos para a delegacia!

Ele estava determinado a descobrir se alguém havia mandado João e quem seria essa pessoa.

Ir à delegacia significava que seria necessário abrir um boletim de ocorrência.

Camila, sendo a vítima, precisava acompanhá-los. Como a pintura antiga na casa era muito valiosa, ela telefonou para um membro da equipe de arqueologia para que viesse cuidar da segurança.

Todos saíram em direção à delegacia da cidade no meio da noite.

Pedro Souza empurrou João para dentro do saguão e, com o rosto fechado, disse ao policial de plantão:

— Verifique se esse sujeito tem antecedentes criminais.

João era da região. O vilarejo era pequeno, e quase todo mundo tinha algum grau de parentesco.

Ao ver os policiais, João parecia perder o medo. Ele resolveu se
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