A manhã já se fazia presente, Ivy acordou mais cedo, fez a sua higiene e sentou-se na poltrona que ficava de frente para a grande parede de vidro. Ivy observava o movimento da cidade até que a lembrança das fotos que aquele homem lhe mostrara invadiu o seu pensamento e a pergunta que ela se fazia era “quem era aquela mulher? ” Ander acordou e encarou Ivy admirando a sua beleza e agradeceu aos céus por tê-la, ele levantou-se, caminhou até ela e deu-a um beijo no topo da cabeça, Ivy sorriu em resposta.— Bom dia meu amor. - Ander falou e sentou-se no seu colo e envolveu os seus braços a volta do seu pescoço a fazendo rir breve.— Bom dia. Não era suposto invertemos as posições? - Ivy questionou sugestiva.— Não, hoje eu sou o seu bebê e quero ser mimado, muito mimado. - Ander respondeu fazendo careta de bebê.— A sua mãe não te mimou?— Ela mimou sim, mas não é a mesma coisa que ser mimado pela minha esposa linda. Eu estou com fome.— Eu vou pedir para trazerem o café da manhã. - Ivy de
Ander deu a sua última palavra e levou Ivy até ao quarto onde cuidou do seu ferimento. Ele amarrou uma ligadura na sua mão e ajudou-a a se despir, Ivy tomou banho e colocou o pijama enquanto Ander conversava com o seu pai sobre o ocorrido. Quando terminou ela saiu até a sala de jantar e juntou-se aos Angeles, Ivy notou algo estranho entre Marcos e Camila, ela observou com mais atenção e viu marcas de dedos no pescoço da Camila o que a deixou ppensativa. O jantar foi servido e eles começaram a comer em silêncio.— Ander se desculpe com a sua mãe. - Ivy falou quebrando o silêncio, todos a encaram desentendidos. — Eu não quero que vocês fiquem brigados muito menos por minha culpa. Amor escuta, foi só um acidente, não deixe que isso estrague o nosso dia. - Ivy falou fazendo um carinho leve na sua mão, Ander suspirou pesado e beijou a mão dela.— Amor, você sabe que eu faria qualquer coisa para te ver feliz mas eu não vou tolerar mais as atitudes grosseiras dela. - Ander explicou.— Você j
Ivy levantou-se e foi até ao banheiro fazer a sua higiene matinal, Ander não deu importância a conversa e seguiu-a até ao banheiro. Depois de terminarem o seu banho e de se arrumarem eles saíram até a sala de jantar tomar o café da manhã. Camila e Marcos já tinham ido embora, Ivy comeu rápido e saiu sendo acompanhada por Ander que quis deixá-la na empresa antes de ir trabalhar. Ivy adentrou na empresa recendo as felicitações de alguns funcionários e subiu pelo elevador até a sala da sua mãe. Ela deu duas batidas na porta e sem esperar uma resposta ela adentrou no escritório encontrando a sua mãe assinando alguns documentos. Ivy contou como foi a sua recepção na mansão Angeles e o que aconteceu com a sua mão. Caetana ouvia a sua filha falar enquanto sentia a sua cabeça girar e Ivy notou o seu mal-estar.— Mamãe, você está bem? - Ivy questionou preocupada.— Sim, eu só estou com dor de cabeça mas não se preocupe. - Caetana respondeu massageando a têmpora.— Tem certeza que é só isso? -
— A-Annie?! Oi. - Ander falou nervoso.— Já fazia algum tempo desde a última vez que nos vimos. - Annie comentou sorridente.— Filho, você não vai nos apresentar a sua…— Amiga. Ela é uma amiga. - Ander falou. — Annie, essa é a minha mãe, Camila. - Ele apontou para a mesma. — E essa é a minha esposa, Ivy.— Annie Monteiro, é um prazer conhecê-la. - Annie esticou a mão para Camila e ela apertou, ela esticou em direção a Ivy e a mesma encarou a sua mão por alguns segundos, ela foi subindo o seu olhar até parar no seu rosto. Um flashback do momento em que ela via as fotos surgiu na sua mente. Ivy a reconheceu e no mesmo instante ela percebeu tudo, as fotos, as notificações, o seu sequestro, tudo.— Amor? Você está bem? - Ander questionou preocupado, Ivy apertou a mão de Annie sem desviar o olhar dela.— Ivy Angeles. - Ivy falou.— Já que você é amiga do meu filho, porquê você não se junta a nós. - Camila sugeriu e Ander encarou Annie rapidamente.— Bom, eu não tenho companhia então vou a
