Em termos Gerais
Providencias poderão ser tomadas junto aos conselhos tutelares, autoridades judicias, autoridades policiais, promotorias de justiça, centro de defesa da criança e do adolescente e programas SOS crianças. Para que se garante que o abuso sexual e que a criança e o adolescente estejam realmente protegidos de novas agressões algumas medidas devem ser tomadas. Através da via judicial ou através dos conselhos tutelares, uma equipe interdisciplinar ou juizado composta por psicológico, assistentes sociais e médicos legistas, fará um estudo do caso apontando soluções para que o juiz tome as medidas legais cabíveis.
Nos centros de defesa ou programa SOS criança uma equipe interdisciplinar atuará no recebimento da notificação que pode ser de forma anônima, desde que sejam dadas informações da n
Profilaxia após a vitimização sexual A maioria dos peritos não recomenda a profilaxia antimicrobiana a criança abusada na pre puberdade porque sua incidência de DSTs é baixa e o risco de disseminação para o trato genital superior em uma criança pre púbere é baixo. O acompanhamento normalmente deve ser assegurado, se um teste para DST for positivo, o tratamento pode então ser dado. Muitos peritos acreditam que a profilaxia é indicada em pacientes pós puberdade que procuram tratamento dentro de 72 horas após o episodio de vitimacao sexual, por causa da alta prevalência de infecção assintomática preexistente e do risco substancial de doença inflamatória pélvica nesse grupo. Todos os pacientes que recebem a profilaxia devem ser triados para as DSTs relevantes antes do tratamento ser dado, pacientes pós menarca deve ser testadas para gravidez antes do tratamento antibióticos ou da contracepção de emergência ser dada. Os regimes para profi
Crianças ou adolescentes que foram sexualmente abusados por seu pai, tio, irmão, avô ou algum amigo ou conhecido de confiança da família poderão ter uma visão muito diferente do mundo e dos relacionamentos interpessoais em relação aqueles que cresceram em um ambiente familiar amoroso, protetor e com fronteiras familiares bem definidas. Meninas que são sexualmente abusadas por seus parentes são levadas, muitas vezes, a sentir que a culpa foi delas ou que foram elas que provocaram a situação. Pode lhe ser dito que todos os pais fazem isso, ou que estou somente lhe educando sexualmente. Em virtude de ouvirem essas mensagens frequentemente crescem, se sentindo que não tem valor algum, aceitam, portanto o ponto de vista do agressor, que afirma que são uteis somente desempenhando papeis que sejam de pouca importância ou que sejam predominantes sexuais. Algumas vezes nada é dito, a atividade sexual começa simplesmente quando a criança é muito pequena, podendo se estender ao período
Através da notificação aos órgãos competentes ou aqueles que protegem a criança e o adolescente, os familiares, vizinhos e conhecidos, por sua vez, podem romper o muro do silencio, que cerca o abuso sexual. Profissionais de saúde, psicólogos, advogados, professores, pais e a sociedade em geral deve buscar a promoção de um trabalho mais amplo e profundo, que é o trabalho preventivo através da orientação sexual precoce. A escola e a família devem ser responsáveis por este papel, é importante destacar, contudo o perigo do exagero de denuncias de abuso sexual. Houve, nos estados unidos em determinado momento, uma onda de histeria nesse sentido.Chegou-se a criar uma associação chamada VOCAL (victims of chilkd abuse laws)cujo objetivo era a defesa contra os excessos cometidos em nome da defesa e proteção de crianças e adolescentes.Estudos indicam que a mentira sobre o abuso sexual por parte da criança e do adolescente não ultrapassa os 6% ass
Em 1986 em uma das enfermarias de pediatria do hospital municipal Souza Aguiar, um bebe de 3 meses estava suspenso por uma das pernas em um aparelho de tração para tratamento de fratura do fêmur esquerdo. Três meses após, a mesma criança voltou e foi colocada em tração, agora por conta de uma fratura no fêmur direito. Este foi o fato que levou o Dr. Lauro Monteiro Filho, então chefe do serviço de pediatria, a constituir uma equipe para estudar e acompanhar os casos de violência domestica contra a criança e o adolescente. Criou-se então o comitê de maus tratos, hoje comitê de defesa dos direitos da criança e do adolescente, constituído por vários profissionais de saúde. Em dezembro de 1988 o Dr. Lauro idealizou e fundou a ABRAPIA que permitiu melhor atender a todos aqueles casos de violência. A ABRAPIA é hoje reconhecida nacionalmente como centro de defesa dos direitos da criança e do adolescente em situações de violência doméstica e exploração sexual comercial.
Garantia de direitosSistema nacional de combate à exploração sexual infanto juvenil- atuação em todo o país em parceria com o ministério da justiça e a EMBRATUR.Mobilização da sociedade: atuação em todo país através de palestras, distribuição de cartilhas, folder e cartazes, e sensibilização continua da sociedade através dos meios de comunicação. Parceiros ANDI, rede nacional de combate a exploração e o abuso sexual contra crianças e adolescentes, mídia em geral em todo o país. Além disso a ABRAPIRA, disponibiliza para todos dados sobre a violência contra crianças e adolescentes, além de textos próprios, publicações e informações atrav&ea
SOS CRIANÇADurante 11 anos o programa recebeu notificações de violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes e prestou atendimento psicossocial e jurídico visando a proteção das vitimas e a reestruturação da dinâmica familiar. O programa foi pioneiro na divulgação do tema RJ e ABRAPIA foi a primeira instituição no estado a construir o serviço de atendimento especializado nessa área e a introduzir no Brasil a técnica de revelação de abuso sexual que incluir a utilização de bonecos anatômicos.Parceria com o ministério do bem estar social, ministério da justiça e do governo do estado do RJ.Números de crianças e adolescentes atendidos: 3.100 por ano.Duração: 1989 a 1999.NAC – NUCLEO DE ATENDIMENTO COMUNITARIOO programa identificou uma comunidade de risco no município do RJ e capacitou agentes comunitários para prestar atendimento especializados a crianças e adolescentes vítimas de v
A ABRAPIA é membro eleito dos seguintes conselhos e fóruns:CONANDA - Conselho nacional dos direitos de crianças e adolescentes;CEDCA-RJ – Conselho estadual de defesa da criança e do adolescente;CMDCA-RJ – Conselho municipal dos direitos de crianças e adolescentes;Fórum DCA - fórum de defesa das crianças e dos adolescentes;Fórum estadual permanente de enfretamento da violência sexual contra criança e adolescente no estado do RJ.Faz parte da ABRAPIA juntamente com outras organizações não governamentais de todo o país proporcionar melhores condições de atendimento a criança e adolescente, vitimas de abuso e exploração sexual e de responsabilização do agressor, através da implantação em todos os estados brasileiros de:Dele
A trajetória de construção do abuso sexual como um problema socialPioneirismoO surgimento de uma atenção “institucional” especializada para crianças e adolescentes sexualmente abusados no Brasil parece haver antecedido a história do próprioenfrentamento da exploração sexual comercial. No atual estágio dos estudos históricos, édifícil saber se as sociedades, incluindo a brasileira, algum dia produziram mecanismosinformais para proteger crianças e adolescentes do abuso sexual ou para resguardar aqueles que foram vítimas de abuso sexual intra e extrafamiliar antes da era moderna, particularmente da era do bem-estar e dos direitos de crianças e ado lescentes.Apenas a partir desse momento, começaram a ser criadas instituições específicas para lidar com a temática de crianças e adolescentes negligenciados, maltratados e sexualmente abusados.A primeira organização no mundo dedicada