Cameron
"Ragnar..." minha voz saiu manhosa, quando ele desceu até meu centro ainda coberto pelas roupas. Seu olhar estava em chamas, o que me incendiava ainda mais.
"Ah Luna, como eu sonhei com você todos esses dias." sua boca correu pela parte interna da minha coxa, me deixando ainda mais ansiosa para o que faríamos.
CameronRagnar manteve seus olhos nos meus por um longo momento, como se estivesse gravando cada detalhe do meu rosto em sua memória. Sua mão deslizou suavemente pelo meu rosto, seus dedos acariciando minha pele com uma ternura que contrastava com a intensidade de antes. Eu me inclinei contra o toque, fechando os olhos por um breve instante, saboreando a sensação de segurança e pertencimento que ele me proporcionava.“Você está bem?” Ele perguntou, sua voz agora mais suave, carregada de preocupação e carinho. Era como se ele precisasse de confirmação, como se quisesse ter certeza de que eu estava tão em paz quanto ele parecia estar.Abri os olhos e o encarei, vendo a sinceridade em sua expressão. "Sim, estou muito bem," respondi, minha voz suave, mas cheia de convicção. "Melhor do que imaginava."Ele sorriu, aquele sorriso raro e genuí
RagnarEstava impactado. Depois de tudo que aconteceu entre nós, havia algo novo e incontrolável se alastrando pelo meu peito. Eu sabia que estar com Cameron seria intenso, mas não imaginava que meu desejo por ela me consumiria a um ponto em que eu não conseguiria resistir. Em minha mente, a primeira vez seria diferente, mais planejad
CameronCaminhei até minha família, ainda sentindo o calor do constrangimento em cada passo. Minha postura estava rígida, tentando manter a compostura enquanto me sentava ao lado de Astoria. Ela, claro, estava rindo de mim, seus olhos brilhando com aquela mistura de diversão e curiosidade que só uma irmã pode ter. Eu a empurrei de leve, tentando afastar a vergonha que ainda me queimava por dentro."Pare com i
RagnarJordan me chamou para conversar, e sabia que essa conversa era inevitável. Ben nos acompanhou, e juntos nos dirigimos para uma sala ao lado, onde uma enorme cristaleira dominava uma das paredes. O ambiente tinha uma atmosfera pesada, como se o próprio espaço entendesse a seriedade do que estava prestes a ser discutido. Ben, com aquele olhar sempre astuto, foi até a cristaleira e começou a servir as bebidas. Escolheu um bourbon, forte e encorpado, o tipo de bebida que queima na garganta e acalma os nervos.
CameronEu me aproximei de Ragnar, tentando prever sua reação, mas tudo que recebi foi um sorriso contido, quase enigmático. Ele me observava com um olhar curioso, como se estivesse lendo cada um dos meus pensamentos. Minha mente fervilhava de perguntas, principalmente sobre o que meu pai e meu irmão tinham falado com ele, mas antes que eu pudesse abrir a boca, Ragnar soltou uma risada baixa, virando-me de volta para onde minha família estava reunida.Ele pousou as mãos em meus ombros, o toque quente e reconfortante, e inclinou-se para sussurrar em meu ouvido, sua voz baixa e suave. "Depois nós conversamos, Luna. Já chamamos atenção demais por um dia."A maneira como ele falava, como se fosse um segredo entre nós, me fez concordar, embora eu ainda estivesse ligeiramente desconfortável. Mesmo assim, o peso de suas mãos era um acalento, uma promessa silencio
RagnarEu sentia a mudança no ar. A leveza que antes preenchia o ambiente parecia ter se dissipado, substituída por uma tensão sutil, quase imperceptível, mas presente. Era como se todos estivessem fingindo normalidade, tentando ignorar o peso das circunstâncias. Terminei de dar as ordens a Gabriel, mantendo meu tom firme e autoritário, mas não pude evitar que minha atenção fosse desviada para Cameron. Ela parecia tensa, distante, o que fez meu lobo ficar inquieto.Caminhei em direção a ela, observando cada detalhe de sua expressão. Quando me aproximei, abaixei a cabeça até seu ouvido e sussurrei, minha voz baixa e suave. "Eu sei que você ouviu a nossa conversa.""Sabe?" seus olhos se arregalaram e segurei sua cintura. "Você não teria me contado o que está acontecendo, teria?" neguei e ela ficou emburrada."Não
CameronÀ tarde, todos pareciam ter esquecido o que aconteceu mais cedo, para minha sorte. Com os problemas das alcateias, papai, Ben e Ragnar se trancaram no escritório, dando suporte aos alfas das alcateias atacadas. Mallory, sempre cheia de ideias, nos chamou para a sala, alegando que precisávamos preparar a lista para o aniversário, mas Astoria e eu sabíamos a verdade."Precisamos comprar alguma coisa, nem que seja para enganá-los," disse Astoria, girando uma caneta entre os dedos, com um ar de tédio evidente.Mallory, deitada no sofá com um sorriso travesso, respondeu: "Vou pedir tudo pela internet e mandar entregar em aqui em casa. Nem precisamos sair para fazer isso."Levantei as sobrancelhas, surpresa. "Desde quando você se tornou essa pessoa cheia de planos infalíveis?"Ela riu, e seus olhos brilharam com uma malícia que não costumava ver ne
RagnarEu, Ben e Jordan estávamos na sala, conversando sobre trivialidades, quando Celine apareceu na porta, sua expressão carregada de tensão. Imediatamente, tanto eu quanto Ben ficamos alertas, nossos instintos nos dizendo que algo estava errado. Jordan percebeu a mudança no ambiente e se levantou rapidamente, indo ao encontro dela. A troca de olhares entre os dois foi suficiente para confirmar nossas suspeitas, e sem dizer uma palavra, eles deixaram a sala juntos.
Último capítulo