CameronAcordei de repente, meu corpo quente e úmido, sentindo a presença forte de Ragnar ao meu lado. Seu calor irradiava, envolvendo-me completamente. Meu coração acelerou por um momento, mas ao abrir os olhos e vê-lo ali, na forma de lobo, adormecido, senti um misto de tranquilidade e satisfação. A luz suave do amanhecer penetrava pelas cortinas, iluminando seus pelos escuros e brilhantes. Um sorriso surgiu em meus lábios ao perceber como ele havia entrado na minha vida de forma tão inesperada, e como eu permiti que ele permanecesse.
RagnarO cenário diante de mim era devastador, mas o que mais me prendeu a atenção foi Cameron, com fuligem nas mãos e no rosto, resultado de sua busca por pistas entre os escombros. Um misto de raiva e preocupação tomou conta de mim. Ela se colocou em perigo, uma vez mais, sem pensar nas consequên
CameronMeu coração estava apertado, uma sensação de aflição tomando conta de mim enquanto eu tentava processar a mensagem no envelope. O que poderia ter feito para ser acusada de um crime? E por que alguém atacaria pessoas inocentes em meu nome? As perguntas martelavam minha mente, mas não havia tempo para me perder com suposições. A destruição ao meu redor, as vidas em jogo... eu precisava me concentrar em ajudar a alcateia de Ragnar.Caminhei entre os lobos, oferecendo conforto, tentando acalmar o pânico que pairava no ar. Minhas palavras eram firmes, mas meu cérebro não desligava, a dúvida sempre presente. Meus olhos ardiam pela fumaça, mas eu me recusava a parar. Continuava dando instruções, coordenando os esforços de resgate, fazendo o possível para trazer alguma ordem ao caos."Socorro..." ouvi uma voz fina de a
RagnarA raiva fervilhava dentro de mim, misturada com um orgulho silencioso. Cameron tinha se mostrado uma verdadeira Luna, atenta aos detalhes e rápida nas ações. Ela conseguiu capturar esse lobo, algo que meu chefe de segurança e meu beta deveriam ter feito antes que a situação chegasse a esse ponto.
CameronVoltei à cena do incêndio, agora já controlado e sem as pessoas ao redor. A fumaça ainda pairava no ar, misturando-se com a fuligem que irritava meu olfato apurado e fazia meus olhos arderem. Mesmo assim, não me permiti desistir. Cada detalhe, cada pedaço de escombro, tudo precisava ser examinado
CameronMallory e eu subimos as escadas em silêncio, mas havia algo no ar que me deixava inquieta. Minha irmã parecia estar tensa, e isso não passava despercebido. Quando chegamos ao quarto, a atmosfera entre nós estava carregada de uma tensão que eu não entendia."Você está bem, Lory?" perguntei, tentando quebrar o silêncio, mas o rosto dela permaneceu fechado, como se estivesse escondendo algo.Eu me transformei de volta em minha forma humana e fui para o banheiro. Mallory me seguiu e ficou encostada na pia, observando-me em silêncio, seus olhos fixos em mim enquanto eu ligava o chuveiro."O que o pai queria com você?" perguntei, tentando manter a conversa leve, mas havia algo na maneira como ela se comportava que me deixava alerta. "Não conversamos mais depois que eles se foram.""Nada de mais," respondeu ela, dando de ombros. "Só aquelas instruções básicas de como devo me comportar na casa do Alfa Supremo."Dei uma risada, mas era claro que não estava realmente achando graça. Mallo
RagnarA pergunta de Cameron ecoava em minha mente, uma sombra que eu não conseguia dissipar. Enquanto minhas mãos tocavam seu rosto de forma gentil, vi algo em seus olhos que me deixou ainda mais perturbado. Medos, inseguranças, um reflexo do que eu também sentia. Era como se ambos estivéssemos à beira de um precipício, inseguros sobre o próximo passo. Ela merecia a verdade, mas eu também precisava da dela.“Eu preciso dessa confirmação, Cameron,” minha voz saiu baixa, mas carregada de uma urgência que eu não conseguia disfarçar. “Preciso saber se posso confiar em você.”Ela me olhou nos olhos, sua resposta imediata e firme. “Sim, Ragnar. Você pode confiar em mim.”As palavras dela trouxeram um alívio imediato, mas também acenderam algo dentro de mim que eu vinha reprimindo h&aacut
CameronRagnar me ajudou a caminhar até a sala de TV, seu braço firme me dando o apoio que eu precisava. Ao entrarmos, Eron e Mallory já estavam lá, ele animado e ela com um sorriso suave, embora eu notasse que ela estava um pouco mais afastada de mim do que eu gostaria.Elara, sempre atenciosa, chegou com um balde enorme de pipoca, entregando-o para nós com um sorriso caloroso. "Aproveitem o filme," disse ela antes de se retirar.Ragnar me ajudou a me sentar no sofá, e logo em seguida se acomodou ao meu lado. Ele esticou o braço no encosto do sofá, e eu, quase instintivamente, deixei minha cabeça descansar em seu ombro. Era um gesto simples, mas cheio de significado para mim. Eron se sentou ao meu outro lado, enquanto Mallory ficou ao lado dele, um pouco distante, e essa distância, pesou em meu coração.O filme começou, uma das animações clássic