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Como identificar o abuso sexual

O abuso sexual pode ser identificado por lesões físicas hematomas, ruptura do hímen, equimoses, m arcas de mordidas, lacerações anais e outras. A magnitude das lesões está associada a gravidade do ato sexual e, geralmente estão presentes em pequeno número, pois a maioria dos casos de abuso sexual não deixa vestígios físicos.        

Doenças sexualmente transmissíveis e AIDS, hepatite B, corrimento vaginal, relaxamento do esfíncter anal, dores abdominais, sangramento vaginal e gravidez podem ser consequência do abuso sexual. Em crianças menores, podem ocorrer enurese noturna, encoprese, distúrbios do sono e de alimentação. 

O uso de técnicas bem elaboradas e até sofisticadas, por parte de profissionais da ABRAPIA (capacitados para a utilização de bonecos anatomicamente corretos durante as entrevistas com crianças), associadas a muita sensibilidade e tato, faz parte da abordagem para a identificação do abuso sexual.

Outras técnicas de revelação de abuso sexual podem ser usadas assim como as indispensáveis entrevistas por técnicos especializados.

A dificuldade em diagnosticar o abuso sexual não deve, no entanto, desanimar os responsáveis pela proteção da criança e punição do agressor. De um lado o “muro do silencio” erguido e mantido pelas pessoas que convivem com a situação de abuso, de outro, a negação completa do abusador, de outro ainda a culpa da criança ou adolescente por estar sabendo e sentindo o abuso, fazendo com que o sentimento profissional deslize do ódio e do nojo, para o distanciamento e a negação. É preciso considerar que para diagnosticar um abuso sexual o profissional vai estar sozinho: o abusador irá negar peremptoriamente, e a criança também negará por medo do abusador ou porque não acredita mais que vai ser ouvida e levada a sério. Assim, quando levantada a suspeita, é necessário que se procure ouvir a comunicação subjacente, a manifestação dos sinais que estão sempre endo comunicados tanto pela criança quanto pelo abusador. Muitas vezes a dúvida vai parecer objetivamente, mas a impressão diagnosticada clinica será, assustadoramente, convincente do abuso. E neste caso, passado o primeiro momento, quando a confiança da criança ou do adolescente se estabelecer a situação do abuso surgirá com a nitidez afastando a dúvida.

Quanto ao tratamento é importante dizer que o acompanhamento psicológico de uma criança ou adolescente abusado é indispensável, é preciso restaurar o mundo interno destrocado pelo abuso, incluindo a restauração da vivencia de respeito a lei destruído pela aversão essencial da situação abusiva, o adulto é que propõe a mentira, o errado.

Acrescente-se que também o abusador deve ser tratado, afastado do convívio familiar e social enquanto durar seu tratamento mental.

O tratamento psicológico deve ser entendido como especifico deste traumatismo, ou seja, não basta enviar a criança ou adolescente a qualquer psicólogo ou psiquiatra. É necessário que a família procure um profissional especializado em abuso sexual contra crianças e adolescentes. Mesmo crianças que aparentam não terem sido afetadas pelo abuso devem ser avaliadas por um especialista.

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