— Amor… - Ivy sussurrou no ouvido do Ander chamando a sua atenção. — Você não acha que a sua mãe está usando drogas? - Ivy sugeriu. — Drogas? - Ander questionou alto, incrédulo e indignado se recusando a acreditar em tal hipótese. — Não! — A Camila está tendo alucinações e o comportamento dela tem sido muito estranho. - Ivy frisou. Marcos colocou a Camila na cama, ele abriu a gaveta onde ficavam os comprimidos da esposa e tirou um frasco. — Você tem a certeza que naquele frasco tem comprimidos para dormir? — Papai, não dê isso para ela! - Ander aproximou-se e pegou o frasco. — Talvez a Ivy esteja certa, talvez ela esteja mesmo se drogando. - Marcos falou convicto, Ander pegou no frasco, abriu e no mesmo instante franziu o cenho ao ver o que era. — Isso é ecstasy! Ela tem tomado isso todo esse tempo! Ela é uma viciada! - Ander falou decepcionado encarando a sua mãe e sentia raiva e vergonha de ser o seu filho. — Filho me escuta. - Marcos segurou o seu rosto. — Eu sei que não será
- Vamos embora! - Ande com segurança com os braços e arraste-se para fora do seu quarto. — Eu sou a sua mãe, não pode me tratar assim! - Cami falou magoada, Ander olhou para seus olhos uma última vez e eu namorei a porta trancada. Não vendi Camila estava grávida, Ander terminou de arrumar e foi trabalhar. Neste momento, Ivy estava sentada frente a frente com Zoe, era difícil para ela acreditar que sua prima seria capaz de matá-la e muito mais difícil aceitar que ela não tinha opção, teria que matá-la primeiro. — Como você está na sua vida de casada? Espero que você esteja se divertindo o suficiente. - Zoe comentou e tomou seu café. — Sim, estou apesar de ser difícil lidar com Camila. - Imagino que seja, só no casamento deu pra perceber que é velho e insuportável para caralho. - Zoe falou e ambas riram brevemente. — Mais ou o filho dele é diferente, ele parece gostar de você. — Ele gosta ou quem torna as coisas ainda mais difíceis como a minha sogra. Mas me fale sobre você, ou o q
— Tio por favor, eu estou pedindo. - Ela colocou a sua cabeça por cima das mãos dele implorando. “Se você fizer isso talvez ela deixe de me odiar e assim eu não terei que matá-la. ” Ivy pensou. — Por favor… - Ela olhou para ele e fez uma careta de criança triste. — Não faz essa cara… - Robert rio. — Por favor. - Ela implorou. — Tudo bem, eu vou dar uma chance para ela mas só porque você está pedindo e porque eu não consigo negar nada a você. - Robert cedeu e deu um beijo na mão dela. — Muito obrigada, de verdade muito obrigada. - Ivy levantou-se e foi abraçá-lo. — Eu amo muito você. - Ela confessou sorridente. — Eu também amo muito você, minha filha prodígio. - Ele retribuiu o abraço, naquele mesmo instante a Zoe adentrou na sala e franziu o cenho em desgosto pela cena. — Me desculpe, eu não queria atrapalhar! - Zoe falou fria e abriu a porta para sair mas Ivy a impediu. — Espere Zoe, eu tenho uma notícia para você. - Ela fechou a porta e fitou Ivy. — Você será a nova presidente
Por outro lado, da cidade, Marcos estava no seu carro em uma esquina qualquer conversando com o investigador que contratara na noite em que ouviu a voz da Yunara. Ele pediu para que ele investigasse o caso da Yunara a fundo e descobrisse se ela estava mesmo viva. Ander saiu do escritório e foi até a empresa da Ivy e ficou irritado quando descobriu que ela não estava lá, ele ligou para a mesma e perguntou onde estava, assim que ela falou que estava na casa da sua mãe ele foi correndo até lá. — Onde está a minha esposa? - Ander questionou adentrando vorazmente na mansão. — No jardim com a senhora Caetana. - A governanta falou e Ander foi até lá encontrando Ivy e a sua mãe conversando. — Ivy o que você está fazendo aqui? Porquê não me avisou que viria para aqui? - Ander questionou gritando irritado. — Primeiro, nunca mais levante a voz para mim! Segundo, eu não te devo satisfações! Terceiro, nunca mais invada a minha casa! - Ivy falou séria encarando-o. — Me perdoe meu amor, me perdo
