HenryCurioso para saber se era ela mesma que andava de um lado para o outro, levantei da cama, mas antes de eu ir até a porta ela bateu.— Entra, Melissa — falei, observando a porta abrir lentamente. Ela entrou de mansinho.— Deu o horário do seu remédio — disse ela. Olhei para ela, incrédulo.— Sério! — falei, frustrado. Jurava que ela viria falar sobre nós, ou perguntar se eu estava chateado, sei lá. Minha cabeça andava pensando de menos, ou seria demais? Isso não importava; só sei que me frustrou ouvi-la falando sobre o remédio.— Sério por quê? Tem que tomar — ela falou, como se não percebesse o que eu queria.— Eu sei, mas não gosto.— Não tem que gostar, tá bom? É só colocar na boca, tomar água e pronto; não vai fazer mal nenhum.— Envenenou a água por eu te dar trabalho demais? — brinquei, e ela fez careta.— Você é igualzinho à Bárbara, hein. Pare com isso, beba logo — ela me entregou o remédio. Sou chato mesmo, mas acho uma frescura ter que ficar tomando remédio. E outra, es
BarbaraRicardo e eu decidimos ir a um bar para nos distrair. Ao chegar, notei que havia um show ao vivo, o que me agradou bastante. Sentamos em uma das mesas, e reconheci um dos músicos como um velho amigo. Para minha surpresa, avistei Lennon em outra mesa, acompanhado de uma mulher muito bonita. Ele nos viu, e acenei em cumprimento. Lennon se aproximou, sempre simpático e perfumado.— Bárbara, que surpresa — disse ele, beijando meu rosto.— Oi, Lennon. Surpresa estou eu; sempre venho aqui e não sabia que você também frequentava este lugar — respondi, enquanto ele olhava distraído para o palco.— Na verdade, é minha primeira vez aqui. Fui convidado pela minha prima, que veio passar uns dias em São Paulo e já esteve aqui muitas vezes — explicou, voltando-se para Ricardo, que ainda não conhecia.— Ah, meu Deus, que falta de educação a minha. Lennon, este é Ricardo, melhor amigo do meu irmão e meu amigo também. Ricardo, este é Lennon, ex-namorado da Mel. Acho que já ouviu falar do famos
RicardoCaramba, acho que não foi uma boa ideia trazer a Bárbara aqui. Ela está empolgada demais; tentei moderar seu consumo de bebidas, mas, sempre que a Alice me distrai, Bárbara já está com outra garrafa cheia na mão. Tenho uma reunião amanhã com a mãe dela, e Bárbara não quer ir embora de jeito nenhum. O que faço agora?— Nossa, gato, tô louca para beijar a sua boca. — Alice é insistente demais; quanto mais a rejeito, mais ela insiste.— Espera, Alice, quero falar com a Bárbara. — Digo, enquanto ela tenta beijar meu rosto. Além dela, tem outra que não lembro o nome.— Para com isso, Ricardo, está nos evitando a noite toda. — Essa é menos insistente, mas tenta sentar no meu colo.— Acho que vocês já beberam demais. Está na hora de irem embora também. — Digo a elas.— Vamos fazer um programinha a dois.— Não tô afim, Alice, você não faz meu tipo. — Sou direto, esperando que ela desista. Já tentou me beijar, e a outra sentou no meu colo. As pessoas devem estar nos olhando, pensando q
MelissaApós uma noite tranquila, acordei Henry às 6h para que ele tomasse seu remédio. Sussurrei um "bom dia" em seu ouvido para não despertar Mia, que dormia ao seu lado. Ao abrir os olhos, ele viu o comprimido que eu lhe oferecia.— Sério, de novo? Achei que queria me acordar de um jeitinho especial — brincou ele.— Henry, querido, tome o remédio e volte a dormir — respondi com suavidade.— Não quero voltar a dormir, mas se você deitar aqui comigo, será ótimo.— Pare de fazer birra. Preciso ir à loja hoje e já estou no pique para ficar acordada.— A essa hora?— Sim, tenho muito a resolver.— Vou cuidar da Mia, pode ir tranquila. Quer que eu te leve?— Não precisa. Vou cedo para voltar cedo também; acho que o dia rende mais.— Mas precisa acordar tão cedo assim?— Não vou agora.— Então deita aqui comigo. — Ele segurou minha mão e me puxou para deitar ao seu lado.— Olha a força, meça aí.— Desculpa, ainda estou sonolento. Não é à toa que odeio esse remédio. — Ele me abraçou, e eu
