Devolva meu filho senhor mafioso
Devolva meu filho senhor mafioso
Por: Leide
O rapto

Alexandra:

Chegou do trabalho em frente meu prédio tinha várias carro de polícia me impedindo de entrar no prédio, estacionei meu carro na rua próxima e caminhei a pé, mas na entrada do prédio vejo os homens de ML trazendo um corpo coberto pelo saco preto que indica que aquilo é um cadáver, na hora um medo me atingiu minhas pernas e mãos tremia, eu conheço todos desse prédio é um edifício pequeno o que aconteceu para ter tanta polícia aqui, mesmo com minhas pernas parecendo gelatina me aproximo da entrada para conseguir entrar, mas um policial me parar me impedindo de subir ele diz.

— Não pode subir moça é uma sena de crime, ele fala me empurrando para trás.

— Eu moro neste prédio e meu bebê está com a babá, preciso ver como ele está por favor me deixe entrar, fala com lágrimas nos olhos, o homem me olha e diz.

— Já disse ninguém pode entrar. Começo a gritar e tentar passar a força, o policial me segura irritado apertado meu braço até eu escutar uma voz grossa falando.

— O que está acontecendo?

— Está louca quer entrar à força no prédio, o policial fala me olhando com raiva.

— Deixei-a comigo, o homem fala se aproximado e me pergunta.

— Porque você precisa tanto subir neste prédio?

— Porque meu bebê está lá em cima com a babá, tenho que ver se ele está bem, falo chorando.

— Não tem ninguém lá em cima todos os moradores foram retirados do prédio, ele fala sério.

— Todos foram retirados? Onde está a senhora Maria com meu filho? Pegunto olhando em volta, o homem respira fundo e diz.

— Qual apartamento você mora?

— Moro 12, terceiro andar, falo ainda olhando dos lados para ver eles.

O rosto do fica triste com uma expressão de pena, ele me leva até a portaria do prédio onde tem um pequeno banco, nós dois nos sentamos ele segura minha mão com carinho e diz.

— Sinto muito o apartamento 12 foi um dos que foi invadido e senhora que estava lá é uma das vítimas. Ele fala com uma mão no meu ombro e outra me segurando minha mão, eu começo a chorar e treme e grito.

— CADÊ MEU FILHO?

— Não tinha criança nenhuma só os corpos das vítimas, o homem fala tentando me consolar, nessa hora todo fica escuro e as vozes ficam longe e meu corpo cai, quando abro meus olhos estou num quarto de hospital com soro na minha veia, levando rápido arrancando a agulha do meu braço e caminho para a porta deixando um rastro de sangue do meu braço, uma enfermeira aparece correndo para me segurar e diz.

— Garota você não pode sair desse jeito. Eu olho para minha roupa e percebo que estou de camisola hospitalar, volto para o quarto procurando minhas roupas.

— Cadê minhas roupas? Pergunto para enfermeira que me olha assustada.

— Você não pode sair assim nervosa e seu braço está sangrado, tem algum parente ou marido para que possa chamar? A mulher fala me deixando ainda mais irritada.

— Não tenho ninguém para chamar e eu estou perfeitamente bem, falo colocando minhas roupas.

— Deixe pelo menos para o sangramento, a enfermeira fala colocando um esparadrapo no meu braço, pego minha bolsa e meu celular é vou embora daquele lugar, não podia fica deitada numa cama enquanto não sei onde está meu filho, seco minhas lágrimas que insiste em cair enquanto o motorista do Uber me observa pelo retrovisor, sei que estou descabelada, com uma aparência horrível e provavelmente fedendo porque tomei banho ontem antes de ir trabalhar.

Desço em frente meu prédio agora sem política ou aqueles montes de curiosos, assim que cruzo a portaria do de cara com a dona Neusa uma velha fofoqueira que nora no primeiro andar, ela me abraça com pena nos olhos dizendo.

— Sinto muito pelo seu filho.

— Ele está vivo eu vou achar ele, falo me soltando do seu abraço e seguindo as escadas para meu apartamento, enquanto a mulher fica falando com o porteiro que eu nem tinha reparado que estava ali, quando chego no corredor tem muitas marcas de tiros pela paredes, uma poça de sangue seco em frente a minha porta que está toda quebrada, parece que alguém bateu forte para abrir, dentro do meu apartamento as coisas estão todas quebrada e tem uma macha grande de sangue no sofá e lembro da dona Maria a mulher que cuidava do meu bebê, caiu de joelhos no chão enquanto chora alto fico soluçando de dor até meu olhos ver o pequeno brinquedo do meu Samuel, é um coelhinho branco com olhos vermelhos, foi um presente de um de meus amigos da faculdade, este meu amigo fazia faculdade de TI e achou ultil me dar um brinquedo com uma câmera escondida, no dia achei coisa de maluco agora acho coi6de gênio, pego o bichinho abro a parte de trás da sua cabeça para retirar a pequena câmera, comenecto no meu notebook e começo a ver as imagens até selecionar o dia certo, para minha afirmação a câmera pegar bem quando dona Maria entrando com Samuel nos braços e trancando a porta apresada, veio a porta sendo derrubada e a mulher apontando meu filho contra o peito para proteger, um homem alto da cabeça raspada com mais dois outros também carecas e parecendo ser gêmeos entre no meu apartamento, o primeiro homem tira meu filho dos braços de dona Maria e abraçando meu filho com se fosse o pai, dona Maria tenta se aproxima e um dos gêmeos atirar na sua cabeça, o homem acaricia meu filho enquanto vai embora tranquilamente, não sei quantas vezes eu vi estas imagens até memorizar os rostos de todos os indivíduos, coloquei de volta a câmera no bichinho que pelúcia, passei as imagens para meu celular, peguei todos os documentos do meu filho e saí para ir direto na delegacia eu preciso denunciar estes criminosos.

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