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COMBATE CORPO A CORPO
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— Mari, por favor me diz quando? — Margareth insistia mais uma vez.
— Acabou de amanhecer, por....
— Você prometeu, Mari — Margareth cruza os braços na altura dos seios — Eu pensei que você fosse mulher de palavra, mas pelo que estou vendo você...
Mari revira os olhos, não faz nem meia hora que os tímidos raios de sol nascente passaram pelas janelas e Margareth já estava em seu pé a atormentando com a promessa que fez a dez anos.
Quando salvou a pequena criança com dez anos de ser escravizada ou devorada pelas bestas licantropianas, para conseguir tira-la da profunda depressão que apossava do corpo dela, Mari prometeu treina-la e transformá-la para que se vingasse. Porém, Mari pensou que com o tempo ela iria desistir dessa idéia, no entanto, nada tiraria isso da cabeça de Margareth, e isso frustrava imensamente
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ UM LIVRO DE HISTÓRIAS ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Fazem exatos trinta minutos que o sol saiu, mas se mantém escondido por detrás das nuvens densas e cinzas. Os sons de passadas ecoam pelo chão de pedra no extenso corredor, andando de forma firme estava o casal de genuínos. Na entrada da sala, dois escravos eram responsáveis por abrir e fechar as pesadas portas. Quando o casal se posicionou em frente a porta, os escravos as abriram e o barulho chamou a atenção de todos. — Todos já estão aqui? — questiona o genuíno alfa ao adentra na sala de reunião. — Sim, os sete alfas, senhor — o ômega respondeu de cabeça baixa. — Muito bem, agora pode se retirar. — Com sua licença. O ômega faz reverência a todos os alfas e sai da grande sala fechando a porta. O genuíno alfa se assenta na cabeceira da grande mesa, e a genuína lunam se senta na direita de seu companheiro. — Já conseguiu um
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ APRENDENDO SOBRE O INIMIGO ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ — Obrigada pela refeição — Margareth agradeceu, limpou a boca e saiu da cozinha, deixando Occisor e Mari para trás. Caminhando a passos rápidos, ela queria ao menos ver, nem que fosse por apenas alguns instantes, o oficial. Não demora para que ela o encontre, hoje é a noite dele de ficar de vigia na torre leste. — Oi — ela chama a atenção do jovem a sua frente que a olha com um lindo sorriso. Margareth o admira por alguns instantes, o uniforme colado deixa bem torneado os músculos do homem. — Oi linda, deseja ver a lua? — Será um prazer — ela atravessa a porta de ferro e a fecha cuidadosamente atrás de si. Margareth sabia que se Mari descobrisse que ela anda se encontrando com Derick, ela usaria isso como desculpa para não transformá-la, e apesar de nutrir sim sentimentos pelo jovem a
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ A CURIOSIDADE SOBRE O AMOR ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Apesar de ser dia, o céu estava cinza, as nuvens pesadas não permitiam que nenhum raio de luz do sol as ultrapassasse. Uma tempestade forte era esperada para aquela tarde. O vento assobiava trazendo consigo o frio e resultando no fechamento das janelas. A sala de tortura precisou ser iluminada com as tochas. Apesar de ser um trabalho pesado e inapropriado para a filha do genuíno, ainda mais, quando ela ainda é apenas um filhote, era o seu próprio pai quem a obrigava a sujar as mãos com sangue inocente, na obrigação de deixar a sala limpa para as próximas vítimas que iriam perecer naquela grande e fria sala. O cheiro deixava a jovem enjoada, ela se sentia mal por não poder fazer nada, ela não conseguia entender o por quê de tanta maldade. "Se... Se meu irmão estivesse vivo... Ele também participaria disso? Ele sentiria prazer em fa
