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CICATRIZES QUE MARCAM MAIS DO QUE APENAS A PELE
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O céu da noite escura estava enfeitada com muitas estrelas brilhantes, a lua cheia de cor prateada já dava o ar da graça. E por detrás de uma grande janela, aberta em um dos corredores, tendo a pele iluminada pelo fogo dançante de uma tocha, estava Bloodstain, admirando a lua com olhos brilhantes e um pequeno sorriso, em seu coração, a esperança de tempo melhores a estava acalentando.
"Por favor, grande deusa, peço para que me proteja, e proteja a Guila também" — ela reza em pensamentos para a deusa e continua o caminho segurando o balde com água e uma escova de aço dentro, um pano surrado e rasgado de cor cinza em seu ombro, seus cabelos presos em uma tira fina de pano que ela rasgou do próprio vestido, para que eles não melasse no chão quando se se abaixasse para limpa-lo.
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~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ AGORA SEU NOME É TEMIDO POR TODOS ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ⏞ 𝑄uarenta e oito luas depois ⏟ — Me diga, qual é a sensação de sentir o seu sangue derramar? — questiona e quanto mexe na faca cravada no abdômen de sua presa. A voz grossa de Occisor preenche os tímpanos do licantropo beta da alcatéia Markab, que se controla ao máximo para não deixar transparecer o tremor de medo e dor em seu corpo. A alcatéia Markab, se localiza perto da grande cidade cinza de Londres, o beta havia se afastado dos demais e ido atrás de algumas meninas na cidade, Occisor apenas ficou de olho, o estudando. "Ele é corajoso, saiu sozinho" — pensou enquanto o observava do telhado de uma casa. O beta estava entrando em um beco
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ A ASSASSINA AGORA É UMA FUGITIVA ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ⏞ Doze luas depois ⏟ — O que é isso, Guila? — a voz suave e sem vida de Bloodstain aperta mais uma vez o coração de Guila. Guila têm em mãos uma escova para limpeza dos dentes, seu material é feito com um osso de frango, na ponta do osso estão presos pelos de porco. — É para você melar nesse pó e esfregar com a escova nos dentes — explica estendendo a escova para a mais jovem. O pó dentro do pequeno pote de barro na mão de Guila, é feito com giz e sal. Bloodstain pega a escova e faz como Guila a orientou. Durante esses cinco anos, a menina se tornou mulher. Seus longos cabelos neg
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ UMA NOITE EM UMA CAMA QUENTE ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ "E agora? O que devo fazer?" — Bloodstain se questiona enquanto de longe, em sua forma lupina, observa o vilarejo iluminado pelas lamparinas nortunas. A lua está no seu maior pico, indicando que já é meia noite. Bloodstain volta a sua forma humana e o vento frio b**e com força em seu corpo nu, o fazendo estremecer. Se manter quente é mais fácil quando o corpo está cheio de pelos, o estômago da jovem ronca e ela cruza os braços na frente da barriga. A energia que ela gastou atravessando um país, foi demais, e sua falta de alimentação correta não ajudava nem um pouco, suas pernas não tremem apenas pelo frio, mas pelo cansaço e desnutrição. Se manter é em pé, é quase uma missão impossível. O ar quente solto no suspiro de Bloodstain dançou em um tom branco com o vento frio, ela concentra todas as suas forças nas pernas e começa a se mover indo e
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ UMA CONVERSA DESAGRADÁVEL ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ — Voltamos! — Margareth anuncia entrando na cozinha, Occisor está em pé preparando sua refeição da noite. Carne de porco mal passada com cebola. — Bem vindas — Occisor cumprimenta e Margareth dá um beijo na bochecha dele, logo após ela se senta na mesa. — Como foram as férias? — Maravilhosas — repsonde sorrindo. — Imagino, matou quantos? — Infelizmente, apenas sete. — E Mari? — Catorze — revira os olhos — Ela sempre fica com a melhor parte! Só matei eles porque estavam atrapalhando a passagem! A ação é sempre dela — cruza os braços e faz bico, como se fosse uma criança mimada. A risada de Occisor preenche toda a cozinha, mesmo após cinco anos, Margareth não se contenta com as mortes que já conquistou. A parte do resgate que ela mais odeia é a que sempre fica para ela.