— Quem é você e porquê me trouxe aqui? - O homem questionou gritando enquanto debatia-se contra as correntes.— Foi você quem a Camila mandou matar para a Yunara Torez, não foi? - Ivy questionou pegando um chicote na mesa.— Eu não sei do que você está falando? - Ele mentiu fazendo Ivy rir debochada.— Nós podemos fazer isso de duas maneiras, da mais difícil ou da mais fácil, você decide. - Ivy parou na sua frente e o encarrou já preparada.— Como você matou a Yunara Torez? - Caetana questionou.— Eu não matei ninguém, eu nem sei quem é essa mulher. - O homem falou e Ivy logo deu uma chicotada no seu peito descamisado o fazendo gritar pela ardência e dor.— Você tem certeza que não conhece essa mulher? - Caetana mostrou uma foto de Yunara, ele encarou a foto por alguns segundos e desviou o olhar.— Eu nunca a vi na minha vida. - Ivy deu mais uma chicotada. — Porquê você me procurou? O que você quer?— Eu quero que você me diga se foi a Camila que mandou você matar essa mulher. - Ivy
— Você está louca? - Ander questionou incrédulo. — Eu sou casado e eu não tenho que te provar porra nenhuma. Sem esperar Annie beijou Ander fazendo Ivy franzir o cenho pela cena. Ander tentou resistir mas acabou cedendo, Annie levou a mão dele e colocou por baixo do seu vestido, ele meteu dois dedos na sua entrada a fazendo gemer arrastado entre o beijo. Naquele momento Ander esqueceu de tudo, da sua esposa, das promessas que fizera a Ivy, de onde estava, de absolutamente tudo. Esse era o efeito Annie, o efeito que ele conhecia muito bem. Ele a carregou no seu colo e a colocou por cima da mesa, levantou o seu vestido enquanto ela desafivelava o seu cinto e abria a sua calça. Ivy observava tudo apertando a sua mão machucada com força sem se importar com a dor. Um flashback da Ivy dizendo que confiava nele surgiu na sua mente, no mesmo instante Ander se afastou deixando Annie confusa. — Porra! Mas o que eu estou fazendo? - Ander questionou a si mesmo se vestindo. — Não resista Ander,
Por outro lado, Ivy ainda estava torturando o homem, já era a quinta vez que ela o afogava no tanque cheio de água gelada e cloro. O seu rosto estava vermelho e a sua respiração ofegante e mesmo assim ele se recusava a falar. Ivy mandou o investigador trazer um balde com água fervida e assim ele o fez, ela sentou-se à sua frente, libertou uma das mãos e a segurou firme para que ele não se soltasse. — Já que você insiste em não falar, então vamos fazer isso de outro jeito. Vamos ver até onde vai a sua lealdade pela Camila. - Ivy falou séria e ríspida. — O que você vai fazer? - Ele questionou nervoso. — Foi a Camila que te contratou para matar a Yunara Torez, não foi? — Eu juro que não sei do que você está falando, eu… - A sua fala foi interrompida pelos seus gritos de dor e ardência. Ivy colocou a sua mão na água queimando a sua pele. — Foi a Camila ou não? - Ivy questionou sem tirar a mão da água. — Ou você fala ou eu queimo a sua mão. — Sim! Foi ela! - Ele confessou gritando e I
— Bom dia! - Caetana falou adentrando na sala. — Bom dia, sente-se! - Ele apontou para a cadeira e ela assim o fez. — Eu fiquei surpreso com a sua ligação. — Eu não tenho me sentido muito bem ultimamente. Tenho tido dores de cabeça insuportáveis, achei que fosse normal pelo estresse, mas ontem tive tonturas e cheguei até a desmaiar o que me deixou preocupada. - Caetana contou tudo o que sentia enquanto o médico anotava na sua agenda. — Eu tenho um palpite do que seja mas a senhora precisa fazer alguns exames para que tenhamos um diagnóstico mais concreto. Eles saíram da sala e foram fazer os exames necessários. Por outro lado, Ivy já tinha chegado a empresa, ela foi até ao escritório da sua mãe mas a sua secretária a avisou que ela ainda não tinha chegado, deixando o assunto para mais tarde, ela foi até ao seu escritório trabalhar. Ivy terminou o que tinha que fazer, desceu até ao estacionamento, levou o carro que pedira para os seguranças trazerem e saiu até a casa abandonada veri