Enquanto o Ander e o Eric faziam de tudo para garantir a prisão do Marcos, a Ivy estava a caminho do local de encontro que o número já não desconhecido a enviara. Ela estava preparada para o pior que era ser obrigada a matar a sua prima. A Ivy chegou no local, era uma fazenda abandonada, ela estacionou o carro e desceu indo até a entrada com cautela. Dois homens chegaram por trás e cobriram a sua boca com um lenço com clorofórmio, Ivy prendeu a respiração e fingiu um desmaio. Os homens a carregaram e a levaram para o local onde Zoe a esperava, amarraram-lhe os pés e os braços a uma cadeira. Ivy abriu os olhos e olhou ao redor, era uma sala grande e vazia, com janelas grandes o suficiente para deixar penetrar a luz do sol, ela ficou observando o local até que a Zoe apareceu segurando uma arma e sorrindo vitoriosa. — Zoe? - Ivy fingiu estar surpresa. — O que você faz aqui? Me solte rápido antes que eles voltem. – Ela pediu debatendo-se contra as cordas. — Te soltar? - Zoe riu debochada
— Que eu fosse igual a Ivy! - Zoe gritou interrompendo-o. — Essa é a verdade, você sempre quis ter uma filha como ela por isso sempre a amou e eu que sou a sua filha, a única coisa que recebi de você foi o seu desprezo! - Zoe desabafou fazendo Robert sentir culpa. — Eu sinto muito filha, eu sinto muito por tudo. Eu sei que desde que a sua mãe morreu eu me afastei e só fui duro com você sem pensar no quanto você precisava de mim, mas eu só fiz isso por covardia, por desespero porque eu não sabia como lidar com tudo aquilo e quando a Ivy chegou eu vi como uma fuga para me afastar ainda mais. Eu falhei muito com você e hoje eu reconheço isso, filha por favor me perdoa, eu sei que não tenho nenhum direito de pedir nada mas por favor não faça isso. - Robert falou sincero. — Você nunca me amou papai, você nunca sentiu nenhum tipo de afeto por mim e você sempre deixou isso claro. Eu precisei muito de você quando a mamãe morreu mas sempre que eu tentava me aproximar você só me afastava e mac
No dia seguinte, Ivy acordou decidida a acabar com todo aquele inferno e recomeçar a sua vida com o seu filho longe de tudo. Ela ordenou que Miguel fizesse uma denúncia anônima e enviasse para a polícia todas as provas contra a Camila e assim ele o fez. Neste momento a polícia estava a caminho da The Angele’s para prende-la, eles chegaram na empresa e adentraram procurando por ela, a sua secretária avisou que ela estava em uma reunião e que esperassem. Ignorando, os policiais foram até a sala de reuniões e adentraram sem qualquer permissão. — Bom dia, senhora Camila Angeles nós temos uma ordem de prisão contra a senhora pelo assassinato da Yunara Torez, Frederica Santana, Emily Adams e Julieta Jacobs- O delegado tirou as algemas e colocou nela fazendo todos arregalarem os olhos surpresos e confusos exceto a Camila que arregalou os olhos por medo. — A senhora tem o direito de permanecer calada e tudo o que disser pode e será usado contra si, a senhora tem direito a um advogado e caso n
Um mês se passou, o Marcos e a Camila foram julgados e sentenciados, Ivy finalmente tinha conseguido o que tanto queria, que a Camila pagasse por ter matado a sua mãe. Ander assumiu o total controle da sua empresa e o facto da Ivy ainda não o ter contado sobre a sua gravidez o deixou desconfiado. A mesma o evitara desde o julgamento dos seus pais, Ivy não deixava mais que o Ander a tocasse e isso o chateava. Depois do julgamento da Camila, Ivy deu dinheiro suficiente para que o Arthur e o Miguel fossem embora de Los Angeles e nunca mais voltassem. Neste momento Ivy estava com o seu advogado terminando de analisar os últimos detalhes para que ela tomasse posse da empresa The Angele’s. Ela foi com toda a sua equipe de advogados até a empresa, Ivy adentrou na mesma chamando a atenção de todos os funcionários, eles subiram até ao último andar onde decorria a reunião com os acionistas. Ela adentrou na sala sem ser anunciada recebendo um olhar confuso de todos, Ander encarou-lhe desentendid
