Ragnar
Respirei fundo, tentando acalmar meu lobo antes de sair do quarto. A intensidade do que aconteceu agora pouco ainda pulsava em mim, e o desejo por Cameron era algo que eu precisava controlar, pelo menos por enquanto. Eu sabia que nossa conversa estava longe de terminar, mas eu não queria assustá-la ou forçá-la a nada.
Dei um passo em direção à porta, mas algo me impediu. Olhei para Cameron, ainda sentada na cama, seus olhos brilhando com a mesma intensidade que eu sentia dentro de mim. Não consegui resistir. Caminhei até ela, inclinando-me para lhe dar um beijo suave, um toque leve que transmitisse a mistura de sentimentos que borbulhava em meu peito.
"Temos muito o que conversar, Cameron," murmurei contra seus lábios antes de me afastar.
Ela assentiu levemente, e eu saí do quarto, deixando o desejo queimar em silêncio. Ao sair, encontrei as crian&cc
CameronObservei Ragnar sair e senti uma onda de emoções me inundar. A forma como ele me olhava, o toque dele, tudo mexia profundamente comigo. Eu sabia que ele estava lutando contra os próprios instintos, tentando manter o controle, e isso me afetava mais do que eu gostaria de admitir. Enquanto ele se afastava, uma parte de
RagnarO caos na sede era quase palpável assim que cheguei. A tensão no ar, os murmúrios dos lobos trocando informações em voz baixa, tudo indicava que algo estava errado. Meu lobo estava inquieto, como se sentisse o perigo rondando, pronto para atacar a qualquer momento. Caminhei pelos corredores com passos firmes, deixando que a presença impusesse respeito e ordem. Eu precisava de respostas, e rápido.Ao entrar na sala de monitoramento, encontrei Max, focado em algumas filmagens. O brilho das telas refletia em seu rosto concentrado, mas percebi de imediato que algo mais sério tinha acontecido. "Me passe as informações, Max." exigi, a impaciência evidente na minha voz.Max levantou os olhos para mim, sua expressão séria. "Supremo, os três lobos errantes apareceram novamente. Mas desta vez, eles não estavam sozinhos. Mais dois lobos se juntaram a eles. As coisa
RagnarEnquanto Jordan falava, as peças começaram a se encaixar na minha mente, criando um quadro mais sinistro do que eu imaginava. Tayrus. O maldito estava mais envolvido nisso do que eu ou Cameron jamais poderíamos ter pensado. Quanto mais Jordan explicava, mais claro ficava que Tayrus não era apenas um lobo rebeld
CameronEstava em casa, sentada no sofá da sala, com Mallory ao meu lado, enquanto ela falava animadamente sobre a suposta festa que estávamos planejando. Seu entusiasmo era contagiante, mas eu ainda estava processando tudo o que isso significava. A ideia de uma grande festa, com todas as nossas famílias reunidas, era ao mesmo tempo excitante e um pouco assustadora, especialmente considerando tudo o que estava acontecendo na minha vida com Ragnar."Estou pensando em uma decoração incrível, sabe? Com cores vibrantes, algo que realmente celebre nossos 23 anos! E a música, oh, tem que ser algo que faça todo mundo querer dançar!" Mallory estava empolgada, seus olhos brilhando com todas as ideias que ela tinha."Calma, Lory, uma coisa de cada vez," falei, rindo da energia dela. "Ainda nem decidimos onde vai ser.""Eu sei, mas é tão emocionante! Vou ligar para Astoria,
CameronEstava na entrada da casa, observando o carro que aguardava para levar meus pais e Libby de volta ao Oeste. Cada minuto que passava parecia um golpe no meu coração, a saudade já se instalando antes mesmo de eles partirem. Mallory estava ao meu lado, ainda animada com a ideia de ficar mais alguns dias, conversando com
RagnarO beijo suave e o carinho de Cameron mexeram comigo de uma forma que eu não esperava. Ver suas lágrimas e sentir sua dor na despedida de sua família fez algo dentro de mim se remexer. Eu me importava com ela, mais do que queria admitir, mas as dúvidas continuavam a me atormentar. Tayrus. O maldito lobo continuava a rondar meus pensamentos como uma sombra, e eu não conseguia afastar a ideia de que Cameron poderia estar envolvida, mesmo que inconscientemente, em seus esquemas.Dentro da casa, Cameron chamou por Mallory, tentando manter o clima leve, mas a irmã evitou, alegando dor de cabeça e dizendo que precisava se deitar. Percebi o quanto isso magoou Cameron, a expressão no rosto dela mudou instantaneamente. Seus olhos buscaram os meus, cheios de perguntas."Você sabe de alguma coisa, Ragnar?" ela perguntou, tentando esconder a mágoa na voz. "Estávamos conversando, e então meu pai chegou e pediu para falar com ela. Depois disso, ela ficou assim."Fingi não saber de nada. "Talv
CameronA tensão entre nós era quase palpável. Ragnar me olhava de uma forma diferente, como se estivesse tentando decifrar algo que eu não conseguia compreender. Eu sentia que havia algo errado, algo que ele não estava me contando, e isso me deixava inquieta. Havia uma distância crescente entre nós, mesmo quando estávamos próximos, e eu não sabia como abordar o assunto.Quando começamos a falar sobre os lobos errantes, tentei manter o foco. "Quais pistas vocês estão seguindo? O envolvimento de Irina é algo preocupante?" perguntei, tentando esconder a insegurança na minha voz.Ragnar respondeu, a voz firme, mas com uma sombra de preocupação. "Houve furtos e confusões, mas o mais estranho é que não há rastros. É como se eles simplesmente desaparecessem."Algo naquela descrição me pareceu familiar, e minha mente começou a puxar memórias que eu preferia deixar enterradas. "Isso só aconteceu uma vez em minha alcateia," murmurei, mais para mim mesma do que para ele. "Quando Zayn foi morto
CameronEu observei Ragnar se afastar, indo até o aparador para pegar uma bebida, enquanto eu tentava me recompor. A intensidade da nossa conversa ainda ressoava dentro de mim, mas eu precisava me focar em outra coisa, algo que não envolvesse a pressão crescente entre nós. Resolvi deixar as muletas de lado, colocando o pé ligeiramente no chão, sentindo uma leve dor, mas nada que eu não pudesse suportar. Com cuidado, comecei a me aproximar dele, decidida a pegar algo para mim também.Ragnar me observou enquanto eu avançava, e o olhar interrogativo em seus olhos me fez sorrir. "Você deveria tentar andar com essas muletas para entender como é horrível," brinquei, esperando que ele achasse graça.Ele sorriu de lado, aquele sorriso que fazia meu coração bater mais rápido. "Imagino que não seja nada fácil, mas parece que você está se saindo muito bem."Revirei os olhos, mas com um sorriso nos lábios. "Estou pensando em me transformar em loba para ver se acelero a cicatrização," falei, meio