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ UMA LADRA QUE NÃO SABE ROUBAR ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Os sons de muitas vozes se misturando entre si despertam Bloodstain do primeiro sono tranquilo que teve em toda a sua vida. Esfrega seus olhos com o dorso de suas mãos e leva alguns segundos até fazer sua visão focar na imagem de dois humanos a sua frente, um macho e uma fêmea. — Ah, então finalmente a vigarista acordou — a fêmea fala e começa a caminhar na direção de Bloodstain, mas Cíntia entra no meio. — Pare com isso, Carla — a voz cansada de Cíntia soa com firmeza. — Você só pode está ficando caduca, sua velha! — a mais nova retruca irritada. — Eu falei, deverias ter a deixando na casa de idosos — o macho cometa e revira os olhos com impaciência. "O que está acontecendo? Quem são eles?" — Bloodstain se questiona enquanto abraça os joelhos se encostando na parede e fecha os olhos com força. A gritaria machuca seu
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ A MARCA SÓ DOI EM UM! ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Uma noite sem estrelas se encontra com um mar de sangue. Um olhar inocente e medrosos de frente a um rancoroso e assassino, como podem ser destinados? A respiração fica cada vez mais rápida, o coração de ambos acelera dentro do peito. Tudo que era frio, parece está queimando ao redor do grande lobo negro, a cada passo que Occisor da para trás, uma dor atingi seu pescoço o obrigando a voltar a forma humana, Bloodstain também sente seu corpo ser forçado a voltar a forma humana, a neve abaixo de suas costas está descongelando. Ao levantar seu olhar para o seu assassino, se depara com um homem nu, seu rosto todo cora, ela nunca tinha visto um homem nu antes, não com todas as partes no lugar e nem tão bonito. Diferente dela, ele é viril e musculoso, enquanto ela é apenas osso e pele. Com o rosto ardendo como brasa ela ergue as mãos para tapa-lo, m
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ COMENDO COM A FAMÍLIA DO COMPANHEIRO ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Occisor sem pestanejar abre a porta de entrada do segundo andar privativo sem se importar com os olhares dos oficiais, e não escuta nenhum som dentro do andar. "Onde elas estão?" — se questiona enquanto adentra a área privativa deles. Sem nenhum cuidado ele tira a garota de seu ombro e a j**a no chão. Bloodstain segura o gemido de dor que tenta lhes escapulir a garganta e massageia suas nádegas. Sem nenhuma vergonha de seu corpo ele caminha até o corredor e vai em direção a terceira porta, que é onde fica o quarto de Margareth, mas desiste de lhes pedir ajuda ao ouvir os gemidos de sua irmã mais velha. "Entendi o porquê dela não ter notado o cheiro diferente aqui dentro" — revira os olhos com o pensamento e retrocede o caminho voltando para a primeira porta do corredor, esse é o quarto de Mari, mas ela não está nele. "Onde ela está q
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ A CAMA DE SEU COMPANHEIRO TAMBÉM É SUA? ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ — Foi a escolha certa — Mari sussurra para si mesma se convencendo que fez o certo, indo em direção ao seu quarto. Já se passaram duas horas desde que o jantar terminou. O odor de Sasha estava muito ardido incomodando o nariz de todos, Mari a ajudou a tomar um banho corretamente. Nas raras vezes em que a menina se limpava em sua antiga moradia, era apenas um pano úmido na intimidade entre suas pernas e axilas. Dentes? Escovou apenas uma única vez, que foi no dia em que fugiu. Mas Mari a deu uma escova apenas para ela usar. O segundo andar da base tem apenas dois banheiros, um fica dentro do quarto de Mari e o outro na última porta do corredor, a primeira a se banhar foi Margareth, Mari decidiu que iria tomar banho junto de Sasha no banheiro do corredor e Occisor ficou por último da fila. Nessa noite, foi a pr