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ PRIMEIRA MISSÃO ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ⏞ Uma lua depois ⏟ A lua já surgia no céu, a noite estava fria, silenciosa e assustadora para as mulheres humanas na cidade Kiruna, localizada na Suécia. A cerca de seis meses, a Suécia pediu ajuda para o governo de Reikiavik, na Islândia, que por sua vez, também não quiseram colocar em risco seus homens, passando a diante o pedido para o governo de Murmansk, na Rússia, pois eles eram os que trabalhavam diretamente com Mari Van Helsing. Margareth finalmente liberou para Occisor os livros que abordava tudo sobre os licantropos, desde os irmãos que disputavam o título de soberano da lua, até
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ CICATRIZES QUE MARCAM MAIS DO QUE APENAS A PELE ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ O céu da noite escura estava enfeitada com muitas estrelas brilhantes, a lua cheia de cor prateada já dava o ar da graça. E por detrás de uma grande janela, aberta em um dos corredores, tendo a pele iluminada pelo fogo dançante de uma tocha, estava Bloodstain, admirando a lua com olhos brilhantes e um pequeno sorriso, em seu coração, a esperança de tempo melhores a estava acalentando. "Por favor, grande deusa, peço para que me proteja, e proteja a Guila também" — ela reza em pensamentos para a deusa e continua o caminho segurando o balde com água e uma escova de aço dentro, um pano surrado e rasgado de cor cinza em seu ombro, seus cabelos presos em uma tira fina de pano que ela rasgou do próprio vestido, para que eles não melasse no chão quando se se abaixasse para limpa-lo. Ape
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ AGORA SEU NOME É TEMIDO POR TODOS ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ⏞ 𝑄uarenta e oito luas depois ⏟ — Me diga, qual é a sensação de sentir o seu sangue derramar? — questiona e quanto mexe na faca cravada no abdômen de sua presa. A voz grossa de Occisor preenche os tímpanos do licantropo beta da alcatéia Markab, que se controla ao máximo para não deixar transparecer o tremor de medo e dor em seu corpo. A alcatéia Markab, se localiza perto da grande cidade cinza de Londres, o beta havia se afastado dos demais e ido atrás de algumas meninas na cidade, Occisor apenas ficou de olho, o estudando. "Ele é corajoso, saiu sozinho" — pensou enquanto o observava do telhado de uma casa. O beta estava entrando em um beco
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ A ASSASSINA AGORA É UMA FUGITIVA ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ⏞ Doze luas depois ⏟ — O que é isso, Guila? — a voz suave e sem vida de Bloodstain aperta mais uma vez o coração de Guila. Guila têm em mãos uma escova para limpeza dos dentes, seu material é feito com um osso de frango, na ponta do osso estão presos pelos de porco. — É para você melar nesse pó e esfregar com a escova nos dentes — explica estendendo a escova para a mais jovem. O pó dentro do pequeno pote de barro na mão de Guila, é feito com giz e sal. Bloodstain pega a escova e faz como Guila a orientou. Durante esses cinco anos, a menina se tornou mulher. Seus longos cabelos neg
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ UMA NOITE EM UMA CAMA QUENTE ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ "E agora? O que devo fazer?" — Bloodstain se questiona enquanto de longe, em sua forma lupina, observa o vilarejo iluminado pelas lamparinas nortunas. A lua está no seu maior pico, indicando que já é meia noite. Bloodstain volta a sua forma humana e o vento frio b**e com força em seu corpo nu, o fazendo estremecer. Se manter quente é mais fácil quando o corpo está cheio de pelos, o estômago da jovem ronca e ela cruza os braços na frente da barriga. A energia que ela gastou atravessando um país, foi demais, e sua falta de alimentação correta não ajudava nem um pouco, suas pernas não tremem apenas pelo frio, mas pelo cansaço e desnutrição. Se manter é em pé, é quase uma missão impossível. O ar quente solto no suspiro de Bloodstain dançou em um tom branco com o vento frio, ela concentra todas as suas forças nas pernas e começa a se mover indo e