233. O santuário da bruxa

Ragnar

Paramos em frente a um portão de ferro imponente, que parecia ter enfrentado os desgastes de décadas. A pintura estava desgastada, com ferrugem marcando as bordas, dando-lhe um ar de abandono. O som do vento era abafado pelas árvores altas e densas que cercavam o local. A cidade, que ficava a duas horas de Seattle, parecia distante de tudo, e o silêncio ao redor era inquietante. Meus instintos estavam em alerta total, cada detalhe daquele lugar parecia sussurrar que algo estava fora do normal.

Ben parou o carro na portaria e, com uma voz calma, se identificou. O portão rangeu pesadamente ao se abrir, como se relutasse em nos deixar passar, e senti meu lobo rosnar em alerta. Assim que cruzamos o portão, entramos em um caminho de pedras e cascalho, que serpenteava por entre árvores que formavam uma sombra quase completa sobre nós.

No fundo da propriedade, surgiu uma casa enorme, velha,

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