Ivy confessou tudo o que fez, o acidente, o aborto, a sabotagem do vinho, o machucado na mão, as drogas, o reaparecimento da Yunara, a prisão da Camila, o estupro, absolutamente tudo detalhe por detalhe e Ander estava incrédulo com tudo o que ouvira, para ele era difícil acreditar que a mulher que tanto amava mentiu-lhe e destruiu a sua família. O coração estava destruído, o seu mundo desmoronado tudo, mas apesar de ele não estar disponível adi-la de-la mãe. — É tudo culpa da Camila, você não me ama por culpa dela! - E mais derrubando uma das cadeiras. — Meu amor me escuta, vamos embora daqui, vamos esquecer tudo isso e recomeçar do zero, vamos nos casar e criar o nosso filho, juntos. - E mais implorando. — Eu sei que você odeia a minha mãe mas não vamos estragar a nossa felicidade, embora e formemos a nossa família longe de tudo e de todos, só eu e você. — Você ainda não entendeu Ander. Eu não te amo, sim, eu estou esperando um filho seu e acredita se dependesse de mim eu nunca o te
— Seu filho da puta desgraçado! - Ander deferiu um soco contra Alex mas o mesmo não se importou. — Você perdeu Ander e eu ganhei. - Alex sorriu vitorioso, duas batidas foram ouvidas e Alex concedeu a entrada. — Senhores, este é o vosso paciente, levem-no! - Os enfermeiros aproximaram-se. — O que vocês estão fazendo? Me soltem! - Ander mandou se debatendo contra eles. — Ander, você precisa de ajuda e eu vou te dar essa ajuda. Você será internado em um hospital psiquiátrico mas não se preocupe, eu garanti que eles irão cuidar muito bem de você. - Ivy falou simplista, porém honesta. — Foi você que chamou eles? - Ander questionou incrédulo. — Sim, você é o pai do meu filho e isso eu não posso negar então, eu vou internar você em um hospital psiquiátrico para que possa melhorar. Eu disse para você Ander, eu não te odeio e apesar de tudo eu quero que você seja feliz porque você merece isso. - Ivy falou sincera. — Você está me deixando para ficar com ele? E o nosso filho? Ivy, eu sei qu
Neste momento Eric estava tentando acalmar Ander, o mesmo ainda não conseguia assimilar tudo o que acontecera nas últimas horas. Ele contou tudo para ele e era doloroso para Eric ver o seu melhor amigo naquele estado, eles sempre foram próximos e mais do que amigos eles eram irmãos, e Eric faria até o impossível para tirá-lo daquele lugar. — Ele a roubou de mim! Ele levou a minha esposa e o meu filho! Eu preciso sair daqui e ir buscá-los. - Ander falou tentando sair do quarto mas Eric segurou-o. — Ander calma, por favor. — Como você quer que eu fique calmo se aquele filho da puta levou a minha família? - Ander gritou frustrado. — Você não vai resolver nada agindo assim. - Eric tentou o tranquilizar. — Me escuta. - Ele segurou o seu rosto fazendo-o encará-lo. — Se você quiser recuperá-los você vai precisar sair daqui e para isso você deve aceitar o tratamento. — Eu não estou louco! - Ander falou calmo porém com raiva. — Eu sei que não, mas a única forma que eu tenho de te tirar da
Depois da sua fala mais nada fora dito, eles chegaram no parque e posicionaram-se, como o planejado, uma mulher idosa aproximou-se da Ivy pedindo-a ajuda para encontrar o seu suposto neto perdido, caindo a na armadilha Ivy ajudou-a. Sem que ela percebesse ela estava se afastando das outras pessoas, um dos homens do Eric fingiu estar passando ao acaso e a mulher idosa parou-o para perguntar sobre o seu neto. — Me desculpe senhor mas por acaso não viu o meu neto? Ele é um menino mais ou menos desta altura, cabelo loiro e cacheado, ele estava segurando um carinho vermelho. - A velha falou gesticulando, ele balançou a cabeça em negação. Sem que a Ivy percebesse o homem tirou um lenço com clorofórmio e cobriu o seu nariz, no mesmo instante a mulher arrancou o bebê dos braços dela, pelo pânico Ivy não conseguiu pensar em nada a não ser pegar o seu filho de volta. Ela debateu-se contra o homem mas acabou desmaiando. Ele carregou-a nos braços e a levou até ao carro onde Ander e Eric os esper