CameronDesci as escadas às sete da manhã, ainda sentindo o resquício da madrugada no meu corpo. Eron continuava dormindo profundamente, algo que me deu certo alívio. Sabia que ele precisava descansar, especialmente com tudo o que estava acontecendo ao nosso redor. Quando entrei na cozinha, encontrei minha mãe, Celine, ocupada com Ravenna e Rubi. O aroma familiar de café fresco preenchia o ar, uma sensação de conforto em meio à tensão que pairava sobre nós.Joguei-me na bancada, suspirando enquanto deixava o cansaço se apoderar de mim. Minha mãe, sempre perceptiva, veio até mim e beijou minha testa com aquele carinho maternal que sempre foi capaz de me acalmar.“Dormiu bem, querida?” ela perguntou, a preocupação evidente na sua voz.“Sim... mais ou menos,” admiti, um sorriso cansado surgindo em meus l&aac
RagnarAssim que o jato pousou no Sul, eu já estava no modo de batalha. O peso da responsabilidade, a tensão latente no ar, tudo indicava que aquele dia não seria fácil. Gabriel, sempre eficiente, estava ao meu lado antes mesmo de eu sair da aeronave, com um olhar que me dizia que as notícias não eram boas."Tayrus foi visto," ele começou, direto ao ponto. "Ben já colocou todos os seus rastreadores atrás dele."Rosnei baixo, o som reverberando no hangar enquanto absorvia a informação. "Mande nossos homens fazerem o mesmo. Não quero um único lugar sem cobertura. Quero esse lobo preso antes do anoitecer." Minhas palavras eram mais do que uma ordem; eram uma promessa. Minha postura era dura, inflexível, o poder que emanava de mim fazia os lobos ao redor se curvarem instintivamente. Meu lobo estava à beira do descontrole, a raiva correndo solta e
CameronEu sabia que o que Ragnar estava fazendo agora era mais importante do que o nosso reencontro. Havia um perigo real à espreita, e a segurança de todos dependia de como eles lidariam com Tayrus. Então, por que eu e minha loba estávamos tão chateadas?A sala estava cheia de conversas nervosas enquanto os Alfas e seus líderes discutiam o plano de captura. Minhas irmãs, Astoria e Mallory, estavam vi
Cameron"Ragnar..." minha voz saiu manhosa, quando ele desceu até meu centro ainda coberto pelas roupas. Seu olhar estava em chamas, o que me incendiava ainda mais."Ah Luna, como eu sonhei com você todos esses dias." sua boca correu pela parte interna da minha coxa, me deixando ainda mais ansiosa para o que faríamos. CameronRagnar manteve seus olhos nos meus por um longo momento, como se estivesse gravando cada detalhe do meu rosto em sua memória. Sua mão deslizou suavemente pelo meu rosto, seus dedos acariciando minha pele com uma ternura que contrastava com a intensidade de antes. Eu me inclinei contra o toque, fechando os olhos por um breve instante, saboreando a sensação de segurança e pertencimento que ele me proporcionava.“Você está bem?” Ele perguntou, sua voz agora mais suave, carregada de preocupação e carinho. Era como se ele precisasse de confirmação, como se quisesse ter certeza de que eu estava tão em paz quanto ele parecia estar.Abri os olhos e o encarei, vendo a sinceridade em sua expressão. "Sim, estou muito bem," respondi, minha voz suave, mas cheia de convicção. "Melhor do que imaginava."Ele sorriu, aquele sorriso raro e genuí122. Cumplicidade
RagnarEstava impactado. Depois de tudo que aconteceu entre nós, havia algo novo e incontrolável se alastrando pelo meu peito. Eu sabia que estar com Cameron seria intenso, mas não imaginava que meu desejo por ela me consumiria a um ponto em que eu não conseguiria resistir. Em minha mente, a primeira vez seria diferente, mais planejad
CameronCaminhei até minha família, ainda sentindo o calor do constrangimento em cada passo. Minha postura estava rígida, tentando manter a compostura enquanto me sentava ao lado de Astoria. Ela, claro, estava rindo de mim, seus olhos brilhando com aquela mistura de diversão e curiosidade que só uma irmã pode ter. Eu a empurrei de leve, tentando afastar a vergonha que ainda me queimava por dentro."Pare com i
RagnarJordan me chamou para conversar, e sabia que essa conversa era inevitável. Ben nos acompanhou, e juntos nos dirigimos para uma sala ao lado, onde uma enorme cristaleira dominava uma das paredes. O ambiente tinha uma atmosfera pesada, como se o próprio espaço entendesse a seriedade do que estava prestes a ser discutido. Ben, com aquele olhar sempre astuto, foi até a cristaleira e começou a servir as bebidas. Escolheu um bourbon, forte e encorpado, o tipo de bebida que queima na garganta e acalma os nervos.
Último capítulo