27. Capitulo

Henry

Saí cedo da casa do meu pai e fui direto para o meu apartamento. Lá, troquei de roupa e vesti algo mais despojado. Finalmente, uma trégua do terno. Pelo menos esse benefício eu teria hoje. Peguei meus óculos escuros, já que meus olhos estavam vermelhos demais — resultado de uma noite completamente em claro. Precisava parecer minimamente apresentável para o encontro com Ricardo na concessionária.

Como meu antigo celular havia molhado, peguei um modelo reserva que estava guardado e coloquei meu chip. Assim que liguei o aparelho, fui bombardeado por mensagens. A maioria delas era da minha mãe, incluindo algumas onde ela me xingava de filho desnaturado e irresponsável pelo meu sumiço. Parece que não se pode nem respirar ou ter um momento sozinho sem alguém dramatizar.

Suspirei fundo e liguei para ela. Atendeu rápido.

LIGAÇÃO

— Oi, mãe.

— Irresponsável! — Sua voz saiu falha, carregada de drama. — Isso é o que você é, Henry Stuart. Eu não sei mais o que fazer com você, rapaz. — Ela
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