MelissaAo chegar em casa, não esperava encontrar a casa tão silenciosa. Apenas um segurança estava presente, e, sem muita familiaridade com ele, não perguntei nada. Subi para o quarto, presumindo que Henry e Mia estivessem lá, já que ele adorava brincar com ela nesse ambiente e costumava liberar Dora para descansar. Ao abrir a porta do quarto de Mia, tudo estava arrumado, sem sinal deles. Fui até o meu quarto e senti o aroma de sabonete, indicando que Henry poderia estar tomando banho. Mas onde estaria Mia? Olhei para o berço vazio e, prestes a chamar por ele, fui surpreendida por braços envolvendo-me por trás, o calor de seu corpo sem camisa ainda úmido do banho.Sua respiração em meu pescoço me transportou para longe; sorri e senti meus pelos se arrepiarem ao ouvir sua voz suave ao pé do ouvido.— Estamos sozinhos, amor. — disse ele, mordiscando o lóbulo da minha orelha. Eu tinha várias perguntas, mas naquele momento minha mente era um turbilhão. Queria sentir o calor de seus braços
HenryPenso que Deus finalmente olhou para o seu filho mais ferrado da Terra. Pela primeira vez, vi uma esperança real. Diante de mim estava Melissa, trazendo a certeza de que terei mais uma chance de conquistá-la. E, desta vez, não vou desperdiçar.Ela estava deslumbrante, mesmo com roupas comuns do dia a dia. É isso que me fascina: no mais simples, ela ainda é a mulher mais perfeita que existe. Encantadora, a mais bela de todas. Nunca me canso de olhar para ela, de admirar cada detalhe de sua beleza. Desde que me recebeu de volta, tenho a certeza de que a amo profundamente e a incerteza de nosso futuro. Amar Melissa desse jeito me torna vulnerável, e o medo de perdê-la me assombra. Mas sei que, se isso acontecer, será apenas por um erro meu.Estou tentando mudar, provando a cada momento que posso ser o homem que ela merece, mesmo sabendo que não sou perfeito. Por ela, enfrento meus próprios demônios. Tudo para ver aquele sorriso que me desarma, o sorriso da mulher que eu amo.Acaric
ContinuaçãoPequenos e arrastados gemidos escapavam de seus lábios enquanto ela devorava minha boca em um beijo delirante e ousado. Melissa mordia meu lábio inferior enquanto suas mãos deslizavam, acariciando meu membro com uma intensidade que me deixava ainda mais louco.— Eu vou te chupar inteira. — Minha voz saiu grave e carregada de desejo. Levantei-me, abrindo suas pernas com firmeza. Um gemido alto escapou dela, seguido de um sorriso malicioso que me deixou ainda mais fascinado. Comecei a traçar um caminho de beijos, explorando seus seios, descendo lentamente por sua barriga até alcançar o centro de sua feminilidade. Lancei-lhe um olhar carregado de malícia antes de prosseguir. Ela estava ofegante, e seu corpo reagia a cada toque meu.Passei a língua suavemente em seu centro, arrancando um arrepio imediato dela. Melissa agarrou a cabeceira da cama, tentando se segurar enquanto eu usava os dedos para criar movimentos circulares delicados. Ela estava tão excitada que seu clitóris
HenryNossa tarde terminou com um bom sono após horas namorando. Sentir o corpo quente de Melissa junto ao meu faz com que eu queira tê-la assim a todo instante. Fiquei alguns minutos velando seu sono, absorvendo a realidade de que isso era mesmo real. Sim, ela está aqui, nos meus braços, deitada em meu peito. Há um tempo, achei que isso fosse impossível de acontecer. E seria, se eu tivesse continuado o mesmo idiota de antes. Jamais teria uma nova chance com ela sendo aquele otário.Acariciei seu rosto com cuidado, depositei beijos cheios de carinho em seus lábios enquanto ela dormia tranquila. Melissa parecia exausta, e fazia sentido, já que havia acordado cedo. Enquanto a observava, admirando sua beleza, minha mente vagava pelo futuro. Os planos que tenho com ela não cabem em uma única vida. Seriam necessárias três, talvez mais, para realizar tudo o que desejo ao seu lado: filhos, viagens, momentos felizes. É isso o que quero para nós.Ela se virou para o lado, e eu a abracei, senti