Minutos depois eles terminaram de comer e voltaram para o jardim conversar. Enquanto isso, Camila estava fazendo de tudo para encontrar o Arthur até que conseguiu a informação de que ele estava no Texas e contratou alguém para o encontrar. Depois que o seu compadre o alertou que a Camila estava o procurando, ele não hesitou em avisar a Ivy, a mesma ordenou que ele se encontrasse com ela e fingisse ainda estar ao seu serviço para que pudesse descobrir o seu plano. Dito e feito, eles combinaram de encontrar-se no local de sempre, quando ela chegou ao lugar, antes de adentrar no mesmo, Camila colocou um cachecol e óculos escuros para que ninguém a reconhecesse. Neste momento Camila e Arthur estavam em uma lanchonete longe da cidade sentados lado a lado como se não se conhecessem. — A quanto tempo senhora. No que posso ajudá-la desta vez? - Arthur questionou e deu um gole da sua cerveja. — Achei que estivesse no Texas. - Camila comentou. — Sim, eu estava mas voltei para fazer um trabalh
Na manhã seguinte, Ivy acordou e foi fazer a sua higiene, quando saiu do banheiro o seu celular apitou e ela pegou no mesmo vendo a nova notificação “Bom dia Emma” no mesmo instante Ivy franziu o cenho e apagou a mensagem. Ela vestiu-se rápido e quando estava prestes a sair Ander a chamou. — Ivy! Para onde você está indo com tanta pressa? - Ander questionou desconfiado. — Eu vou levar a minha mãe para o aeroporto e já estou atrasada. - Ivy respondeu simplista. — Me dê alguns minutos e eu vou com você. — Você tem uma consulta daqui a pouco e não deve se atrasar, te vejo mais tarde. - Ivy falou e sem dar tempo para ele responder ela saiu. Ivy não demorou muito a chegar na mansão, os empregados colocaram as malas no porta-malas do seu carro, Caetana deixou as últimas instruções a governanta e partiram em direção ao aeroporto. Ela não quis comentar nada sobre a mensagem para não preocupar a sua mãe apesar da mesma ter notado a sua inquietação. — O que você tem? - Caetana questionou e
— Alex chega. Eu preciso ir, muito obrigada pelo convite e se despeça dos seus pais por mim. — Espera, não vá. - Alex segurou-a pelo pulso. — É pela sua segurança porque enquanto você estiver perto de mim, você só irá se machucar. - Ivy soltou-se, adentrou na casa, pegou a sua bolsa e quando estava prestes a sair a mãe dele chamou-a. — Ivy, você já está indo? - A mais velha questionou com o semblante triste. — Me desculpe tia mas eu preciso ir, foi muito bom passar o tempo com vocês e eu espero que você melhore logo. - Ivy falou sincera. — Venha me visitar depois da cirurgia você sabe que eu adoro a sua companhia. — Eu virei, não se preocupe. — Foi muito bom estar com você querida, espero que possa vir mais vezes, se o seu marido não se importar é claro. - O pai de Alex falou sorrindo singelo. — Eu virei sempre que puder, bom, eu já vou. — Se cuida. - A mulher falou, dando um beijo nela. — Você também. - Ivy despediu-se do casal e saiu sendo acompanhada por Alex. — Obrigado
Ela destrancou o carro e adentrou no mesmo, depois de colocar as chaves na ignição ela olhou para o retrovisor e no mesmo instante sentiu o seu coração acelerar de susto ao ver a Yunara no banco de trás. Ela virou-se para trás e o banco estava vazio, ligou o carro rapidamente e saiu da lanchonete. Camila acelerava o máximo que podia olhando a cada segundo para o retrovisor ainda assustada, ao perceber que um carro estava ao lado do seu ela olhou pelo vidro e arregalou os olhos em pânico travando bruscamente e bateu com a cabeça no volante. Ela ergueu a cabeça lentamente e quando voltou a olhar para o lado o carro não estava mais lá, ela olhou para a estrada toda e não havia lá carro nenhum. Camila passou as mãos pelo rosto e respirou fundo tentando se acalmar, certificou-se que realmente o carro não estava mais lá e voltou a dirigir. Ela foi até ao seu apartamento, estacionou no estacionamento do prédio e subiu rapidamente até ao seu andar, adentrou no apartamento e lançou a sua bolsa